26- Hospitalizada

13 1 0
                                    

Yo minna! Estou fazendo algumas mudanças na escrita dos capítulos, mas nada tão diferente. Acho melhor informar em negrito quem irá narrar.

Qualquer coisa me avisem e ainda estou aceitando sugestões, aqueles leitores fantasmas me ajudam bastante kkk

Espero que gostem!

----------

Lucy on

Pois é. Ficarei mais dois dias aqui no hospital em observação. Antes do doutor sair, ele me deu alguns comprimidos que teria que tomar ao longo do dia. Um eu tomei na hora e ele deixou mais dois que eu teria de tomar três vezes ao dia e que me daria sono, muito sono. Resumindo: irei ficar dormindo a maior parte do dia.

-Ei. Sei que não é a melhor hora para falarmos sobre isso mas... -Thomas começou, mas já sabia do que se tratava. -Porque, exatamente você terminou comigo? Eu realmente não entendi. Não consigo parar de pensar nisso...

-Desculpa mesmo, mas eu não posso falar. -abaixei a cabeça sem o que falar.

-Como não pode? Você me ama não é?

Nessa hora não sabia o que dizer, fiquei sem palavras. Eu o amava, mas se dissesse, podia acontecer alguma coisa com as pessoas que são queridas para mim. Meus olhos estavam fixos aos seus ate que ele se aproximou de mim e selou nossos lábios lentamente, como se o não tivesse importância para nós naquele momento.

-Eu te amo e sei que você sente o mesmo por mim. -disse ele com nossos narizes a milímetros de distância e continuou a selar meus lábios com pequenos selinhos até que nossas línguas se encontram em uma dança calma e intensa ao mesmo tempo.

Não consegui me afastar, não só pelo fato de não ter forças, mas porque eu também não queria. Estava com saudades de estar ao lado do meu Thomas. Do seu toque e do seu calor junto a mim.

Ficamos um bom tempo nos beijando e depois passamos a dar pequenos e delicados selinhos. Suas mãos acariciavam minha bochecha, meu queixo até repousar em minha nuca, deslizando seus dedos pelo meu cabelo. Ele se sentou depois de um tempo na poltrona que tinha ao lado da cama em que eu estava, deitou sua cabeça em minhas pernas fazendo carinho na minha mão enquanto eu fazia em seu cabelo.

-Sei que tem motivos para o nosso término, mas para mim, ainda somos um casal. -ele beija as costas da minha mão. Senti um aperto no coração, eu realmente o amava muito.

Thomas on

Já estava tarde e ela já tinha caído no sono, fiquei lá a olhando até o pai dela chegar, mas ele não foi visita-la. Sua madrasta tinha voltado do trabalho para ficar com ela, então resolvi ir para casa.

-Já estou indo. -falei baixo para não acorda-la.

-Tá bom meu anjo, obrigada de novo por se preocupar com a Lucy. -ela sorria, mas parecia um pouco preocupada com a Lucy.

-Eu volto amanhã, mas não fala com ela não. Vou lhe fazer uma surpresa. -dou um sorriso malicioso e sai do quatro.

Desci pelo elevador e sai do hospital. Andava pela rua, um pouco movimentada pelo horário até que vi uma pessoa que não falava a um bom tempo.

-Thomi! -gritou.

-Oi, Sheyla. -ela veio até mim e me abraçou, tentou dar um selinho em minha boca mas desviei.

-O que aconteceu? Tá estranho...

-To normal...

-Ih... não tá parecendo não em. -ela se agarra em mim.

-Olha, você achou a pessoa errada para encher o saco. Deixa eu ir embora que quero descansar. -me afasto dela.

-Ei gato. Vai não. -ela para em minha frente, se aproxima e passa seus dedos em meus lábios.

-Sai daqui Sheyla. Não tenho mais nada com você, então me deixa em paz. -falo sem paciência.

-Mas bem que poderíamos ter alguma coisa. -ela ri baixo e aproxima seu rosto do meu me beijando até eu empurra-la.

-Não quero mais nada com você, estou com a Lucy, eu a amo e ponto final. -falo a olhando com raiva.

Mesmo que ela já estivesse desconfiada na escola a um tempo atrás de que eu e Lucy estávamos juntos, acabei falando sem querer a verdade. O rosto dela ficou paralisado em uma expressão pasma. Senti um ódio imenso surgir dela.

-Você estão mesmo juntos até hoje?

-Sim. E vamos continuar juntos para sempre. -provoco. Ela estava quase explodindo de ódio, mas saí de perto dela e fui andando para casa. Nem olhei para trás, mas sabia que ela ainda estava lá paralisada no meio da calçada.

Pensava toda hora na Lucy, se ela já tinha acordado, se ela estava bem e se estivesse piorado. Cada vez que eu pensava assim, meu coração apertava. Mas sabia que ela iria superar. Lucy é forte!

Cheguei em casa e fui tomar um banho, já era nove horas da noite e eu estava com muita fome. Saí do banheiro com a toalha em volta de meu quadril e fui comer algo.

-Amanhã irei visitar a Lucy e levarei um buquê de flores para ela. Já fico imaginando a sua expressão de surpresa. -rio comigo mesmo só de pensar em sua expressão.

Antes de ir dormir liguei para a madrasta da Lucy.

-Alo?

-Oi. Aqui é o Thomas, liguei para perguntar se a Lucy ta melhor.

-Ah. Oi Thomas. Ela está bem sim, sua febre abaixou e ela ja está comendo sem ser forçada.

-Ainda bem. O pai dela já foi visita-la? -ouvi um suspiro na ligação antes dela falar.

-O pai dela nem ligou, muito menos veio a visitar. Deve estar até agora no trabalho. -ela deu uma pausa e continuou a falar. -Eu vou dar o último remédio para ela e irei para meu trabalho.

-Fala com ela que mandei um beijo bem longo. -rio.

-Está bem.

Ela finalizou a ligação e eu me deitei na cama pensando no que eu poderia fazer de legal para ela no dia em que ganhar alta. Fiquei pensando e pensando até que caí no sono.

Defina: AMOR (PARADA PARA REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora