Louis Tomlinson (2011)
Eu tinha três dias para matar aquela garota, ela era tão linda, tão sorridente e de bem com a vida.
Não era justo eu acabar com a vida dela. Ela não merecia isso. Mas a minha mãe também não merecia morrer.
Pensando assim, resolvi comprar uma arma e um silenciador, esperei a oportunidade.
No terceiro dia, a garota saiu de casa durante a madrugada para sair com o namorado.
Eu os segui, e vi que eles pararam em uma livraria, depois que saíram de lá, entraram no carro e saíram, eu os segui de moto.
Paramos em uma mata, típico de casais apaixonados, fui até o carro e pelo retrovisor vi o garoto a beijando.
O vidro do carro estava meio aberto coloquei a arma pelo espaço, só então o casal me notou a garoto se virou e eu o atingi com as costas da arma logo acima da cabeça e ele caiu desacordado.
Gemma começou a gritar no banco ao lado, ela abriu a porta e saiu correndo.
Eu a segui, ela era rápida mas consegui alcançá-la, a puxei pelo cabelo e a joguei contra uma árvore.
Ela se batia e aquilo estava ficando cada vez mais difícil, ela me dava vários chutes e arranhões. Por sorte estava de jaqueta.
Ela me deu um saco no rosto e eu acabei caindo e derrubei a arma.
A peguei novamente e vi que Gemma estava correndo, me levantei, apontei a arma para ela, e apertei o gatilho.
Tiro certeiro. Ela caiu logo em seguida no chão, larguei a arma e minhas pernas bambearam, cai de joelhos no chão.
Comecei a chorar, eu realmente tinha feito aquilo, realmente matei uma garota inocente como ela.
Meu peito começou a arder e as lágrimas só aumentavam. Olhei para minha frente e lá estava Ermanno olhando para mim com um sorriso no rosto.
- Eu a matei, e agora o que acontece? - perguntei desesperado.
- Agora o jogo começa!
Foi tudo o que ele disse, antes de desaparecer no ar.
- O que eu fiz? - perguntei para mim mesmo.
Depois de algum tempo ouvi o barulho da sirene da policia e resolvi correr.
Corri por horas, joguei a arma em um rio qualquer e voltei para casa, comecei a me sentir tonto.
E fui tentar me sentar no sofá, mas acabei desmaiando antes de chegar lá.
***Acordei no outro dia, com a cabeça explodindo. Doía demais, era insuportável.
Me levantei dali, e fui para o banheiro, tomei um banho e tentei tirar da minha cabeça o que aconteceu ontem.
Por incrível que pareça, eu sentia como se tudo aquilo tivesse sido um pesadelo. Era muito irreal para ser real.
Me arrumei e sai para o hospital, afinal a trato era de que se eu matasse a garota, minha mãe seria salva. Certo?
Mas quando cheguei no hospital e fui para a cama da minha mãe no UTI não encontrei ninguém, pensei que tivessem a levado para os quartos já que ela estava melhor.
Chamei o médico que estava cuidando dela e ele me olhou com um olhar entristecido.
- Doutor, em qual quarto minha mãe está?
- Louis que bom que você veio, mas a sua mãe não está em nenhum dos quartos.
- Como assim? Vocês não podiam ter deixado ela sair sozinha daqui. Ela ainda está se recuperando.
- Louis, sua mãe não saiu daqui?
- Como não? Doutor, cadê a minha mãe? - perguntei já irritado.
- Sua mãe faleceu, ontem à noite Louis. Meus pêsames!
Meus olhos se encheram de água, e eu comecei a tremer.
- Não, não! A minha mãe tá viva! Eu sei que ela tá! Eu sei! Cadê ela? Cadê?
- Louis eu sei que é difícil, mas você precisa se acalmar.
- Eu não vou me acalmar! Eu quero minha mãe! Cadê ela? - já estava gritando
- Cadê elaaaa? - vendo que não tinha reposta dele, comecei a correr pelo hospital, empurrando todos a minha frente.
Eu abria todas as portas, e gritava pela minha mãe.
- Cadê ela? Cadê? Mãããeee!!! Cadê você? - eu já estava em pânico.
Alguns enfermeiros me seguraram e eu me batia no braço deles, ainda gritando pela minha mãe.
Algumas pessoas olhavam para mim com o olhar assustado.
Eu não me importava com ninguém, eu queira minha mãe.
Era um trato, onde ela estava, ela tinha que estar viva, eu matei a Gemma. Eu tinha certeza.
Um dos enfermeiros enfiou uma injeção no meu braço e eu comecei a me sentir fraco.
Tudo se apagou.
***Quando acordei estava em um quarto e havia uma mulher me olhando com um olhar intrigado.
- Oi, quem é você?- perguntei.
- O que aconteceu com seus olhos? - ela perguntou.
- Como assim? Não aconteceu nada, por que?
- Ele estavam pretos à horas atrás, quando você estava gritando, eles estavam sem pupila, totalmente pretos, como se você estivesse possuído ou algo assim.
Eu fiquei parado olhando para a mulher.
- E agora com estão?
- Normais. Eu conheço pessoas como o senhor, minha mãe era espírita, já vi pessoas assim.
- Então o que é isso?
- Possessão ou magia negra.
- Magia negra? Como assim?
- Alguém que conhece o senhor, jogou sobre você uma maldição ou feitiçaria.
Me lembrei do velho Ermanno, o que será que ele havia feito comigo.
- Você sabe o que eu devo fazer agora? - perguntei já temendo a resposta.
- Eu nunca vi ninguém ser liberto de algo assim. Mas você pode tentar procurar a pessoa que fez isso com você, caso você a conheça.
- Eu conheço sim!
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Dark Angel - Larry Stylinson
FanfictionVocê está com medo ? Não, porque ? Porque você deveria ter .... Alguns segredos são muito bem escondidos, por muito tempo, mas nada dura pra sempre, até mesmo o coração mais frio pode derreter - Larry Stylinson