Pois é. Terminei sexta com Sheyla e hoje já é domingo, parece que esse final de semana foi o mais longo de todos. Quero que chegue segunda logo. Estranho né?
Estava nublado e frio, como sempre. Andava na rua olhando para tudo, viajando, vamos dizer.
Caio, Roger e Filipe estavam comigo, conversando entre eles enquanto eu ficava nas nuvens. Até que um deles me empurraram.
-Ei! -me equilibrando após o empurrão.
-Ta aonde cara? Nem presta atenção no que tamo falando. -Roger para na minha frente olhando para mim.
-Sei lá. To pensando em muita coisa... nem eu sei ao certo.
-Mas eu sei. -Caio faz uma cara maliciosa e começam a rir.
Dou um soco em seu braço envergonhado ja sabendo de quem estavam falando. Os três ja sabiam sobre minha "quedinha" por ela.
-Cara, chama ela para sair! -fala Filipe.
-Ih... falta coragem. -digo em dúvida.
-Liga para ela! Vê se ela está em casa e chama para sair! -insiste Caio.
-Eu não tenho o número dela... Nunca pedi.
-Ha! Eu tenho! Já estudo com ela a uns dois anos. Meio que impossível não ter né? - fala Roger entusiasmado ja me passando o número.
Acabei que fui obrigado a ligar para ela.
-Eh... alô? -digo.
-oi. Quem é? -diz com sua voz fofa de sempre.
-É o Thomas. -fiquei nervoso. -Foi mal te ligar tão do nada, mas eu queria te perguntar uma coisa.
-Ah! Oi Thomas! Não tem problema não. Pode me perguntar, prometo que tento responder. - ela ri atrás da linha.
-Então... Eu queria te chamar para sair... você pode? - falo meio que gagejando. Acho que ela deve estar rindo de mim atrás da linha...-H-hoje?! -diz ela parecendo estar surpresa.
-É... se você puder, é claro!
-Posso sim! Que horas?! -meu coração ia sair pela boca. Não estava acreditando.
-Eh... Pode ser às oito da noite?
-Isso! Então... aonde vamos nos encontrar?
-Fica tranquila! Eu te busco em sua casa. -que vergonha meu Deus.
-Então ta, até mais tarde!
-Até. -desligo o telefone e vejo os três me olhando maliciosamente.
Os encaro e do nada pulam em cima de mim rindo e comemorando, como se fosse uma vitoria.
Me expulsaram e falaram para eu ir me arrumar. Vendo que nao ia adiantar em nada negar, obedeci e fui para casa. Já era umas seis horas da tarde.
Tomei um banho bem tomado. Saí do banheiro e vesti uma blusa branca com uma calça jeans. Passei um perfume e saindo de casa coloquei meu tênis cinza com listras brancas.
Pronto! Só buscar ela agora!
Fui andando até a sua casa, não vou dizer que não estava nervoso por que estava. Tinha tudo planejado em minha cabeça, mas a ansiedade gritava em mim.
Quando cheguei em sua porta, toquei a campainha e esperei. Uma mulher bonita me atendeu.
Deve ser a mãe dela.
Dei um sorriso e a cumprimentei, a mesma me pediu para entrar.
-Lucy! Ele já está aqui! -grita ela para os quartos.
-To indo! -ouço a voz dela vindo no final do corredor. -Cheguei. -aparece na sala.
Estava linda. Vestia um vestido meio vinho um pouco acima dos joelhos. Em seu cabelo, sua franja estava presa para trás com uma presilha prata. Sim. Eu reparei nisso. Acho que ela me viu de boca aberta e riu olhando para baixo envergonhada.
-Vamos? -disse ela com uma voz bem suave.
-Ah, sim! Vamos. -me levantei e a mulher bonita nos acompanhou até a porta.
-Se cuidem. Qualquer coisa me liga Lucy. -diz ela dando tchau para nós.
Dei graças a Deus que a noite estava bonita. Não ventana muito, o céu estava cheio de estrelas e fazia um pouco de frio.
Ao andar a seu lado fiquei sem jeito, estava envergonhado. Pois é... Olhei para ela e parecia que acontecia o mesmo entre nós dois.
-Então. Vou te levar em um restaurante primeiro, espero que goste. -olhei para ela sorrindo.
-Ta bom. -ficou toda vermelha.
Tinha reservado a mesa em um restaurante, vamos dizer, chique. Quando chegamos parecia que ela estava surpresa. O garçom nos guiou até a nossa mesa. Tinha uma vista em frente ao mar.
Olhando pela expressão dela, acho que acertei em cheio aonde comermos. O garçom apareceu e anotou nossos pedidos. Enquanto aguardávamos ficamos conversando sobre várias coisas.
Reparei que seu rosto era lindo, não de ser perfeito, mas me dava uma certa de tranquilidade.
-Aquela mulher na sua casa, é sua mãe? -perguntei.
-Na verdade, ela é minha madrasta, minha mãe morreu quando era menor. - ela sorria mas parecendo que ia chorar.
-Ei! Desculpa... eu não sabia... -olhei para ela preocupado.
-Não. Você não tem culpa. É que eu sinto saudades dela. -se sorriso era lindo até quando estava triste.
A comida chegou e logo sua expressão foi mudando enquanto comia. Estava feliz.
-Esta boa a comida? -disse.
Ela balançou a cabeça com a boca cheia e comecei a rir. Ela era engraçada, quer dizer, ela tem vairias qualidades. Fofa, gentil, nervosa, atrapalhada e engraçada que acabara de descobrir.
Nos divertimos e rumos muito. Quando acabamos de comer, resolvemos andar na areia da praia. A luz da lua refletia em seu rosto o deixando mais belo ainda.
Agora eu percebo, eu realmente amo a Lucy Heinen.
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Defina: AMOR (PARADA PARA REVISÃO)
RomanceOlá, meu nome é Lucy Heinen uma garota simplismente normal do ensino médio a procrura de um amor incondicional, mas possui um mínimo problema: a tal da experiência, que infelizmente nunca existiu. Não sei se possuo o melhor gosto do mundo, mas fui m...