capitulo 21: se conhecendo.

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Pedro: espero que goste de voar?- Ele diz parado do meu lado com as mãos na bermuda.

A: nossa Pedro... Eu...n..- tento falar mais ele não deixa.

Pedro: não tem palavras é eu sei, bom carol tudo isso aqui é do meu pai e é um lugar muito especial pra mim, e espero muito que você tenha gostado sei lá, desculpa to sem jeito.- Ele diz corando, meus Deus ele corou.

A: só que tem um problema Pedro, eu tenho medo de altura.- Digo e olho pra ele, e o mesmo fica sustentando meu olhar, mais responder que é bom nada.

Pedro: ah, ok tinha preparado um balão pra nós mais tudo bem, vem vou te levar a um lugar.

E novamente ele me pega no colo, já estou ate me acostumando já. Passamos por um caminho cheio de flores, depois a mata foi fechando e eu fui ficando com medo. Até que começamos a passar por uma trilha iluminada com lamparinas e no final chegamos a uma casa na arvore, mais não é qualquer casa na arvore é A CASA NA ARVORE. Fiquei de boca aberta, é muito lindo.


Nela tinha uma rampa que ligava ate a casa, ele me levou e chegando lá na casa tinha uma mesinha do lado de fora preparada com muita comida, tinha também almofadas no chão, e um tapete felpudo.


Pedro: e ai gostou Carol?.- Ele pergunta me soltando em cima de uma almofada.


A: eu amei, nossa muito lindo, nunca vi uma casa na arvore assim.- Digo ainda pra cada detalhe da casa.


Pedro: esse lugar pra mim representa minha família, quando eu era pequeno eu e minha irmã se metia na mata ate que um dia achamos esse lugar, sabe aquelas flores lá no começo da trilha?- Ele pergunta me servindo um copo de refrigerante, ate porque não posso beber bebida alcoólica pois estou tomando remédio.


A: sim, e são muito lindas também.- Falo pegando o copo da mão dele.


Pedro: foi ela que plantou, ai meu avo viu que a gente vinha muito pra esse lado da floresta ele resolveu nos seguir, e ai foi descoberto nosso esconderijo.- Ele termina de falar e coloca um morango na boca.

A: nossa, ai ele resolveu construir a casa?.- Na hora pego uma colher e enfio no brigadeiro.

Pedro: sim, quando começou a construir foi uma briga porque eu queria escada e ela essa rampa, no final ela venceu mais depois de um tempo paramos de vim aqui, meu pai assumiu os negócios do meu vô que é os balões, depois disso eu comecei a frequentar aqui de novo, eu venho mais aqui pra relaxar tirar o estresse da cidade.

A: nossa, então só vem você, ou aqui é um lugar que vocês traz as garotas pra se apaixonar por você?.- Ele começar a gargalha.

Pedro: não carol, você é a primeira que eu trouxe aqui.- Ele diz e me dá um sorrisinho de canto de boca, ele precisa parar com isso, fico totalmente sem jeito. Ele continua.- olha você queria saber mais sobre mim não é, então lá vai meu nome é Pedro francischetti Pringsheim antes de você pergunta meu avo era italiano e minha vó alemã por isso o sobrenome esquisito, tenho 22 anos, sou promoter de eventos e ajudo meu pai, tenho uma irmã de 20 anos que se chama gabrelly, não sou casado, não tenho filhos, moro sozinho é acho que só, agora você Carol me conte mais sobre voce?- Ele pergunta olhando no meus olhos.

A: Bom meu nome é Amanda caroliny sovenzzo carvalho, tenho 18 anos, moro com minha melhor amiga Milena, estou terminando o colégio e de preferencia já entra em uma universidade federal, cursa direito, não tenho filhos muito menos namorado, acho que é isso.- Respondo pegando um cacho de uva,  não me julguem estou com fome.


Pedro: legal, bom agora você sabe que não sou nenhum serial killer ou algo do tipo. - Ele diz e solta uma gargalhada.

Passamos um bom tempo conversando e rindo, ele me contava historias dele da família dele, e fomos assim até anoitecer. Eu gostava de ficar perto dele, eu me sentia leve, sentia que com ele eu poderia ser eu mesmo, e normalmente  só me sentia assim com a Milena até por que ela me conhecia á muito tempo, mais com ele é diferente sinto que posso me abrir e assim fiz.

Pedro: bom já esta escuro é melhor te levar pra casa, e aproposito você tomou seu remédio?- Ele pergunta se levantando e em seguida vem e me ajuda a levantar.

A: ah meu Deus os remédios, a Milena vai me matar.

Eu só não esqueço a cabeça porque esta pregada. Senhooor a Milena vai me matar com certeza. Não sou totalmente desleixada, mais como a conversa ia fluindo  não queria interromper. Era raro esses momento na minha vida.

Logo fomos embora, ele me levou até meu apartamento.

A: ah droga.- Falo revirando minha bolsa.

Pedro: o que foi?

A: esqueci minhas chaves, será que a Milena tá em casa.-  Falo tocando a campainha e torcendo pra ela estar.

Logo ouço o barulho das chaves e a porta sendo aberta,  e me revela uma Milena cheia de olheiras, com um copo de café na mão e muito, muito cansada mesmo e acabo me lembrando o vestibular é nesse final de semana e já faz meses que ela esta se matando de estudar pra passar e poder cursa medicina.

M: eu já sabia disso, oi Pedro.- Ela diz e logo já sai.

Pedro: oi mi... ops vácuo.

A: relaxa ela quer passar no vestibular e fica assim.- De repente se instala um silencio constrangedor na sala.

Pedro: então... eu acho que vou indo...- Ele coloca as mãos no bolso e fica parado na minha frente.

A: aaah então tá obrigado pelo dia, gostei muito.- Falo me escorando na porta.

Pedro: de nada quando quiser sair e só me ligar, eu já vou.- Ele fala e me dá um beijo no rosto.

A: até.- Falo enquanto começo a fechar a porta, e ele me dá um aceno  de longe, quando estou fechando a porta alguém me coloca o pé na frente.

Pedro:  me desculpa eu preciso fazer isso.

Ele apenas me diz isso e me beija como se estivesse precisando disso á muito tempo.

Pedro: até logo Amanda caroliny.

Depois disso quem da um aceno fui eu. O que aconteceu aqui. Fecho a porta sem acredita em nada, com dificuldade sento no sofá e a Milena aparece na sala.

M: eu vi tá e pode me conta tudo que aconteceu.



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⏰ Última atualização: Feb 03, 2016 ⏰

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