Carrinho para gêmeas

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Gente, só quero explicitar que eu não escrevo esse livro sozinha, talvez vocês não tenham percebido, mas na capa não tem apenas o meu username, mas também o da minha amiga ANA FLÁVIA (Flavs99), ela escreve trechos e até mesmo capítulos, por isso há uma diferença de escrita de vez em quando, porque ela escreve de forma mais "culta/detalhada". Esse capítulo mesmo, foi ela que escreveu e ficou demais!

Mandem beijos a ela nos comentários! XD ♥

*Capítulo especial*

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Por Victória*

Eram 10:00 horas da manhã e eu já havia acordado á um bom tempo, mas sempre me sento na cama com o meu violão apenas pra tocar notas avulsas ou fico deitada fitando o teto e pensando no futuro, desta vez decidi que iria mais cedo ajudar os meus pais na padaria da família, peguei meu celular e respondi as mensagens da Maria, tomei um banho rápido e vesti algo simples como uma calça jeans e uma regata preta, antes de realmente sair me sentei na sala para comer o sanduíche que havia acabado de fazer. A TV estava ligada e passava um comercial sobre fraldas.

- Isso sempre vai me lembrar a Maria! - disse sozinha deixando um sorriso bobo escapar.

Desliguei a TV, coloquei meus tênis e por fim meu celular e fone de ouvido, conferi se de fato tranquei as portas e saí.

Em muitas das vezes em que eu tinha de caminhar eu me arrependia das aulas de Educação Fisíca que nunca fiz, mesmo que fosse uma caminhada de 10 minutos como esta que faço agora. O único ponto positivo era poder ouvir música já que na padaria não era possível, minha mãe repetia centena de vezes a mesma frase "Espere até a idade chegar e ficará surda" , talvez isso tenha fundamento mais ainda tenho muito tempo até que de fato eu fique velha, prefiro viver o agora do meu jeito, de um jeito que eu não vá me arrepender, talvez seja essa a razão para que eu pense mil vezes antes de fazer algo.

Assim que cheguei minha mãe atendia uma moça e eu apenas acenei e entrei para ir falar com o meu pai.

- Está ocupado? - perguntei chamando atenção dele após duas batidas na porta.

- Sempre estou, vem cá me ajudar ou hoje você vai atender? - me perguntou sem desviar o olhar das formas que guardava.

- Acho que vou atender, prometo que amanhã eu te ajudo aqui e literalmente coloco a mão na massa.

- Tudo bem, então.

- Você veio cedo hoje Victória, pensei que só vinhesse pra cá depois do meio dia.- minha mãe disse entrando na cozinha.

- Eu decidi vir mais cedo.

- E a Maria? Como ela está? Faz dois dias que não vejo essa maluquinha. - me perguntou.

- Ela está bem. - respondi me lembrando dos bebês do comercial - Mãe, acho quero dar um presente pra Maria, sabe eu sou madrinha das filhas dela e ela ficaria muito feliz com isso.

- Seria ótimo, mas o que quer dar? - perguntou já indo em direção ao balcão de atendimento.

- Bom... - parei pra pensar e logo me lembrei de algo - Uma vez eu vi a Maria pesquisando carrinhos de bebês, e pelo que eu me recordo ela gostou de um em especial... - fui atrás dela.

- Quem sabe você não o encontra aqui pela cidade. - me olhou e voltou á seus afazeres.

Ficamos em silêncio, eu fui organizar as encomendas.

- Por que você e o padrinho não fazem essa surpresa em conjunto pra Maria? Você me disse que ele também é amigo dela, a surpresa seria ainda maior. - me entregou alguns papéis com anotações.

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