Oieeeee! Estou de volta! Mas minha Internet n! Q bosta! Mas to info p casa dos outros só p roubar wi-fi kkk.
Eu não conheço muito sobre assunto de Medicina, então espero que tenha convencido o que eu escrevi kkk
Boa leitura! ❤
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Lucy on
Hoje acordei mais tarde do que o normal. Era umas dez horas da manhã, por ai. Me sentei na cama e não havia ninguém no quarto até que a minha enfermeira, Beth, entra.
-Bom dia senhorita Heinen. -disse docemente chegando perto de mim com um sorriso checando sua prancheta.
-Já disse que é para me chamar só de Lucy, não disse? -ela riu.
-Bom dia *Lucy*. -nós duas rimos até ela mencher na agulha em meu braço, doendo um pouco.
-Ai! -sem querer mexi meu braço na hora em que ela estava mexendo na agulha. Assim faz um pequeno rasgo em minha pele, saindo um pouco de sangue logo em seguida.
-Ei. Olha o que você fez. Falei para ficar quieta, lembra?
Beth retira o objeto pontiagudo de minhas veias e se virou para jogá-la fora. Percebo que o sangue começará a escorrer pelo meu braço e antes que caia no lençol da cama, ela limpa com álcool e tapa com gases e esparadrapo.
-Vou ter que furar seu outro braço.
-Fazer o que né? -suspirei. Enquanto ela preparava tudo, apertando com um elástico meu braço esquerdo e depois enfiando a agulha em minha veia. Logo após, senti o soro entrando da agulha até minhas veias.
Por um momento pensei que era só a sensação de ter o líquido entrando em meu corpo, mas acabei tendo uma queda de pressão.
A Beth ficou um pouco preocupada, eu não desmaiei, quer dizer, não queria mais desmaiar. Meus olhos estavam pesados e entreabertos vendo Beth se movimentar pelo quarto lentamente fazendo algo nas máquinas ao meu redor, o que não era muito a verdade, sendo que ela estava correndo de um lado para o outro.
Ela saiu do quarto e voltou alguns segundos depois parando em minha frente e parecia que estava me chamando, mas não conseguia escutar nada. Colocou uma luz em cada olho, checando a dilatação de minhas pupilas e checa meu ritmo cardíaco. Estava tudo embasado mas via todos os detalhes, quando me dei conta não conseguia puxar o ar para respirar, e foi então que me apavorei.
Vi o doutor chegar correndo até mim dando um monte de ordens para Beth e alguns enfermeiros que entraram logo em seguida. Com algum tempo, comecei a me acalmar e o ar entrando lentamente pelas minhas vias respiratórias.
Beth estava trocando a bolsa de soro por um outro medicamento e o doutor estava ao meu lado fazendo um checkup em mim para ver se estava tudo certo.
-Lucy, está me ouvindo? -disse ele me olhando com a mão em minha testa. Só fiz que sim com a cabeça.
-Que susto que você me deu. -Beth suspira botando a mão na cabeça. -O que aconteceu doutor? Fui aplicar o soro no outro braço dela e do nada sua pressão caiu.
-Não sei. Ela está se alimentando? -diz ele enquanto coloca dois dedos em minha cintura e bate com os da outra mão em cima.
-Ela está comendo melhor do que nos primeiros dias.
-Então é isso. -ele olhava para meus batimentos no aparelho. -Ela deve comer menos de agora em diante, tem quase dois dias que está sem comer nada, então quando ela voltou a comer, não demos tempo para seu organismo se acostumar. Entendeu?
-Entendi. Vou diminuir as refeições dela a partir de hoje. -ele assentiu e saiu do quarto logo em seguida com os outros enfermeiros, assim ficamos eu e Beth.
Ela mexeu em algumas coisas e depois trouxe meu almoço e depois acabei caindo no sono. A nova dosagem do remédio estava me deixando uma bela adormecida.
...
Acordei sonolenta, acho que dormi demais. Parecia ser umas quatro horas da tarde. Perdi a noção do tempo. Me sentei e vi minha madrasta conversando com alguém na porta do quarto. Tossi um pouco e ela acabou ouvindo, virando para mim.
-Acordou filha? Tá melhor?
-Uhum. -esfrego meus olhos. Quando os abro de novo, vi Guilherme na porta sorrindo se aproximando.
-Está melhor Luh?
-To sim, mas o que está fazendo aqui?
-Vim te visitar, não tá vendo não? -ele ficou ao lado da cama que eu estava e vi minha madrasta saindo do quarto.
-Tô vendo. -sorrio fraco. -Mas tipo, não tem medo de encontrar com o Thomas aqui não?
-Medo? -ele fez uma careta e ri auto sarcasticamente.
-Não medo... Não achei uma palavra para isso... Você entendeu!
Guilherme senta na ponta da cama onde meus pés repousavam, logo do lado. Ele estava com uma roupa bem casual: blusa vermelha de botão e uma calça jeans escura um pouco justa, enquanto eu estou com aquele avental de hospital.
-Nem sabia que Thomas estava vindo te visitar, vocês não tinham terminado?
-É... -falei desviando o olhar e desanimada com um tom de voz baixo.
-O que você viu nele, docinho? -percebi que ele me chamou com meu apelido de quando namorávamos. Aff. Começou...
Volto minha atenção para ele, que me olhava como se precisasse de carinho. Como se fosse um cachorrinho abandonado na rua. Seu olhar era cheio de sentimentos, intenso. Mas não tenho os mesmos sentimentos, não é recíproco.
-Na verdade, eu não sei. -sem querer, um pequeno sorriso saiu de meus lábios enquanto a imagem dele vinha em minha cabeça. Seu sorriso...
Quando eu menos percebi, um calor envolveu meu corpo. Ele estava mais definido do que antigamente, era aconchegante e me acalmava de uma maneira diferente. Não retribui o abraço, mas também não me afastei dele.
-Sabe. Cada dia que se passava depois do nosso término, eu não conseguia parar de pensar em você. Mas agora eu estou aqui te abraçando, parece que o passado voltou e que somos um casal ainda. -ele se afastou de mim e me olhava fixamente.
-Mas só que o passado já era. -senti meio grossa ao falar isso e fiquei olhando para minhas mãos. -Desculpa.
-Mas podemos construir um futuro juntos.
Eu ia negar sua fala mas de repente ele levantou meu queixo, se aproximou de mim e selou minha boca com a dele. Queria evitar mas ele prendia meu corpo contra a cabeceira cheia de travesseiros, seu beijo era muito intenso e me fazia perder o ar.
Se eu estou gostando?
Nem um pouco. Suas mãos prendiam meus braços na cama, me impedindo de me afastar. A cada segundo pensava no Thomas, eu gosto é dele, não do Guilherme, mas ele estava me forçando a fazer aquilo.
-Lucy?
Guilherme parou de me beijar e olhou para trás e só então pude ver...
-Thomas?!
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Defina: AMOR (PARADA PARA REVISÃO)
RomanceOlá, meu nome é Lucy Heinen uma garota simplismente normal do ensino médio a procrura de um amor incondicional, mas possui um mínimo problema: a tal da experiência, que infelizmente nunca existiu. Não sei se possuo o melhor gosto do mundo, mas fui m...