Melhor não ver

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N/A: Olá terráqueos! Essa Fic tem alguns mistérios, mas vocês vão entender tudo no final Okey? E comentem, quero saber oq estão achando! Bjss da Bruhh Xo !!!!
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Abri os olhos lentamente tentando me acostumar com a claridade que vinha da janela, minha cabeça ainda latejando um pouco, mas estava suportável.

Me levantei bem devagar e me senti tonto, apoiei as mãos no colchão, e fechei os olhos novamente, esperando a tontura passar, após alguns segundos abri os olhos novamente, e só então olhei para o relógio ao lado da cama. Já era 7:50 da manhã, então conclui que havia perdido o horário da escola.

Me levantei da cama e fui para o banheiro, me olhei no espelho, estava realmente horrível, chegava a ser assustador, parecia que eu tinha sido atropelado duas vezes por um caminhão.

Os olhos inchados e grande bolsas pretas em baixo dos mesmos, o cabelo todo desgrenhado e enroscado, e de complemento estava mais pálido do que o normal, parecia um cosplay de um dos vampiros do crepúsculo.

Dei uma risada, ao me tocar o quão ridícula essa comparação foi, liguei a torneira e lavei o rosto, escovei os dentes, e em seguida sequei a rosto.

Voltei para o quarto, fui até o armário e peguei uma calça de moletom preta e uma blusa do 5sos branca, meias soccers e uma touca para esconder o cabelo, depois de terminar de me arrumar olhei no espelho.
"Nada mal" pensei "Pelo menos não vai assustar ninguém".

Desci e fui para cozinha, estava sozinho, como sempre, pois minha mãe trabalhava a semana toda em um hospital como enfermeira.

Cheguei na cozinha e fui até a geladeira e reparei um bilhete da minha mãe colado ali, então o li.

" Querido Hazza, comprei algumas mudas de plantas, estão nos fundos, pelo que vi vc ñ vai para a escola hj, vi que estava com uma carinha muito cansada e achei melhor não te acordar, por favor, plante as mudas no quintal para mim. Bjss Te amo, Anne Xo "

Minha mãe era realmente muito incrível, eu a amava muito.

Já eram 10:30 da manhã, já havia tomado meu café da manhã e assistido um pouco de TV, resolvi ir plantar as mudas.

Fui para os fundos e vi as mudas em um canto do jardim, então comecei a procurar uma pá, mas não achei, então fui a cozinha e peguei 50 reais em um fundo falso de uma das gavetas da cozinha, minha mãe sempre deixa dinheiro para emergências.

Peguei a chave, coloquei um tênis que estava jogado na porta e sai.

Passei pela porta e segui em direção a loja do senhor Gibson, ele um velho bem estranho e assustador mas era o único da região que vendia esse tipo de material.

A loja não era tão longe, só uns 2 quarteirões de distância.

Enfim cheguei, o local era tão assustador quanto o dono, tudo era muito velho e sujo, parece até uma oficina mecânica abandonada, se é que não é.

Bati a mão na campainha em cima da balcão e esperei um pouco, até que o velho Gibson apareceu, ele me olhou e perguntou:

- Pois não, criança? - odeio que me chamem de criança, mas preferi não retrucar.

- Eu queria uma daquelas pás pequenas, para jardinagem, você teria uma? - perguntei e o velho começou a rir - O que foi? Eu disse algo engraçado ?- perguntei intrigado.

- Você queria? Por que? Não quer mais? - Gibson disse rindo da minha cara.

Já estava ficando com raiva desse velho, pensei em deixar ele falando sozinho e ir embora, mas eu precisava da pá.

- Me desculpe. Eu QUERO uma pá para jardinagem. - disse falsamente calmo.

- Eu tenho sim. - ele falou, olhou para a porta atrás de si e gritou - William! Me traga uma pá pequena! - assustei com o grito repentino do velho.

Mas me assustei ainda mais quando um homem de estatura baixa e uma careta assustadora saiu por entre a porta.

Ele tinha uma cara de "poucos amigos" e sequer me olhou, apenas pegou a pá e jogou na mesa.

- Tá aqui velho retardado! Já mandei parar de gritar! Mas que porra! Eu não sou surdo!

Eu achei engraçado o jeito que ele falou com o velho e soltei uma pequena risada, mas logo me arrependi.

- Tá rindo de que criança? Tenho cara de palhaço? - ele falou raivoso e olhou para mim pela primeira vez.

A sua feição de raiva mudou para uma feição assustada ou surpresa talvez, quando me viu, parecia até que ele tinha medo de mim.

Ele rapidamente desviou os olhos de mim, se virou e voltou para onde estava antes, sumindo na escuridão através da porta.

Eu estava estático, aquele par de olhos fez com que eu me sentisse estranho, meio tonto e enjoado.

Eu conhecia aqueles olhos de algum lugar, só não lembrava de onde.

- Três libras! - a voz de Gibson me tirou do meu transe e então o entreguei o dinheiro, peguei a pá e o troco e sai de lá.

O tempo havia mudado de repente e o céu ameaçava uma tempestade feia. Então sai correndo pelas ruas. O que não ajudou muito, já que a chuva me pegou no caminho.

Enfim cheguei em casa, me sequei, plantei as mudas, tomei um banho e troquei de roupas.

Eram 21:15, a chuva já havia parado, e eu estava na cozinha lavando a louça do jantar, quando alguém bateu na porta, minha mãe que estava na sala atendeu a porta.

Achei estranho não ter ouvido nenhuma voz. Mas continuei lavando a louça.

Até que a minha mãe entrou na cozinha com uma carta nas mãos, e uma feição maliciosa.

- Admiradores secretos, senhor Harry Styles? - ela deixou a carta na mesa, piscou para mim e voltou para a sala.

Eu sequei a mão em um pano de pratos e peguei a carta nas mãos. Tinha o meu nome na frente. Escrito com umas letras meio tortas.

Abri a carta, curioso e sem entender nada.

" SEMPRE QUE POSSÍVEL FECHE OS OLHOS "

Mas o que é isso ?

Dark Angel - Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora