Lingerie Super Sexy

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Olá, vidas!
Quero dizer que este vai ser um super capítulo, com muitos acontecimentos e passagem de dias. Vai conter também o terceiro "hot" do livro. Espero que gostem.
Estamos nos capítulos finais!!


Por Maria Antônia*

Quando deixei minha outra filha no hospital, pensei que não poderia ser feliz, estaria sendo egoísta e má, mas era evidente que eu não seria assim, se eu me colocasse para baixo, iria ignorar minha outra bebê. Dois presentes de uma vez só, eu não tinha do que reclamar, só me sentir abençoada, principalmente por essas meninas terem um pai espetacular.

Joseph e eu perdemos o controle das coisas de início, nos afastamos, discutimos - mesmo que rapidamente. Fui uma tola, ele queria me ajudar e eu nem ao menos o ensinei a trocar uma fralda. Eu tinha facilidade com os cuidados com a Helen, pois quando tinha só doze anos, fui como uma mãe para Kaique.

Além da avó materna, minhas filhas mas principalmente a Hele recebi muito carinho dos avós paternos, do pai do Joseph principalmente. Cameron também estava orgulhosa porém tentava aparentar menos derretida. E sobre o filho único deles, acho que foi feito exatamente para mim, eu poderia ter feito de tudo na minha vida, mas se eu não entrasse na escola com entuito de aprender a tocar algum instrumento, tenho certeza de que não seria feliz como estava.

- Você está ouvindo? - perguntei a Joseph mostrando a babá-eletrônica.

Ele sorriu e me deu um selinho antes de se levantar. Foi sozinho para o quarto ao lado, das nossas filhas. Como tinha passado alguns dias desde que eu comecei a ensina-lo as artimanhas para cuidar de um bebê, confio plenamente que é capaz, quando estou exausta ou dormindo, ele que vai cuidar da nossa neném. E as vezes eu nem preciso amamentar, porque temos do meu leite guardado na geladeira.

Me levantei da cama e fui para o banheiro. Era um dia feliz, pois a felicidade desde que acordei deu uma festa em meu peito, era o dia que minha outra filha estaria em casa. Os nove dias que Hayley ficou no hospital, foram tristes para mim, no entanto ela escolheu um dia especial para estar completamente saudável e poder voltar para casa. Dia 24 de dezembro, doze dias depois do seu nascimento e o da sua irmã dois minutos mais velha.

Depois que escovei os dentes, fui direto para o quarto que Joseph e nossa filha estavam. Teria ido no de Kaique primeiro, mas ele tinha passado a noite com minha mãe. Um assunto que me deixava receosa, minha mãe estava diferente sim, estava tentando me acostumar com seu apoio e carinho, mas não estava pronta para lhe entregar Kaique.

- Como ela está? - perguntei a Joseph, me aproximando do berço.

- Com sono. - sorriu. - Não era nada, só tinha acordado.

Assenti e o abracei por trás. Ficamos assistindo nossa pequena, completamente bobos de amor.

- Hoje vai ser um dos dias mais felizes da nossa vida. - comentei.

Nós fomos para o banheiro e tomamos um banho juntos. Deixamos a porta aberta, pois só a gente estava na casa, e a babá-eletrônica em cima da bancada de mármore.

Algumas vezes quando me olhei nua, estranhei minha barriga redonda não estar ali, estava totalmente acostumada com sua presença e peso, e viciada em ficar acariciando. O lado bom é que eu já tinha perdido alguns quilos. O lado ruim é que eu ainda não podia ter relações com Joseph do jeito que eu queria. Mas não ficávamos somente em beijos, as vezes as carícias na madrugada ficavam bem quentes. Não podíamos transar, mas eu podia tocar seu corpo, apertar, beijar... e ele com restrições mas também podia fazer o mesmo.

Depois do banho, nos arrumamos para a tarde em família que íamos ter. Enquanto tomávamos café, esperamos nossos convidados, amigos e familiares. Victória e Samuel eram os escolhidos para ir no hospital com Joseph.

Duas VidasOnde histórias criam vida. Descubra agora