29- I hate you!

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Olaaa! Eu estou muito triste pq TWD chegou ao fim da temporada... agr só em Outubro... mas fazer lá né?

As coisas vão esquentar mais ainda agora em diante kkk

Finalmente voltei com o wi-fi! Desculpa se houver algum erro de palavras. Então espero que gostem desse capítulo! ❤

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Já tinha acabado as aulas daquele dia e fui para a saída com a finalidade de encontrar Thomas.

Encontrei.

-Thomas... -cheguei perto dele quando estava sozinho, mas me ignorou. -Thomas! -quando elevei mais um pouco o tom da minha voz ele se virou e ficou me encarando.

-O que você quer? -aquelas palavras me machucaram tanto que parecia uma faca enfiada em meu peito.

-Queria conversar com você...

- Olha, não quero papo nenhum com você okay?

-Okay nada! Você tem que me ouvir, e vai! -me estressei.

-Que saco! -ele se vira e sai pisando forte e andando rápido.

Eu fiquei um tempo parada, mas eu realmente precisava falar com ele. Corri mais para perto e fiquei seguindo-o um pouco distante.

-Vai parar de me seguir não? -falou ele ainda andando.

-Não até você parar e me ouvir. -ele parou, suspirou e virou-se para mim e se aproximando.

-Fala.

-Jura que vai me ouvir? -ele fez que sim com a cabeça mas sem olhar para mim. -Jura mesmo? -forço ele a olhar para meus olhos.

-Fala logo antes que eu desista.

-Okay. Eu queria me explicar por aquele dia la no hospital. Não fo... -antes que terminasse ele me interrompeu.

-Não foi sua culpa né? Conta outra...

-Ei! Você disse que iria me ouvir!

-Ta, ta. Pode falar...

-Então, não foi minha intenção ter beijado o Guilherme, na verdade não o beijei, foi ele que me beijou. -ele ficou em silêncio por um tempo.

-Acabou?

-Que? Você só diz isso? -fico em dúvida.

-Deveria dizer o que? Nossa! Desculpa, pensei totalmente errado sobre aquela cena! -ele fica debochando.

-Seu estúpido! -bato em seu rosto deixando-vermelho. Quando ele se virou, eu já estava chorando. -Eu te amo! Você não vê isso?! Acho que me enganei sobre você. Nunca me amou de verdade. Era só um joguinho não era?!

Desabei. Não tinha como eu deter aquelas palavras que saíam uma atrás da outra deminha boca. O pior é que ele ficou só olhando, sem reação e acabei chegando a uma conclusão.

-Você me usou...

Virei e sai andando mas ele segurou meu pulso me impedindo de ir. Só fazer uma pequena força para que ele me soltasse. E foi isso que fiz, saí correndo dali, nem olhar para tras eu olhei. Estava com raiva, triste e o sentimento que fazia tempo que não sentia. O abandono.

Como sou super teimosa, desobedeci a orientação do médico de não fazer esforço e estou eu lá correndo. Parei em uma rua já sem fôlego e chorei mais.

-Sou uma inútil mesmo... -falava comigo mesmo chorando.

-Ei... Você está bem? -alguém atrás de mim fala. Sua voz era um pouco roca e grossa. Me virei e vi um menino lindo. Parecia até modelo.

-To ótima, não ta vendo não? -acabei sendo grossa.

-Desculpe por tentar te ajudar ta? -suspirei e disse.

-Desculpa... é que eu acabei de brigar com uma pessoa que eu gosto muito. -fiquei um pouco em silêncio e sem querer saiu um sorriso. -Nossa... to tão mal ao ponto de ficar conversando com uma pessoa que eu nem conheço...

-Ah, desculpe! Eu sou Leandro, mas pode me chamar de Leo se quiser.

-Sou Lucy. Me chama do que você quiser... -tentei um sorriso.

Fomos até uma padaria, pois já estava com fome a muito tempo. Sentamos em uma mesa, eu pedi um Salgado de frango e um suco e ele um sanduíche natural.

-Saudável você em. -disse mordendo o meu salgado.

-Nem é isso, é que eu gosto mesmo.

-Ata...

Ficamos um bom tempo em silêncio, eu porque estava concentrada comendo, já ele eu não sei, mas acabou que puxou assunto.

-Então, você é daqui mesmo?

-Sou. Na verdade, não nasci aqui, mas moro aqui dês de quando era criança. E você? Não parece ser daqui e também nunca te vi.

-É. Eu vim para esta cidade para visitar minha avó. Mas só fico por aqui cinco meses e volto para a minha cidadezinha. -diz ele dando depois uma mordida no sanduiche.

-Ata. Mas você chegou faz quanto tempo?

-Ja tem dois dias que to aqui, hoje é o terceiro.

-Está gostando? -pergunto tomando o meu suco.

-Aqui é legal, mas não tem quase nada para fazer durante o tempo livre, só como ou durmo... -nós dois começamos a rir.

-Então somos dois. Eu vou para a escola e depois não faço mais nada. Só saio quando uma amiga minha me chama. -reviro os olhos roubando um sorriso dele.

-É Lucy né?

-Uhum. Lucy Heinen. Prazer. -estendo minha mão em direção a ele, o mesmo a aperta.

-Prazer senhorita Heinen, sou Leandro Müller.

-O prazer é todo meu senhor Müller.

Acabamos de comer nossos lanches e pagamos a conta, quer dizer, ele pagou. Não queria, mas ele insistiu tanto que nem deu para negar. Saimos da lanchonete e ficamos andando na rua até um parque proximo a onde estávamos.

-Então, aqui que começamos o nosso passeio turístico. À nossa direita podemos ver um belo parque de lazer, onde crianças e seus pais vão para se divertirem, mas várias faixas etárias são encontradas por aqui também. -falo com voz de guia turística.

-Sério mesmo isso? -ele começa a rir me contagiando. -Já que estamos na nossa primeira parada, vamos aproveitar. -ele entra na brincadeira.

Ele me puxa e começa a correr para algum lugar, quando fui parar para respirar ele estendeu sua mão com um sorvete nela.

-Toma. Para você.

-Não precisa...

-Vai negar? Vou ficar triste... -ele fez bico.

-Ta bom. Você venceu. -peguei o sorvete de sua mão, ele pegou o seu e fomos sentar um um dos banquinhos que lá tinham.

Ainda bem que aceitei aquele sorvete, porque era meu sabor preferido, baunilha e estava uma delícia. Minha concentração era tanta que tinha esquecido que ele estava do meu lado.
-Ta gostoso?

Olhei para ele, nessa hora começou a rir de alguma coisa, fiz bico indignada querendo saber qual era a graça.

-O que foi? -ele continuava a rir até que retomou o ar e disse.

-Seu pequenino nariz está todo sujo de sorvete.

-Sério? -fico toda vermelha e tento limpar. -Desculpa...

-Pra que se desculpar? Deixa eu limpar para você. -ele se aproxima e passa seu dedo carinhosamente aonde estava sujo. -Prontinho. -disse abrindo um sorriso.

Defina: AMOR (PARADA PARA REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora