Defina: AMOR (PARADA PARA REVISÃO)

19- A vida que se segue

Foi malspor não ter postado ontem, passei muito mal e não melhorei tanto ainda.

Mas espero que gostem do capítulo. To sem inspiração esses dias. Vou me esforçar ao máximo!

Queria pedir que me ajudassem com as ☆ e com os comentários se possível.

Brigada e Boa Leitura. ❤

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Um resumo de ontem.

Descobri que o Guilherme era da minha escola e da minha sala também. Eu e Thomas fizemos um plano para ninguém descobri que estávamos namorando, na hora da saída ele me encontrou e me deu um susto que eu acabei chorando. Ele acabou indo para minha casa e ficamos no nosso quarto. Depois de algumas horas a campainha toca e tenho a surpresa de ser Guilherme que me surpreende mais ainda se declarando para mim. Thomas ouviu tudo e quando foi falar comigo após a saída de Guilherme, me deu um abraço tão forte que me senti protegida.

"Ele nunca vai te ganhar, pois você é só minha e de mais ninguém."

Depois de toda a confusão na minha casa, Thomas foi embora e eu fui dormir. Já era meia noite.

Acordei um pouco tonta e com dor de cabeça, mas tinha prova e não podia faltar à escola nem que eu morresse. Me arrumei, comei um pedaço de bolo com suco e fui me encontrar com Thomas.

-Lucy! Bom dia! -disse ele ao me ver.

-Oi.

Me deu um beijo e fomos até aonde podíamos ir juntos. Ficamos quietos o caminho todo, era até estranho não falarmos nada.

Quando já estávamos perto da escola ele me abraçou e eu dei um celinho nele, mas depois disso ele ficou me olhando fixamente nos olhos. Ele parecia em duvida.

-Você está diferente... -ele botou a mão em meu rosto. -E muito quente! Você está com febre?

-Claro que não. Só acordei com mal estar, só isso. -antes mesmo de virar, ouvi alguém me chamando, e já sabia quem era.

-Luh? É você? -me virei e vi Guilherme. Olhei para Thomas e vi uma expressão de raiva mas engraçada.

-O que está fazendo aqui? Não vai para a escola? -disse me afastando um pouco de Thomas e indo um pouco para perto dele.

-Ia pegar um livro que tinha esquecido em casa, mas ai me deparei com vocês. Aliás, você está namorando e não me disse nada? -fez uma cara de dúvida.

Fiquei sem o que falar, guaguejava sílabas aleatórias até que Thomas se pôs em minha frente com um ar de sério.

-Presta a atenção, ela me pertence, e nem pense em encostar um dedo nela se não você vai ver.

Nunca tinha visto aquele lado do Thomas, fiquei perplexa com sua atitude. A única coisa que Guilherme fez foi o encarar e fazer uma cara de debochado. Ele seguiu seu caminho, mas quando passou do lado de Thomas, falou alguma coisa que não consegui ouvir.

Depois daquela situação tudo ficou congelado. Nenhuma palavra. Silêncio absoluto. Nos separamos e fomos para os respectivos portões. Quando Grace me viu, correu em minha direção e deu um sorriso gigante.

-Bom dia!

-Bom dia. -falei desanimadamente.

Ela me encarou confusa enquanto abaixava a cabeça para ela não ver minha expressão de tristeza. Estava com dúvida de qual era os sentimentos do Thomas e o pior é que eu não sabia o que fazer.

-Parece que precisa soltar o que está preso ai dentro. -disse apontando para meu peito. -E parece que algo não está te deixando contar. -olhei para ela com uma cara de choro.

- Eu conto porque você é minha amiga, mas depois no Recreio e ninguém pode saber! -ela assentiu e fomos para dentro da sala.

Eram três aulas de quarenta minutos antes do recreio então dava bastante tempo para pensar em quais palavras dizer para ela que eu estou namorando o menino mais gato da escola, segundo todas as meninas é claro.

Estava muito nervosa e eu não me dou bem com o nervosismo. Fiquei inquieta na cadeira, pergubtei para o professor se podia ir no banheiro e ele não deixou. Droga.

Faltavam vinte minutos para o recreio e eu cada vez mais nervosa. Hoje de manhã tinha acordado com um mal estar e agora está piorando. Estou sentindo tontura e falta de ar, não queria deixar ninguém preocupado então fingi estar bem.

O sinal tocou e saímos da sala de aula, eu e Grace. Fomos até um lugar mais vazio para nós sentarmos, era meio que um gramado, então sentamos lá.

-Tenho que te contar agora né? -fiz uma expressão desanimada.

-É. Só se você quiser.

- Eu quero, só não sei como. -dei um sorriso forçado.

-Então me conta de uma vez claramente. -assenti com a cabeça.

-Eu... Euestou namorandooThomasSeguerdosegundoano. -falei tão rápido que ela não entendeu nada do que eu tinha dito.

-Oi? Repete, porém mais devagar. -ela ri. Dou um suspiro e repito a frase novamente.

- Eu estou namorando o Thomas Seguer do segundo ano. -quando eu terminei de dizer ela ficou imóvel, dava até para ver o recheio do bolinho dela escorrer no canto da boca.

Depois de um tempo imóvel, eu cutuquei sua cabeça fazendo ela voltar ao normal.

- Você esta falando sério? Ou ta me zuando?

-É sério! Não acredita não? -fiquei emburrada o que fez ela rir.

-Desculpa, é porque você nunca foi de namorar e essas coisas. -disse ela terminando de comer o bolinho.

-É né? Até eu me surpreendi. -me lembrei do Thomas hoje de manhã e me deprimi.

-Mas porque você ta assim? Aconteceu alguma coisa entre vocês dois? -ela me olhou preocupada.

- Eu não to entendendo nada. Ontem descobri que meu ex da infância está convivendo nos mesmos lugares que eu e logo quando começo a namorar. Mas a questão não é que eu goste dele, foi tudo uma brincadeira de quando eramos crianças, nem beijar nos beijamos. -abaixou um pouco meu tom de voz. -Mas ai ele descobriu aonde eu moro e foi até minha casa e acabou se declarando. O pior de tudo é que o Thomas estava lá ouvindo escondido.

Abaixei minha cabeça e comecei a chorar, não muito, mas chorava. Tudo aquilo doía em mim, como se fosse uma facada em meu peito.

-Ei. -ela sentou mais perto de mim e me abraçou. -Eu estou aqui para te ajudar. -levantei o rosto e sorri.

-Eu sei. -a abracei e continuei. -Mas só que não é por causa do Guilherme que eu estou assim. É por causa do Thomas. Ele está estranho dês de quando ele ouviu a declaração do Guilherme, hoje ele quase não olhou para mim.

-Mas se ele ouviu, deve estar com medo de te perder e não sabe o que fazer. -disse ela. Assenti com a cabeça.
A conversa ia continuar até que vi Guilherme se aproximando. Limpei as lágrimas e fingi que estava tudo normal.

-Oi Luh. -ele se aproximou. -Estava chorando?