"Ela era a rosa mais bonita do jardim, por mais que lhe faltasse algumas pétalas por conta de seu passado árduo, mas continuava sendo a mais bonita e, obviamente, a mais doce e delicada.
Eu lutaria até o fim para te-la ao meu lado e faze-la feliz. N...
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Daniel Natucci
Ao a noite cair, Alfred entrou em minha cozinha com um sorriso grande no rosto.
— Conversei com a garota. — Dei um sorriso de canto. — Ela quer te conhecer, mais do que imagina.
— Você sabe que terá que prepara-la? — Ele concordou e caminhou até mim pesadamente. — Além de contar sobre seu sangue metade angelical.
— Sei, sei e sei. — Alfred bufou. — Deixe isso comigo, Dan. Eu não sou uma criança.
Sentei em minha cadeira e olhei para a janela, a neve ainda caía intensamente. Era tão intenso como o calor em meu peito ao ver os cabelos da pequena garota, ou seus olhos tão gentis e belos, ou talvez os lábios avermelhados como uma rosa.
Só via o rosto da Caissy em todo mísero momento. Eu queria passar mais tempo com ela, conversar mais, saber sobre seu dia e todos os detalhes doces de sua vida. Participar e animar seu dia eram meus maiores sonhos.
— Você gosta dela? — Srta. Johansson perguntou. — Isso é muito perigoso. — Concordei contragosto. — Porém não deixa de ser fofo.
— Talvez eu tenha interesse em conhecê-la mais. — Comi meu bife sem medo ou cautela, tentando demonstrar desinteresse. — Preciso que me façam um favor. Dê isso a ela.
Entreguei uma carta com uma caixa, onde havia um colar. Eu queria tornar a vida dela como Orgulho e Preconceito, tão doce e clichê, ou seu amado livro Romeu e Julieta, um amor desastroso, mas ainda sim, um grande amor.
Queria ser a pólvora do fogo ardente da felicidade de Caissy.
