Capítulo Anterior: 

Imprimi as localizações e fui me deitar no dia seguinte iria ter um longo caminho a percorrer e depois da viagem estava completamente exausta não estava mesmo a conseguir aguentar os meus olhos abertos, nem acalmar os meus pensamentos por causa dos diversos acontecimento que iam acontecendo ao meu redor.

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Acordei com os raios de sol a baterem-me na cara, esfrego os olhos e espreguiço-me mas mantenho-me deitada a ganhar coragem para me levantar, assim que a ganho vou a casa de banho fazer a minha higiene básica e volto ao quarto para escolher uma roupa que neste caso foi uma camisola preta e umas calças brancas, prendo a franja agarro nas folhas com as localizações e vou ate a cozinha para pegar uma maça e saiu de casa.

Começo a andar pela rua a observar tudo com atenção para poder começar a conhecer as ruas de forma a não me perder e a habituar-me a andar por aqui, depois de uns minutos a andar encontro a tal loja de fotografias entro nela e vou relevar as minhas fotos, enquanto estava a procurar as que queria encontrei entre elas umas que me deram um grande aperto no coração, eram umas minhas e da Mia, meu Deus as saudades que tinha dela. 

Revelo umas 10 fotos incluindo as que estava com ela e meto tudo na mala e volto ao meu percurso para o jardim, pelo caminho reconheço uma loja que se encontra vazia, era uma loja de artigos antigos que costumava ir la de vez em quando, depois de uns minutos a andar finalmente chego lá e sento-me num banco a pensar em tu e a fazer uma lista de tudo que tinha acontecido na minha vida.

adorava refletir sobre a vida principalmente em locais como este, no meio da natureza, com o som das risadas das pessoas e  do vento a bater nas folhas.

1 hora depois 

Olho para o relógio e vejo as horas que eram e decido ir embora e dar mais uma volta pela cidade. Levanto-me e começo a andar a observar as folhas a decidir para onde iria agora mas de repente encontro-me no chao com uma dor horrível na mão.

- Não podes ver por onde andas ? - Digo super irritada a agarrar-me a mão que estava esfolada e a sangrar.

- Tu é que vieste contra mim miúda - Nem acredito que ele tinha o descaramento de me falar daquela forma. 

Olho para ele e vejo-o a ajeitar os óculos de sol escuros, estava com roupa toda preta bem discreta um chapéu a tapar a cara, não conseguia ver como ele era mas só pela maneira como me tratou devia ser muito atrasado.

- Não mandes as culpa para cima de mim agora, e podes parar de estar ai especado a olhar para mim, podes ir embora. - Conforme digo isto levanto-me com dificuldade e pego nas folhas que estavam espalhadas ao mesmo tempo que ele se baixa para me ajudar. 

Levanto-me e ele entrega-me as folhas.

- Desculpa, eu também tive um pouco de culpa - sorriu para mim, até que tinha um sorriso bonito mas rapidamente desaparece - A tua mão, estas bem ? deixa-me ajudar-te à aqui perto um café em que conheço quem trabalha la, eles tem la uma caixa de primeiros socorros.

Olho para ele com uma cara desconfiada e começo a afastar-me devagar

- Por favor deixa-me ajudar-te, nada disto teria acontecido se tivesse visto por onde andava invés de estar a olhar para o telemóvel.

Algo me dizia para não ir mas bem lá no fundo tinha uma voz a gritar para que aceita-se então decidi ouvi-la, acenei devagar para ele e fomos os dois ate esse tal café. Ele ate parecia simpático se não contarmos com aquele pequeno incidente na qual ele me falou mal.

Entramos no café e ele é me familiar mas não sabia de onde por isso não liguei e fiquei simplesmente a falar o rapaz misterioso que tinha ido contra mim e que agora me estava a ajudar, porque que ainda não lhe tinha perguntado o nome ? não fazia muito sentido. Ele aproxima-se de mim com a caixa de primeiros socorros e faz me sentar numa cadeira e pega-me na mão para tratar dela. 

- Isto é capaz de doer um pouco. - Ele sorri para mim enquanto metia álcool na minha mão.

Puxei um pouco a mão com a dor mas voltei a dar-lha.

- Como te chamas ? - Ele para com o que esta a fazer e olha para mim com um ar serio.

- Desculpa mas não te posso dizer aqui, mas e tu como te chamas. 

- Eu também não.... - Alguém me interrompe a meio da frase

- O Meu Deus não pode ser, só posso estar a ver mal, Zoe és tu ? - Sai uma senhora ja de idade la de dentro muito entusiasmada 

- Sim sou. - Digo um pouco confusa

- Só podia, eu sabia - Aproxima-se de mim e da-me dois beijinhos - Não te lembras de mim ? Tomei conta de ti quando ainda usavas fraldas, olha para ti estas tão crescida, tão bonita. 

Fico a olhar para ela ate me lembrar, e assim que me lembro levanto-me e dou-lhe um grande abraço

-Isabella, eu nem acredito pensei que nunca mais te iria ver. -encontrei-me uma pequena lágrima pela cara pela felicidade.

-Eu sei minha querida, e como estas?  Lamento muito o que aconteceu com os teus pais.  Foi uma coisa horrível eles eram umas pessoas tão amáveis.

Olho para baixo e respiro fundo, eu estava a começar a entrar um pouco em pânico, a ver lá de novo vieram muitas recordações a minha cabeça e aquelas palavras não ajudaram.

-Foi um reencontro lindo mas vamos devagar, vamos tratar desta ferida e depois acabamos de falar com mais calma. - Diz o rapaz mistérioso e agradeço mentalmente por ele me ter salvado naquele momento

- Sempre um menino muito atencioso, vou fazer um chá para nós e já volto. - ele vira-se e desaparece através da porta que da para a cozinha deixando-me sozinha com aquele rapaz

Um amor diferenteOnde histórias criam vida. Descubra agora