Over Again (One Direction)

Capítulo 05

(Dêem play na mídia e se acabar escuta de novo porque a música é ótima)

Lia pov:

Eu olhava para as pessoas dançando e bebendo, me sentia dentro de um covil, aquilo definitivamente não era pra mim. Alguém passa me esbarrando, qual é a necessidade desses adolescentes quererem estar o tempo todo colado uns nos outros?

Peço licença para algumas pessoas tentando passar, empurro a maioria sem paciência, então eu finalmente consigo encontrar uma área externa, fecho os olhos sentindo o vento balançar meu cabelo.

Olho em volta e percebo que era um jardim, um jardim onde só possuía rosas vermelhas, junto as sobrancelhas tendo a sensação que eu já havia estado ali antes, começo a andar pelo jardim olhando para as flores.

Uma em especial me chama atenção, uma rosa branca no meio de tanta rosas vermelhas, abaixo meu tronco para pega-lá mas percebo a presença de mais alguém ali, olho para frente vendo algo atrás de uma árvore.

Encaro fixamente tentando ver o que era, sinto alguém encostar no meu braço e me afasto rapidamente vendo Niall, suspiro aliviada.

-Que cara é essa Lia? Até parece que viu um fantasma... -Niall fala rindo e eu dou um meio sorriso.

-Acho que vi alguma coisa... atrás daquela árvore. -aponto para árvore.

-Eu não vejo nada... -Niall olha.

Olho também não vendo mais nada e faço uma cara confusa.

-Tinha alguma coisa ali eu juro... -Tento convencer Niall, mas o mesmo ri.

-Você deve ter bebido demais... vem vamos voltar pra festa. -Niall me puxa.

Olho para trás não vendo mais a rosa branca, é Niall pode ter sido a bebida... se eu ao menos tivesse bebido.

Cely pov:

Eu já havia perdido a conta de quantas bebidas eu havia bebido, a pessoas dançavam a minha volta mas eu só conseguia enxergar um borrão, mesmo assim eu ria, ria sem motivo algum, eu só ria.

As coisas costumam ficar mais engraçadas quando se esta bêbado, a sua vida pode estar uma grande merda, como a minha por exemplo, mas você ri disso com um copo de vodca na mão.

Quando eu me sinto triste eu saio para beber, pegar muitas pessoas, transar com muitos caras, por um momento as coisas ficam bem, mas não demora muito tempo para a infelicidade e a solidão baterem na minha porta.

Algumas pessoas falam para eu procurar um psiquiatra, meu pai fala isso as vezes, outras falam para procurar Deus... Deus, não me culpe ou me odeie, mas eu não acredito nisso, acho que as pessoas criaram a religião para se sentirem menos sozinhas ou simplesmente ter alguém para culpar as merdas que fazem. Do tipo "minha vida é ruim e isso é culpa de Deus", não amigo, você que é um idiota.

Não sei por qual motivo penso nisso enquanto danço, mas não consigo controlar meus pensamentos, sinto alguém cutucar meu ombro, me viro para trás não enxergando muito bem quem era, mas essa pessoa deixa algo n minha mão.

Tento olhar com mais clareza e vejo uma rosa branca, fico confusa... eu preciso mesmo procurar um psiquiatra ou Deus. Tinha um papel colado da rosa, forço minha visão, um W... não um M, talvez um Y... "Harry". Sorrio vendo o mesmo sentado em um banco.

Caminho até ele me sentando do seu lado, ele me olha sorrindo e eu rio, não me culpe, deixe eu rir, estou bêbada, amanhã talvez eu me arrependa de agir como uma idiota.

-Olha, já vi rosas vermelhas... mas brancas é a primeira vez. -falo rindo.

-Sobre a rosa... queria agradecer. -Harry diz e eu faço uma cara confusa.