Capítulo 33

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Eu não acreditava no que meus olhos viam. Gabriel havia atirado no próprio pai. Havia uma mancha escarlate no do braço de Raphael.

Então tudo o que aconteceu foi muito rápido. Meu pai deu um chute no guarda que o segurava. Gabriel deu um tiro no que me segurava, pegou as chaves e abriu minhas algemas. Depois a do meu pai. Meu pai pegou uma arma e atirou nos guardas que seguravam minhas mães e Alana. Então Raphael gritou.

Guardas! matem todos, não deixe um vivo.

Então guardas entraram no salão

―Nicolly,― Gabriel gritou. ― Ajude o Adrian!

Eu corri pra onde Adrian estava caído.

―Por favor acorde, acorde Adrian.

Ele se mexeu um pouco, e abriu os olhos.

―Nicolly?

Eu sorri.

―Nunca mais me de um susto desse. Ok? Não posso perder você.

―Você nunca vai me perder.

Eu o ajudei a levantar. Olhei ao redor estava cheio de corpos, eu não via meus pais em lugar nenhum.

―Vamos Nicolly.

Adrian começou a andar e fui atrás dele. Até que alguém me puxou e encostou uma faca no meu pescoço.

―Não tão rápido, Adrian. ― O rei Raphael disse. Adrian se virou rapidamente.

―Solta ela.

―Não, eu vou matar essa bastarda.

―Largue ela, Raphael. ― Minha mãe disse.

―Que lindo Charlotte, tentando proteger sua filha, que nem sua filha é.

―Largue ela, seu problema é comigo, sempre foi comigo.

―Por que quer que eu a solte? ― O aperto em minha garganta fez escorrer sangue pelo meu pescoço.

―Estou me colocando no lugar da minha filha.

―Morreria por ela, Charlotte?

―Sim.

Então Raphael gritou de dor e me largou. E sai de lá rapidamente e Adrian me abraçou. Gabriel havia lançado uma faca nas costas do pai.

―Bastardo. Pensa que vai ser fácil? você pode me tirar a vida, mas eu vou aquilo que você mais ama.

Antes que eu pudesse processar o que ele disse. Raphael lançou a faca na direção da minha mãe. os olhos dela se arregalaram, enquanto ela olhava aquela faca, presa até o cabo, em seu peito. O sangue manchava sua roupa. Eu sai do meu estupor.

―MÃE!― eu e o Gabriel gritamos ao mesmo tempo. Tentei me soltar dos braços de Adrian, mas era impossível.

―Me solta!

Ele me soltou e eu corri para lá. Ela respirava com dificuldade.

―Meus dois filhos. ― ela disse pra mim e pro Gabriel.― Nunca sem esqueçam, amo vocês. Incondicionalmente.

Meus olhos ardiam por causa das lágrimas.

―não, mãe.― O Gabriel disse.

Então ela se foi.

―mãe, mãe!―Abracei seu corpo. ― Por favor mamãe, acorde.

Fui tirada dali pelo meu pai que me abraçou forte.

― Sinto muito, minha menina.

Eu olhei pro corpo da minha mãe, Gabriel ainda chorava sobre ele, me soltei do meu pai e o abracei, ele me abraçou de volta e ficamos chorando pela morte de nossa mãe.

DESTINO (LIVRO 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora