VIII - Razão ou Emoção?

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Daniel Natucci
Dia vinte e sete de Dezembro. Lumsden, Saskatchewan, Canadá.

— Está louco, Alfred?! — Rosnei, ele enlouqueceu

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— Está louco, Alfred?! — Rosnei, ele enlouqueceu. Jamais que isso iria acontecer.

— Ela precisa de pessoas boas. — Ele insistiu, fiquei atordoado.

Andei de um lado para outro na grande sala de estar, Alfred estava em uma das poltronas. A lareira queimava as madeiras ardentemente e ligeiramente, era fascinante observar. Levantei o olhar para os quadros, todos antigos e de minha infância.

— Uma vez minha irmã pediu-me... — Comecei ao lembrar uma de minhas conversas com ela.

— Daniel, não envolve cem por cento de coisas do seu passado. Essa menina não irá ter futuro com os Cullen! — Bufei. — E outra, você nunca irá se casar nesta forma. — Ele disse o óbvio, o mesmo estava irritado com minha teimosia.

— Irei pensar. — Finalizei a conversa.

Sai do cômodo borbulhando em dúvidas, talvez aquilo viesse a ser bom. Transformei-me em lobo e vaguei até a cidade.

Há anos atrás Alfred conseguiu manusear uma opção a qual eu poderia me tornar um lobo, isso me rendeu longos passeios. Sempre andava nas sombras e durante a noite, para evitar minha morte.

Meu coração estava acelerado, não sabia se o certo a fazer seria aceitar. Porém se ela casasse com o Cullen seria horrendo. Dúvida e medo, dois grandes inimigos. Deparei-me diante a casa dela, sabia por ver um garoto ruivo, um Tarver, provavelmente, diante a porta dela e o mesmo a chamava de "Caissy".

Minutos depois ele se afastou. Institivamente eu sussurrei o nome dela e de algum modo, ela entendeu e olhou em minha direção, felizmente não me viu. Segui o Tarver logo após, ele aparentava não estar bem. Sua casa tinha um forte cheiro da garota.

Voltei para a casa da garota, seu cheiro não era tão dominante quanto da casa dos Tarver's. Tentei ouvir algo, falhei. Uma tensão era predominante naquela área, conseguia farejar o medo também.

Voltei para casa ao anoitecer. Flashes do rosto dela estava em minha mente, seu rosto pequeno e delicado, olhos inchados por conta de lágrimas ou coisas do tipo, lábios avermelhados. Ela era linda. Porém a mesma estava apaixonada pelo Tarver, eles se beijaram antes do mesmo ir embora e era evidente no olhar de ambos. Destruir algo tão real e puro seria horrendo.

Não sei o que é pior: destruir um amor ou a vida dela?

Ao chegar a casa voltei a minha aparência normal, horrível, como de costume. Srta. Johansson preparava o jantar quando entrei, ela me olhou com mais formalidade que o normal.

— Seu banho está preparado. — Informou calmamente, suspirei e fui até a escada.

Ao subir, era como se sentisse p cheiro dela em minha casa. Foi intoxicante e bom. Continuei o caminho até o último andar, onde fui até meu banheiro. A água quente com espumas de banho era tentador, logo entrei e relaxei.

Fera (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora