20- Eu te amo

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Não briguem comigo! Estive doente por bastante tempo e depois tive que estudar para várias provas. Aliás, tive duas hj...

Tô sem ideias para a continuação da história, me esforcei muito para essa atualização, mas espero que gostem.

Boa leitura!

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Namorar escondido não é fácil. Principalmente quando se está namorando o garoto mais popular de sua escola.

-Oi Luh. Estava chorando? -ele se aproximou de mim.

O que fazia? Não conseguia olhar mais para ele, estava me sentindo mal com tudo que estava acontecendo entre eu, o Thomas e o Guilherme.

Comecei a enxergar tudo embasado e me faltava muito ar até que não consegui enxergar nada. O que aconteceu? Ouvia a voz de Grace e de Guilherme mas não conseguia ver nada.

...

Acordei em um lugar um pouco desconfortável e minha cabeça doía muito. Quando minha visão focou me sentei e reparei que estava na enfermaria da escola e Thomas estava dormindo em uma cadeira apoiado na lateral da cama em que eu estava.

Ao me sentar, soltei um pequeno grito de dor que fez com que ele acordasse. Ele parecia preocupado mas aliviado ao mesmo tempo. O que tinha acontecido? Onde está Grace? O que aconteceu com Guilherme?

Antes que perguntasse sobre muitas coisas para ele, fui surpreendida por um abraço que me apertava tão forte que fiquei com uma pequena crise de tosse. Ele me soltou e me deu um beijo na testa, enquanto isso Grace chegava correndo e ficava do outro lado da cama.

Ela estava chorando, mas porque? Ela também me abraçou e eu retribui, a mesma que soluçava de tanto chorar.

-Ei. Eu to bem. -falei no seu ouvido. Ela se afastou e enxugou as lágrimas.

-F-fiquei muito preocupada. Você ficou inconsciente do nada e estava fervendo. -continuava chorando.

-Mas agora estou melhor, olha. -me virei para o lado de Thomas e desci da cama. Não sei como mas não consegui me manter de pé e acabei caindo, mas Thomas me segurou.

Ela correu até o outro lado que era aonde eu estava e fez um bico como se fosse chorar mais ainda. Sorri para ela.

-Tenho certeza que vai melhorar.

Não fazia muito tempo desde quando tinha desmaiado. Faltava uma aula para todos alunos irem para suas respectivas casas, mas eu fui mais cedo com Thomas, Grace tinha voltado para a sala depois que parou de chorar.

No caminho, Thomas me dava suporte com sua mão em minha sintura e como mais cedo, nenhuma palavra saía de sua boca. Já estava incomodada com aquela situação ja fazia algum tempo.

-Podemos ir para a sua casa? -eu disse em meio ao silêncio que predominava. -Não tem ninguém na minha.

Ele assentiu e fomos em direção a sua casa. Quando chegamos, ele me deitou em sua cama e foi para a cozinha, dizia que ia pegar alguma coisa para comermos. Ele voltou depois de uns dez minutos com uma vazilha com batatas fritas dentro e refri. Estava morta de fome.

Ligou a televisão e ficamos comendo enquanto assistirmos um filme que passava na hora. Parecia que ele estava querendo falar algo, mas fingia estar prestando a atenção no filme.

-Por que você está assim? -quebrei aquele maldito silêncio que me matava.

-Estou normal. -disse ele sem tirar os olhos da televisão.

-Ei! -me sento em sua frente. -Você está estranho! Não fala mais comigo direito! Isso me deixa encomodada!

Ele me olha um pouco surpreso com minha atitude naquele momento, se senta e me ajeita em seu colo, olha para baixo e segura em minhas mão.

-Olha, nesses últimos dias tem sido muito difíceis para mim. Esconder nossa relação não é fácil. Eu te amo muito, mas não estou aguentando ver outros caras atrás de você e não poder fazer nada. -ele estava sério, imagino que não é fácil. Já não é fácil para mim, imagina para ele. -Mas eu não quero te perder! Quando aquele seu *amiguinho de infância* chegou e foi na sua casa, não sabia ao certo o que fazer. Quando ele se declarou eu me segurei para não voar em cima dele.

Ri com o nariz depois de sua última frase e o beijei. Ele estava muito fofo, vermelho e cheio de vergonha.

-Pode deixar que nenhum outro menino irá me roubar. Eu sou só sua e de mais ninguém. -senti meu rosto queimar mas continuei o olhando. Ele sorria. Senti um alívio em meu corpo, parecia que tinha descarregado tudo dentro de mim.

Ele começou a se aproximar e acariciou minhas bochechas até que selou nossos lábios. Cada vez que o beijo, parece que me apaixono mais ainda.

Continuávamos nos beijando, ele me deitou pôs e seus braços no lado de minha cabeça. Ele me olhava fixamente até dar um sorriso de orelha a orelha. O abracei, quando nos desvencilhamos, ele selou rápido nossos lábios iniciando uma dança entre nossas línguas onde ia se aumentando o rotini cada vez mais.

Ele, que estava com suas mãos em meu rosto e cintura, começou a direciona-las aos botões de minha blusa, os soltando lentamente, porém com um sentimento de necessidade.

Eu preciso dele, quero estar junto q ele, mas esta cedo de mais para sermos um só.

Nem percebo que havia terminado o seu trabalho iniciado a poucos segundos atrás e o mesmo começa a tirar minha blusa um pouco que apressadamente até que seguro sua mão o impedindo de fazer tal ato.

-Thomas... -disse afastando um pouco nossos lábios. -Melhor não...

Ele continuava a me beijar intensamente como se não estivesse consciente naquele momento. Minha blusa em instantes estava em algum lugar daquele quarto e minha calça estava sendo jogada para o lado, então me separei dele, com dificuldade, para que pudesse olhar em seus olhos.

Eu estava apenas de roupa íntima e percebi que ele estava sem blusa e com o zíper da calça aberto. Estava quente e tenho certeza que meu rosto não estava na coloração normal.

-O que foi? -disse ele em dúvida um pouco ofegante.

-Não estou preparada ainda... desculpa. -fiquei vermelha e olho para o lado, acho que ele ficou decepcionado.

-Ei. -ele ergueu meu queixo me fazendo olhar em seus olhos. -Não é dever seu estar preparada. Quando for a hora, vai ser. -sorria tranquilamente me dando mais um beijo. Aquele beijo calmo e longo que me encantava.

-Eu te amo Thomas.

Defina: AMOR (PARADA PARA REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora