XV - Ligações

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14 de março;Caissy Natucci;Lumsden, Saskatchewan, Canadá

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14 de março;
Caissy Natucci;
Lumsden, Saskatchewan, Canadá.

Passara dois dias desde que Daniel me encontrou na neve e já estávamos partindo do Canadá. Em frente à casa havia quatro picapes enormes pretas foscas e blindadas nos esperando. No dia anterior, Bella e eu fomos ao shopping e compramos muitas coisas para mim e Daniel -as coisas dele iriamos aumentar o tamanho com magia, pois havíamos perdido tudo no incêndio. Daniel ficara de mau humor o dia todo.

Ao chegarmos guardamos as coisas nas malas e eu tirei o presente que havia comprado para ele: uma rosa. Ele não disse nada, por ainda estar atordoado, entretanto na manhã seguinte, pediu-me desculpa e agradeceu pelo presente.

Após a última mala ser colocada nos carros uma leve garoa começou, dentro da casa havia oito homens usando sapatos de grifes, ternos, sobretudo pretos e óculos escuros.

— Somos divididos em quatro carros, cada um tem seu motorista e guarda. — O que falava nos olhou por cima dos óculos. — Terá a seguinte ordem: O primeiro carro terá apenas o motorista e o guarda, o segundo já irá conter o senhor — ele apontou para Alfred — e a Senhorita. — Apontou para bela. — O terceiro irá com os Natucci's e o último e quarto estará como o primeiro. Todos de acordo? — Assentimos. Eles me davam medo.

Entramos nos carros as pressas, de acordo com um guarda loiro poderia haver algum paparazzo ou coisas ruins nos aguardando. Entrei no carro depois de Daniel, o mesmo se encontrava sem reação. A parte dos passageiros e motoristas era dividida, contendo apenas uma pequena janela caso precisássemos nos comunicar, de imediato Daniel fechou-a.

Observei todo o percurso enquanto deixávamos Saskatchewan, fora muito mais dolorido do que havia imaginado que seria ver minha antiga casa, a qual aparentava estar abandonada. Ver a casa dos Tarver's fez meu coração chorar. Tentei não demonstrar isso por conta de Daniel, ele se esforçava para me fazer feliz, era injusto com ele.

— Caissy? Querida? — Olhei-o. — Estamos deixando sua cidade neste exato momento e, deve ser doloroso para você. Quer conversar? — Sua voz parecia um veludo, parecia que o mesmo lia minha mente.

— Desde que não seja sobre isso. — Decretei. — É um capitulo deixado para trás, pretendo esquecer. — Jurava que ele deu um rápido sorriso. — Quanto tempo de viagem?

— Um, quase, dois dias. — Olhei-o impressionada. — Isso porque iremos parar em pousadas e essas coisas.

Após isso ficamos tagarelando sobre coisas fúteis. Daniel disse para me acostumar com flashes e os tapetes vermelhos. Achei impressionante. Também me contou que quando mais novo, antes de seu pai morrer, fora modelo e até cantava. Após cinco horas de viagens paramos em um restaurante, mas não um normal e sim um restaurante sobrenatural, com vampiros e bruxos. Daniel entrou ao meu lado sendo ele mesmo, sem nenhum tipo de medo, e segurou minha mão confiantemente.

Fera (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora