Prólogo

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Quando me perguntaram pela primeira vez o que era ser uma princesa, eu tinha 5 anos de idade, eu apenas sorri e disse que era comer tudo o que eu queria e vestir os vestidos mais lindos que poderiam ser feitos para mim.

Mas, o que mais eu poderia dizer? Eu tinha apenas cinco anos. Para uma criança de cinco anos, realmente aquilo, era ser uma princesa. Mas com o passar dos anos, e com todos os estudos que eu obtive, eu realmente aprendi o que é ser uma princesa de verdade.

Para não esquecê-los facilmente e, sempre tê-los como meta em minha vida, eu fiz uma lista com esses deveres:

1 – Honrar os seus súditos.

2 – Honrar o seu reino.

3 – Realizar qualquer sacrifício pelo bem do meu povo.

4 – Ser fiel à coroa e jamais traí-la.

5 – Obedecer ao rei e a rainha.

Todos os dias, quando eu acordava, eu olhava essa lista e cumpria cada item contido nela.

Sei que para muitas mulheres, a vida de princesa é apenas uma diversão, todas pensam que serão somente joias, festas, riquezas. Mas não é nada disso. Tem tudo isso? É claro que temos, afinal, temos que nos divertir um pouco, mas mesmo assim, bailes tem finalidades politicas e econômicas.

Meus pais governam Fardiem com unhas e dentes, são ótimos monarcas, o povo não tem o que reclamar deles.

Meu pai cuida da economia, da politica, da conduta militar, rege leis, conduz julgamentos. Mas não faz tudo sozinho, ele tem a ajuda de vários nobres que se comprometeram a ajudar meu pai a fazer de Fardiem um reino em que se possa viver em paz.

Minha mãe cuida da eventos sócias, ela ama visitar hospitais, orfanatos, igrejas, escolas, creches. Ela e sua secretaria fazem um levantamento de tudo o que se precisa fazer nestes locais e encaminha para o meu pai. Eles trabalham em conjunto.

E isso faz com que nosso reino seja cada vez mais independente.

E quando eu for coroada rainha, farei igual aos meus pais, terei cumplicidade com meu marido, terei coragem para dar ordens que farão com que nosso reino seja o mais desenvolvido possível.

Só não terei o mais importante.

O amor que meus pais sentem um pelo outro, isso eu não terei.

Porque como diz a regra numero 3, devo fazer qualquer sacrifico pelo meu povo, e é exatamente isso que farei, nem que para isso eu deva me casar com um homem com quem nunca me encontrei na vida.

DESTINO (LIVRO 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora