10- Ela não pode saber!

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Desde quando a encontrei no corredor fiquei muito feliz! Mas ela foi e me ignorou quando a chamei. Então eu corri até ela é puxo seu braço a virando para mim.

-Ei! Não me viu falando com você não é?

Ela nem olhava no meu rosto ai fiquei triste.

-Porque você está assim? -eu seguro em seu queixo e olho em seus olhos. -Pelo menos olhe no meu rosto!

Ela tambem ficou me olhando, mas depois acabou que desviou seu olhar.

-O que você quer? - disse ela. Quase não ouvi direito...

-Pera ai... -reparei alguma coisa nela de diferente. -Você não está legal. -boto minha mão em sua bochecha e fico muito surpreso. - Você está ardendo!

Ela se soltou de mim e virou de costas enquanto eu ficava a olhando. Não vou deixar ela sair por ai passando mal... 

-É melhor você ir para a sua aula... Eu estou bem. - disse ela.

-Nossa... super bem né? Olha o seu estado! Você está ardendo de febre!

-Ai me deixa! Ja to acostumada com isso!

-Ninguém passa mal a toa. Você fez alguma coisa que tenha gerado isso? -fiquei muito preocupado com ela. Ela realmente não estava bem.

-Se eu te contar você vai embora?! -mimi minha cabeça confirmando. -Então ta. Eu tenho muita ansiedade, ai se eu passo por alguma coisa como stress, eu fico com febre. -ela se vira para mim e me encara. -Satisfeito?

Assenti, mas nao ia deixar ela daquele jeito mesmo! Enquanto isso ela se vira e saí andando.

Ela nem olho para tras. Então tive uma ideia! Fui correndo até ela e a peguei em meu colo.

Ela olhou para mim nervosa e percebi que ela estava muito vermelha. Que fofaa!

-M-me bota no chão! - ela tentou me dar soco mas não conseguiu e eu nem olhei para o rosto dela se não eu ia começar a rir.

Então a levei até a enfermaria para cuidar dela. Ficamos quietos o caminho todo. Olhava para ela toda hora e olhava para ela toda hora. Ela era muito fofa.

Tão pequenininha e raivosa.

Quando chegamos, pus ela na cama e vi que a enfermeira estava la e fui conversar com ela. Falei o que ela estava sentindo e tals.

Ela lhe ia dar um remédio mas eu insisti para eu dar. E ela deixou! Quando foi embora dei o remédio para Lucy.

-Toma. A enfermeira disse que se você tomar esse remedio e descansar um pouco, sua febre irá abaixar.

Fiquei olhando ela. Adorava olhar ela, não sei porque.

-Eu sei me cuidar sozinha, não preciso de uma babá não... - ela quebrou o silêncio.

-É. Mas só que "essa babá" está muito preocupado com você.

Vi ela ficando vermelha de novo e dei um sorrisinho.

-Vai matar aula por minha causa?

-Já conversei com a enfermeira para avisar a meu professor. - ate parece que ela ia fazer isso. -Agora vai ter que me aturar até acabar as aulas.

Depois de alguns minutos ela dormiu. Parecia que estava em um sonho tranquilo e calmo.

Quando o sinal tocou eu tinha marcado de sair com a Sheyla, minha namorada. Então dei um beijo em sua boca. Era tão linda que não resisti.

Pois é... beijei uma garota sem ser minha namorada...

Quando me levantei e me virei, me deparei com uma garota, deveria ser amiga dela. Ela ficava me olhando surpresa. Cheguei perto dela e disse.

-Não conta para ela é nem para ninguém. Por favor. -então saí de lá.

Defina: AMOR (PARADA PARA REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora