Minhas Frustrações, Certezas E Meus Sentimentos Incertos

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Quero ressaltar algo que eu não disse na nota: Não há problema algum você não gostar de um (ou mais) personagem da estória, mas isso não pode ser generalizado e você passar a odiar tudo, os rumos/acontecimentos, o livro num todo.
E obrigada pelo carinho que vocês têm com os coadjuvantes - Tória, Kaique e Samu ><

Capítulo dedicado a @LarissaMitchell7 ♥

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- Ai, eu vou chegar atrasada! - Maria disse se levantando subitamente da cama. - Vou acordar o Kaique...

Assenti e tentei despertar os meus olhos que estavam demasiados sonolentos. A noite com Maria Antônia foi ótima. Tudo bem que apenas dormimos, mas não deixou de ser agradável. A algum tempo eu estava dormindo sozinho, a companhia dela foi calorosa. Poder dormir com a minha mão em sua barriga redonda foi uma sensação diferente. Acolher ela em meus braços como eu não fiz na noite em que transamos, foi especial.

Me levantei e procurei meu chinelo, depois fui para o quarto de hóspedes. Kaique já estava sentado na cama, calçando os tênis para ir.

- Vou chegar atrasada. - Maria disse novamente. - Vou acabar sendo demitida.

- Seria bom.

- Não seria nada, Joseph! - ela estava muito irritada.

Sorri e me aproximei.

- Obrigado por ter ficado aqui comigo...

- Por nada. - Maria finalmente desfez a cara zangada e sorriu de volta. - Foi uma noite gostosa. - disse prendendo o cabelo. Concordei e sorri de canto.

- Vou pegar o dinheiro do táxi... - disse dando um passo em direção a porta.

- Não! Nem pensar. - Maria agarrou meu braço. - Eu trabalho justamente pra não ficar pegando dinheiro emprestado.

- Mas é só pra uma passagem, Antônia.

- Eu não quero, Joseph. E nem adianta ir pegar. - disse sem mais brechas para contra argumento.

Depois que Kaique calçou seus sapatos e Maria pegou sua bolsa, os acompanhei até a porta, nem deixar eu acompanhá-los até a portaria, Maria não quis, ela disse que estava na hora de eu ser cuidado e não de cuidar. Eu ri um pouco com isso.

- Tenta ficar em repouso. - Maria disse quando chegamos a porta.

- Depois que eu chegar da escola, eu tento... - sorri.

- Tchau, tio Joseph! Foi muito legal conhecer sua casa.

- Tchau, Ka. Sempre que quiser você pode vir. Da próxima vez, jogamos um pouco de vídeo game. - sorri.

- Tchau. - Maria disse ficando na ponta dos pés para aproximar nossas bocas.

Beijei seus lábios segurando fortemente em sua nuca.

- Cuidado. - dissemos juntos ao final do beijo.

Ela e Kaique tomaram o elevador e eu entrei para o meu apartamento. Voltei para a cama e me deitei. Rapidamente voltei a dormir.

(...)

Acordei por volta das 9 horas e permaneci na cama disperso em meus pensamentos. Em um momento eles estavam em Maria e relembrava nossa noite juntos, que em primeiro momento dormimos com os corpos encaixados, mas depois ela se desfez dessa posição e afundou seu rosto em meu pescoço, enquanto sua mão acariciava meu peito até pegar no sono novamente. Santoro que sempre gostou de dormir de "conchinha", porque se sentia segura e acolhida, mas também por motivos "sexuais".

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