21- Perigo

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Oi oi gentii! Vou começar a fazer tretas no próximo capítulo em kkk se quiserem, estou aceitando sugestões!

Vou tentar postar dois capítulos por semana, vou tentar. Mas Bira ler kkk

Boa leitura pessoal!

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Dês daquele dia prometemos que não íamos guardar nada para nós mesmos, estava tudo bem... Mentira minha. Como ficamos esses ultimos dias mais juntos na escola, a ex namorada dele descobriu e foi tirar satisfação comigo.

Eu estava com Thomas no intervalo, ele comia uma maçã enquanto eu um saco de Lay's. Conversávamos sobre aonde poderíamos passar o próximo final de semana.

-A gente pode ir na minha casa assistir um filme. -disse ele.

-de novo??? Vamos no cinema! -fiz cara de cachorrinho para ele.

Ai, do nada, Sheyla, a ex do Thomas, brota na nossa frente com um sorriso sarcástico plantado em seu rosto, mas com o ódio visível em seus olhos.

-O novo casalzinho da escola em... -falava ela já me irritando. Não aguentava aquela garota.

-Olha, só estou conversando... se está com ciúmes fala logo que é melhor ta? -ela me fitou com um olhar mortal.

-Você tá me desafiando garota?! Olha que eu te ferro toda em?! -falava com o tom de voz elevado, me ameaçando.

Me levantei e fiquei a frente dela. Thomas tentou me segurar mas infelizmente não conseguiu. Pela expressão dela parecia estar furiosa, mas eu só a encarava para mostrar que não tinha medo.

-Ei! Não liga para ela não... Saí daqui Sheyla! -diz ele segurando meu braço me puxando, mas quando vi ela se aproximando de nós dois,me soltei dele.

-Você está duvidando agora, mas vai ver do que eu sou capaz. -fala ela friamente apontando o dedo em meu rosto.

-Estou esperando por essa sua *revolta* -dei um sorriso sarcástico. Não ia deixar de brincar né?

Ela se virou e foi embora, um peso apareceu em meu corpo me fazendo suspirar, me virei e vi a expressão boquiaberta de Thomas.

-O que aconteceu? O que foi aquilo? -falava ele ainda não acreditando.

-Agora que parei para pensar, parecia que era eu quando era mais nova... Estranho.

Ficamos nos olhando um pouco até que começamos a rir. Tocou o sinal e fomos para nossas respectivas salas. Terminei de beber meu suquinho, entrei e sentei em minha carteira. O dia estava passando rapido, não sei dizer se era bom ou não.

...

O último sinal tocou e todos saíram da sala apressados, acho que pensavam que a escola tinha alguma doença contagiosa. Ri para mim mesma até que alguém segurou meu ombro por trás de mim.

-Ah. Que susto... é você. -fiquei aliviada não sei o porquê. Era Guilherme, já estávamos conversando normalmente.

-O que está fazendo sozinha nessa sala? Já acabou às aulas sabia?

Quando me dei conta, só estava eu e ele na sala. Todos já tinham saído em um piscar de olhos.

-Sei que acabou as aulas, só estou guardando minhas coisas. -falo pegando minha mochila e meu fichário.

-Deixa que eu te ajudo. -ele pega minha mochila a botando nas costas.

Andávamos pelos corredores falando sobre as provas que estavam chegando até que ele me convida para ir a sua casa estudar.

-Não sei... Não consigo estudar quando estou com alguém. -dou uma desculpa muito ruim. Ruim é pouco. Péssima? Isso! Péssima está perfeito!

Olho para ele e percebo que não ficou tão feliz em ouvir minha resposta, mas pareceu acreditar.

-Então ta. Mas ainda quero que você vá conhecer o meu novo "apê". -ele ri com o nariz.

-Chegamos. -olho para a saída. Pego minha mochila e lhe dou tchau, o mesmo acenou.

Quando cheguei na rua em que eu e Thomas nos encontrávamos, o vi encostado na parede mechendo no celular.

Sua mochila estava no chão encostada na parede e seus olhos estavam vidrados no aparelho. Ele me notou, mas não olhou em minha direção.

-Demorou em. Estava gostando da conversa? -disse ele não tirando o olhar do telefone.

-Pera ai... -me a próximo dele estreitando meus olhos. -Esta com ciúmes?! -começo a rir enquanto ele ficava vermelho. -Que fofo! -beijo sua boca o fazendo guardar o celular.

-Não estou com ciúmes... é que aquele cara gosta de você e isso me incomoda. -ele olha para baixo com vergonha e um pouco nervoso.

Me aproximo mais dele e sorrio o abraçando em seguida. Seus músculos estavam tensos, mas dava para sentir eles relaxando aos poucos até que ele envolve minha cintura com suas mãos. Ele olha p mim sério. Me ponho nas pontas dos pés para poder esfregar meu nariz, primeiramente, em seu queixo até chegar no seu nariz.

Nossos olhos estavam fechados e tenho certeza que minha pele passou de um bege claro quase transparente, para um avermelhado pimenta. Senti suas mãos apertarem a região da minha cintura, fazendo-me aproximar mais, ficando colada ao seu abdômen.

Quando olho para ele, o vejo me encarando por instantes até que seus lábios se juntam aos meus e nossas línguas começam uma dança bem ritmada. O sentimento era de necessidade daquele beijo. Não estava tão doce e nem tão voraz.

Me afastei ofegante e o puxei para fora da rua que estávamos, fazendo ele pegar suas coisas todo atrapalhado. Ele pôs com seu braço esquerdo ao redor de meus ombros me abraçando enquanto andávamos.

-Para onde estamos indo? -pergunto um pouco confusa pelo caminho que tínhamos tomado.

-Vai ver quando chegarmos lá.

Noto seu sorriso de canto quando levanto minha cabeça para olhá-lo. Andamos e andamos, parecia que nunca iríamos chegar. Já estava agoniada com o suspense, mas quando finalmente vi o lugar, fiquei emocionada. Nosso primeiro encontro aconteceu aqui. A praia com as águas transparentes e o céu todo estrelado.

Olhei para ele já cheia de lágrimas nos olhos, ele sorriu e me deu um beijo na testa me fazendo ficar mais feliz do que já estava.

-Vamos? -estendeu a mão para mim, e ao segurar, entrelaçamos nossos dedos e ele me puxa para um passeio.

Defina: AMOR (PARADA PARA REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora