Olhe para os lados

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N/A: Olá Terráqueos! Mais um cap. Espero que gostem! Curtam e cometem, para que eu saiba se vcs estão gostando! Bjss da Bruhh Xo !!!
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Dobrei a carta e guardei no bolso da minha calça, continuava sem entender nada, mas preferi guardar aquilo, só por precaução.

Terminei de lavar a louça e fui para o meu quarto, deitei na cama e fiquei imaginando o que aquilo significava.

Talvez fosse um engano ou algo do tipo, porque aquela mensagem não fazia o menor sentido, afinal, por que eu tinha que fechar os olhos? Quando e porque?

Pensando nisso, acabei pegando no sono.

Acordei ás 8:30, era sábado, mas eu não gostava de acordar muito tarde, e ainda por cima eu tinha que ir para o futebol ás 10:00.

Me levantei, fiz a minha higiene matinal e coloquei o uniforme do futebol e desci para a cozinha.

Minha mãe já estava acordada, preparando o café. Assim que me viu, ela sorriu, me desejou um bom dia, e me avisou de que eu já estava atrasado, pois já eram 9:45.

Peguei uma maçã na fruteira, me despedi da minha mãe e fiz uma nota mental de acordar um pouco mais cedo da próxima vez, se for para demorar mais de 1 hora para me arrumar.

Sai pelas ruas, comendo a minha maçã e ouvindo Dark Horse da Katy Perry nos meus fones de ouvido.

Estava na calçada de uma pequena praça, então resolvi atravessar a rua, quando estava atravessando, completamente distraído, ouvi o som de um carro cantando pneu e automaticamente olhei para o lado.

Foi quando notei que um carro desgovernado estava vindo na minha direção.

Todo meu corpo parou e fiquei paralisado, completamente em choque, enquanto isso o carro estava cada vez mais próximo, quando vi que ele iria me atingir, fechei os olhos com força.

Mas ao contrário do que esperava, senti duas mãos baterem fortemente no meu peito e me arremessarem para traz bruscamente, a pancada foi tão forte que eu cai sobre a grama da praça que estava anteriormente.

Olhei para frente para ver quem havia, me salvado do quase acidente, mas foi aí que percebi, que não havia ninguém ali.

O carro que quase me acertou já tinha passado e eu estava completamente sozinho naquela rua.

Mas eu tinha certeza que alguém tinha me empurrado. Mas quem se a rua estava completamente vazia?

Resolvi não pensar mais nisso, pois já estava atrasado o suficiente para o treino. Então achei melhor esquecer isso, e continuar andando, sem ficar pensando no ocorrido.

Considerei o fato de que talvez eu tenha super-poderes que me fazem sair voando por aí, ou talvez algum tipo de auta-proteção que faz com que eu mesmo me salve em situações de risco, mas também considerei o fato de que nenhuma das opções que pensei, são realmente inteligentes.

Depois que cheguei do treino, tomei um banho e coloquei uma calça jeans e uma blusa de moletom, pois estava frio, sentei com a minha mãe no sofá, e ligamos a TV.

Minha mãe colocou no jornal local, mas eu não estava prestando atenção, por que estava jogando alguns jogos no meu celular.

Mas desviei a atenção do celular para a TV, quando a moça da meteorologia entrou no ar e começou a falar que terminamos uma semana muito chuvosa e que as chuvas começariam ainda hoje á noite.

Foi então que me lembrei do meu vizinho estranho. Já havia me esquecido dele, e daquela ultima vez que ele olhou para mim.

Pensei que talvez seria uma boa idéia, ir até a casa dele e perguntar o porquê dele ter ficado me olhando daquele jeito estranho.

E foi exatamente o que eu fiz, dei uma desculpa qualquer para minha mãe e sai de casa, o vento do lado de fora estava muito forte e gelado, o que indicava que a chuva que viria seria na verdade uma tempestade.

Segui até o fim da rua e parei na frente da casa do "estranho", fiquei olhando para a porta, cogitando a ideia de que talvez minha ideia não tivesse sido assim tão boa.

Mas resolvi tirar esses pensamentos da minha cabeça e seguir em frente, afinal o que aquele homem poderia fazer comigo na rua onde eu moro? Acredito que nada, pelo ao menos assim espero.

Subi os poucos degraus da varanda e fui em direção a campainha, toquei duas vezes.

Esperei alguns minutos e nada, toquei de novo, esperei e nada. Aquilo estava começando a me irritar.

O cara nunca saí de casa, era óbvio que ele estava em casa, só não sei porque não queria me atender.

Toquei novamente e tive a mesma resposta, nada.

Desisti, dei meia volta e segui de volta para casa.

Se hoje vai chover, consequentemente ele irá sair de casa e eu irei tirar satisfações com ele, na hora que ele passar em frente a minha casa.

7:35 da tarde e lá estava eu, na frente da janela, como sempre, olhando para a casa do "estranho".

Ele abriu a porta de casa, saiu e começou a andar pela rua, nesse momento, sai da janela, e desci as escadas de casa, correndo, abri a porta de casa e ao sentir a chuva no meu rosto, coloquei o capuz do moletom.

O "estranho", continuava andando de cabeça baixa, de repente ele parou, deu meia volta e começou a voltar para casa.

Eu fui atrás dele, ele aumentou o passo e tive de correr para alcançá-lo.

- Hey, você! Espera! Eu quero falar com você.

Ele subiu a varanda da casa dele e se virou para mim, o capuz cobria praticamente todo o rosto dele.
Só pude ver sua boca, fina e rosada.

Muito bonita por sinal, pensei em como seria beijar uma boca como aquela, mas me lembrei do fato de que eu nem sequer conhecia o dono daqueles lábios.

Então ele disse, em um tom ríspido e estúpido:

- PELO AO MENOS OLHAR POR ONDE ANDA, TALVEZ NÃO SEJA TÃO RUIM ASSIM!

O que ele quis dizer com isso?

Dark Angel - Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora