22- Quem é?

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Galerinhaaa! Tá começando a esquentar as coisas com a Lucy.

Espero que gostem dessa att. Se puderem, me deem dicas e me ajudem a deixar a história mais popular no Wattpad!

Já to avisando logo pq tipo, eu li minha história toda sabe? Ai percebi que tem muitos erros de digitação. Então já estou explicando q só tem esses erros por causa do meu corretor bosta no cell.

Sim, eu escrevo pelo cell. Kkk

Boa leitura povo!

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Ficamos andando de mãos dadas na beira da água na praia. Não saía uma palavra de nossas bocas, mas o sentimento que predominava naquele lugar, era a felicidade. Não conseguia parar de sorrir.

Ele para me fazendo virar olhando para seus olhos até me puxar, juntando nossos corpos.

-Alguém pode nos ver desse jeito. -falo o olhando sem me importar muito, pois estava presa em seu olhar. -Igual da primeira vez que viemos aqui. Lembra? -solto um sorriso.

-Sim, eu lembro. -ele se aproxima e sela nossas bocas.

Nunca me cansava dessa sensação. De estar protegida, envolvida por um valor aconchegante e tentador. O beijo nos unia a ponto de sentirmos nossos corações ritmados.

Minha mão estava em seu cabelo localizado logo acima da nuca. Suas mãos seguravam minha cintura, não me deixando desvencilhar nem um segundo até que meu celular toca. Nos separamos já um pouco sem o ar com nossas testas.

-Vou atender... -digo saindo de seus braços e me afastando um pouco.

-"Sei o que está escondendo de todos em sua escola, mas eu estou te avisando: se afaste do Thomas ou enfrentará sérias consequências. Se ousar falar sobre essa mensagem com alguém, irá se arrepender."

Ao desligar a chamada, um mini arrepio percorreu sobre meu corpo, fiquei parada por um tempo até que Thomas se enfiou na minha frente me encarando.

-Quem era, amor?

-Não sei... atendi e só ouvia um chiado. -odiava mentir para ele, mas sinceramente, estava com medo. -Estou cansada. Vamos embora? -falo desanimada.

-Ei, aconteceu alguma coisa? Ficou estranha de repente. -ele desliza sua mão sobre meu rosto.

-Só estou cansada mesmo. Vamos?

Tento não olhar em seus olhos, com medo dele ver o medo nos meus. Assim, começamos a sair da praia com nossa mãos entrelaçadas.

Ao chegarmos em minha casa, ficamos um em frente ao outro. Thomas me olhava com um sorriso no rosto. Me beijou se despedindo, então entro em casa.

Logo que cheguei, acompanhei minha mãe no almoço e depois fui direto para meu quarto me jogando na cama. Não conseguia dormir, pensava toda hora na ligação que tinham me feito.

...

O dia se passou e não consegui fazer nada que prestasse. Já era umas seis horas da tarde e recebi outra ligação que fez meu corpo gelar.

-"Preciso de você daqui a dez minutos em frente a padaria ao lado do banco. Estou te esperando para conversarmos."

Não tinha a certeza se ia, mas tinha o pressentimento de que alguma coisa iria acontecer. Me arrumei e descidi ir.

Andava na rua olhando para todos os lados, cheguei no lugar marcado. Uma mão envolveu minha boca e outra me puxou bruscamente para um beco. Não conseguia ver me segurava, mas senti mais de um par de mãos me contendo para fugir.

Fiquei desesperada, tentava me soltar mas o esforço foi em vão até que surge uma figura conhecida em minha frente. Não sei se senti raiva ou medo.

-Oi. Quanto tempo em Lucy.

Era Sheyla, minha feição que antes expressava pavor agora está totalmente séria a fitando com raiva. O que essa vagabunda ta querendo comigo?

- Que educação é essa? Nem me comprimentou... -falava sarcasticamente com tom de deboche.

Fiquei em silêncio a encarando por um bom tempo até que pergunto-lhe.

-O que você quer me chamando aqui a essa hora?

Ela se aproximou de mim e sorriu ironicamente. Passou a mão em meu rosto, percorrendo desde meu queixo até minha bochecha.

-Você sabe muito bem o que eu quero Lucy. -diz ela andando em volta de mim até que ela para e fala em meu ouvido. -Quero o *meu* Thomas. E você irá me dar ele.

Meus lábios deram uma forma a um sorriso debochado e estava prestes a rir da cara dela.

-Até parece! -falo a esnobando.

Sheyla parou em minha frente com o semblante totalmente sério e em questão de segundos, um ardor chegou em meu rosto pelo lado esquerdo. Sua mão era pesada e acabara deixando uma marca vermelha.

-Olha para você! Se gabando pensando que é a melhor de todas! -ela altera a sua voz. -Claro que vai fazer o que eu mando, se não eu ferro com sua vida!

Vi ela andando alguns passos para trás e logo em seguida tirando uma arma de sua bolsa e a apontando para mim. Minhas pernas tremeram, quer dizer, meu corpo todo tremeu.

-Sheyla, abaixa essa arma, por favor não faça isso... -tentava me soltar, estava desesperada. Ela vai atirar?

A minha força, mesmo que pouca, conseguiu diminuir ainda mais. As duas pessoas que me seguravam para não fugir, me sustentavam para eu não cair.

-Ja disse! Eu sou capaz de qualquer coisa para ter ele de volta! -diz ela chegando mais perto de mim. -Mas fique tranquila. não irei atirar. Não em você. Quero te fazer sofrer, o máximo que eu puder se preciso.

Eu estava com muito medo. Meus olhos se enchiam de lágrimas e meu peito doía, como se estivesse o apertando muito forte.

-Marco, Eithor. Soltem-na! -ordena aos dois caras que me seguravam e os mesmos obedeceram na hora me largando no chão sem forças. Ela chega perto de mim e faz sua última ameaça. -Ja avisei. Se eu te ver novamente com o Thomas, é primeira pessoa que irei machucar será sua melhor amiga.

Fiquei paralisada. Não conseguia expressar outra expressão a não ser o pavor. Já não conseguia respirar, estava petrificada.

Sem perceber, elas  haviam ido embora daquele lugar me deixando sozinha na penumbra do beco. Não podia pedir ajuda. Era um problema sem solução.

"Se afaste do Thomas"

Essa frase ficava ecoando em minha cabeça. A pessoa que mais amo longe de mim? Não sei se consigo.

Me curvei abraçando meu abdômen. Ele doía. As lágrimas que saiam, já não tinham mais espaços secos de minha pele para molhar.

Estou sozinha

...

Depois de um tempo chorando e tentando me recompor, me levanto e fui para casa, indo direto para o quarto sem jantar, me deitei na cama na tentativa de consegui dormir e acordar, lembrando que tudo teria sido um sonho.

Todas as pessoas que amo passaram pela minha cabeça e mais lágrimas começaram a cair ao concluir o único jeito que conseguiria proteger todos.

-Irei terminar o nosso namoro amanhã. Desculpa Thomas.

Defina: AMOR (PARADA PARA REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora