37. Hirunna - Surpresa!!!?!

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Eu me deitei na cama, e pra minha infelicidade, não consegui dormir como pensei que faria. Talvez eu só quisesse ir pra cama mesmo. E aqui, fiquei foi repassando o dia, que de certa forma foi emocionante pra mim.


Alguns minutos depois, talvez quase meia hora depois, eu estava finalmente pegando no sono, mas um barulho vindo da porta que levava até o terraço me fez praticamente pular da cama, toda alerta.

Levantei no escuro e fui pro corredor.

"Droga!"

Ainda bem que eu tinha levantado, porque a lerda aqui esqueceu de fechar a porta do corredor que dava até o terraço. Bem devagar eu fui até a porta e colei na parede, esperando quem quer que fosse aparecer.

A porta se abriu e eu rapidamente agi, nem dando tempo da pessoa processar o que estava acontecendo.

Eu a puxei e a coloquei contra a parede com o braço sobre seu pescoço forçando contra a mesma enquanto jogava meu peso sobre ela e com o braço livre eu liguei a luz. Quando ela se acendeu eu tomei um susto e afrouxei um pouco o aperto.

- Sasuke?!

- Surpresa!!!?! - Disse meio na dúvida e quase fazendo careta.

- O que você tá fazendo aqui?

- Bem... Como eu tinha ido embora ontem, pensei em acordar dessa vez com você. - Disse dando de ombros levemente pois como estava contra a parede, seu movimento ficou bem limitado. Ele estava com a mochila e os tênis na mão, afrouxei ainda mais o aperto até deixá-lo livre.

- Você me assustou! Pensei que fosse um ladrão ou sei lá. - Ele largou o tênis e a mochila no chão e me puxou pra si.

- Desculpa, Hiru.

- Tudo bem. - Soltei o ar profundamente. Ele passou uma das mãos pelos meus cabelos e me puxou pela nuca, juntando nossos lábios. 

De alguma forma o beijo se intensificou e suas mãos que estavam passeando pelo meu corpo foram parar nas minhas coxas, e sabe se lá porquê, eu me impulsionei pra cima e o enlacei pela cintura. Ele riu e inverteu nossas posições, me deixando contra a parede enquanto ainda nos beijávamos.

- Hum... - Ele murmurou e afastou o rosto do meu. - É melhor nós pararmos antes que...

- Eu quero. - Digo o cortando, eu sabia muito bem o que ele queria dizer.

- Quer...? - Assenti. E isso não deveria ser uma surpresa; ele tinha indícios até demais de que eu queria. Era só pensar lá no terraço que a imagem de mim sentada sobre ele me vinha em mente, no sofá, na cama dele, ontem quando resolvi brincar um pouquinho com ele, e em mais alguns outros lugares e momentos.

Era sempre de brincadeira, uma brincadeira bem perigosa aliás, mas eu gosto da excitação que essa brincadeira sempre nos causava, e ele também, pela forma que reagia e às vezes também tomava iniciativa dessa brincadeirinha.

- Certeza? - Ele olhava nos meus olhos, procurando hesitação - que não existia. Em resposta eu apenas revirei os olhos. - Então tá.

Ele me desescorou da parede, me jogou um pouco pra cima me fazendo sorrir e se agachou muito sem jeito tentando pegar a alça da mochila. Eu não entendi porque ele queria levar ela, mas tudo bem.

No quarto ele me jogou na cama sem mais nem menos e logo veio atrás de mim.

- Sempre soube que você era saidinho... - Ele riu.

- Eu nunca disse que não era. - Sorri concordando e logo meus lábios foram tomados pelos dele. Em um momento ele desceu o rosto até a curvatura do meu pescoço e começou a roçar o rosto lá, me deixando completamente maluca. Pelo visto ele se lembrava que aquele era o meu ponto fraco e enquanto ele passava o nariz por lá e respirava fortemente, eu me arrepiava, e o caso só foi piorando ainda mais porque ele começou a beijar meu pescoço. Seus lábios estavam levemente mais frios do que meu pescoço, o arrepio foi tão intenso que não consegui deter um gemido e a reação dele foi imediata.

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