Um amor diferente

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Capitulo Anterior:

- Já te esqueceste da razão de estarmos aqui ? já temos noticias.

E fomos os dois calados ate la, quando chegamos não havia sinal de Noah.

- Onde ele esta ?

- Não atende o telemóvel- disse a mãe de Mia a muito que não falava.

- O medico veio falar connosco e disse que Mia ....


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- O medico veio falar connosco e disse que Mia tinha piorado que as chances dela acordar eram piores que antes, são mesmo mínimas. - James já me agarrava com força até ele estava a chorar. - Ele aconselhou a desligar as maquinhas.

Como assim desligar ? Nunca na vida isso era o mesmo que a abandonar não posso fazer isso, não posso permitir que façam isso.

- NÃO ! Voces querem levar-me para o Canada e ainda matar Mia ? nunca !. - Avancei para a frente da minha tia e gritei. - EU NÃO VOU PARA O CANADA E SÓ DELIGAM AQUELAS MAQUINAS SE FOR POR CIMA DE MIM, NÃO AS VÃO DESLIGAR.

Ela não disse nada ficou apenas a olhar para mim virei-me para ir embora mas James agarrou-me olhei para ele a tentar dizer que precisava de estar sozinha e ele percebeu isso.

Sai do hospital e fui a procura do meu irmão ele tem de saber e prefiro que seja por mim. Andei ainda um bom bocado sempre a pensar como lhe iria contar, eu mal aguentei a noticia nem quero imaginar como vai ser para o meu irmão, é a pessoa que ele ama que esta a morrer ele pode fazer-se de forte mas é bem frágil.

Acabei por encontrar-lo num banco escondido atras de uma arvore, sentei-me devagar ao lado dele, ficou um silencio constrangedor não sabia como começar.

- Desculpa por não te ter contado antes sobre irmos para o Canada, pensei que eles iriam mudar de ideias. - Noah disse a olhar para os seus próprios ténis.

- Não faz mal Noah. - Agarro-lhe a mão. - Olha para mim, tens de ser muito forte.

Ele olha para mim já com as lagrimas nos olhos.

-  Já recebemos noticias de Mia, ela piorou a probabilidade de ela acordar agora é ainda menor, e aconselharam a desligar as maquinhas.

Conforme digo isto ele levanta-se, e olha para mim o seu olhar era frio e arrepiei-me.

- Ninguém vai desligar aquelas maquinas. - ele disse de uma maneira calma, estava a começar a assustar-me.

- O que vais fazer ? eu já falei e disse que não ia permitir que me levassem para o canada e desligassem as maquinas, tem calma. - Sabia que dizer para ter calma não ia resultar mas tinha de tentar.

- Noah tem calma. - Como sabia ele não me ouvi-o continuou a dirigir-se para o hospital só me restou segui-lo ate la. 

Ele entrou no hospital e começou a olhar à sua volta, devia de estar à procura de alguém, até que para e olha num sentido que não consigo ver ,ele avançou agarrou na bata no medico que andava a ver Mia e disse.

- Tu não vais desligar aquelas maquinas, vais fazer de tudo para que ela melhore ou então eu mato-te. 

O medico estava apavorado e apenas chamou pelos seguranças e o meu irmão não gostou da reação dele e deu lhe um murro.

Vários seguranças chegaram e eu fui logo ter com o meu irmão, estavam a tentar arrasta-lo para fora do hospital mas eu não permiti meti-me a frente e comecei a tentar fazer com o largassem mas isso só fez com que também me agarrassem e me tirassem de la.

Meteram-nos fora do hospital e disseram que não poderíamos voltar a entrar, como assim não podíamos ? era um local publico e lá dentro tinha a minha melhor amiga mas não valia a pena tentar eles metíamos-nos ca fora de novo e se continuássemos a tentar eles iriam chamar a policia para nos levar para a esquadra.

Noah estava completamente descontrolado, assim que nos meteram cá fora fugi-o a correr, deixando-me aqui sozinha, sabia que não podia ir embora por mais que me apetecesse algo me diz que a minha tia me iria matar a seguir, se bem que ela já me vai matar por o que fiz... falando no diabo não é que é ela que esta a vir na minha direção.

- Mas que raio aconteceu ali dentro ? o que vos passou pela cabeça ?  

- O que nos passou pela cabeça é que vocês querem matar a Mia e nos não o vamos permitir- Disse a olhar-lhe nos olhos.

- Agredindo um medico e sendo expulsos ? vocês nunca mais poderão entrar naquele hospital, e muita sorte tiveram porque ele não apresentou queixa.

- Só defendemos uma pessoa que neste momento não se consegue defender, ela é a minha melhor amiga e quer queiram quer não eu vou vê la não me podem proibir de a ver. - Dito isto virei as coisas e fui embora ela ainda me chamou mas não liguei continuei, se não poderia ir para o hospital teria de arranjar outro lugar para ir mas também de certeza que não seria a minha casa, tem de ser um lugar em que não me encontrem.

Até que me lembro de um lugar vou para uma paragem que não fica muito longe dali e fico uns minutos a espera,  ate que o autocarro aparece escolho um lugar atras e sento-me e começo a olhar lá para fora estava tudo tao escuro já era de noite, quase ninguém estava na rua estavam desertas, fui o caminho todo a pensar o que poderia fazer para poder entrar de novo no hospital ate que cheguei a ultima paragem o meu destino, ando um pouco ainda ate lá e como já estava a espera não encontrei ninguém descalcei-me e andei descalça na areia ate chegar a água amava aquela praia.

Estava uma noite linda, estrelada e o mar estava calmo andei mais um pouco ate me decidir sentar, olhei para cima e vi a lua nunca percebi o meu gosto por ela mas era capaz de ficar a olhar durante muito tempo achava que tinha uma beleza maturar maravilhosa, fazia-me lembrar que ate a coisa mais simples pode ser tao pura e bela e que á sempre mais do conhecemos. 

A minha altura favorita sem divida que seria a noite e tudo tao perfeito e sossegado, é quando me sinto e melhor e posso ver as estrelas dos meus pais pergunto-me se também irei ver Mia como uma estrela se também ira nascer uma noca estrela muito brilhante ao lado dos meus pais se ela não resistir.

Acabo por me distrair com as olhos e quando vejo as horas são 4 da manha não tenho autocarros a esta hora e não sei como ir para casa, apenas me levando e vou me embora ando pelas ruas desertas, não quero ir para casa mas também não tenho para onde ir estou longe o máximo que posso fazer é esperar ate ser de manha para um autocarro voltar a passar.

Acabei por ir a um bar nem se deram ao trabalho de me pedir identificação entrei e fui beber algo, eu não gostava muito deste ambiente, eram só adolescentes que não sabiam o que faziam da vida, não tinham noção da realidade eu era como eles antes mas agora não percebo o que via em vir para um bar beber e dançar.