Capítulo Dezessete

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O amor é algo estranho. Ele arde em desespero, ele aceita, ele perdoa, ele é relevante da sua forma mais límpida de estar junto a pessoa que por mais que tenha te feito sofrer, ainda mereça o seu coração.
O amor de alguma forma é a coisa mais preciosa e poderosa, pois ele age da forma mais inesperada e ao mesmo tempo da forma mais sutil possível. Ele faz com que duas pessoas sejam uma só, com o que um simples gesto possa mudar um dia inteiro, possa mudar as 24 horas de uma pessoa. O amor é aquilo que muda o seu humor, que de alguma forma te transborda e se transforma em lágrimas que caem cheia de sentimentos.
O amor é pernicioso mas também é capaz de acabar com as mais duradouras guerras de homens que se quer já ouviu falar do mesmo. É aquele que mata a inveja e paixões antigas desastrosas. É aquele que torna um pôr do sol a coisa mais linda vista, é aquele que deixa a lua ser roubada por um coração apaixonado, que te muda por completo, que aceita raças e credos e vai além de qualquer religião. O amor é algo perigoso para aqueles que não sabem lidar com ele, é aquele que move o mundo.
Amor é aquilo que sinto por Megan Acaster, uma ex agente do F.B.I que estava em minha vida por apenas trabalho. Ok! Minha vida agora é um resumo de CSI: Miami em que eu sou a protagonista otária que não consegue parar de beber:

- Já é teu quarto copo, maninha! -diz Bryan enquanto estava sentado comigo no bar que Marco montou após a separação com Liam.

- Marco, manda outro copo de tequila! - digo.

- Me diz Olivia, qual é o problema se ela é uma ex agente do F.B.I?! Jayden mesmo disse que ela se aposentou.

- Bryan, ela mentiu pra mim. O que você quer que eu faça?

- Não é uma mentira, ela só... omitiu o fato. Qual é, vocês são casadas a 5 anos. - diz Bryan na tentativa de me fazer ir atrás da Megan.

- Isso prova cientificamente que você não conhece uma pessoa 100%. Sempre tem um porém. - respondo virando a tequila garganta a baixo. - Marco, outro copo!!!

-Não, não, não Olivia, já chega de bebidas hoje. Marco, pendura na minha conta que eu passo mais tarde para pagar - diz Bryan tirando o copo da minha mão.

- Sem problemas, Bucker! Leva ela para casa! -responde Marco.

Saí cambaleando do bar, encostada no Bryan. Ao sair demos de cara com uma coisa inusitada:

- Bryan, aquele cara! - digo apontando para um rapaz de terno entrando dentro de um carro de luxo - Ele levou Rebeca até meu apartamento quando ela me chamou para ser madrinha de Liz.

- Tá, o que tem ele? - pergunta Bryan não entendendo nada.

- Tenho certeza que ele tem algo haver com Rayn! -digo me abaixando para que ele não nos veja - Vamos segui-lo.

- Ok, mas eu dirijo Olivia. Vamos, entra no carro.

Fomos seguindo ele até um bairro bem distante, passamos por ruas que eu nunca vi na minha vida, isso porque eu moro em Miami desdo 12 anos de idade.
Bryan insistiu para que eu ligasse para Jayden, caso acontecesse alguma coisa. Fiz o que ele havia pedido e passei o endereço para Jayden enquanto Bryan estacionava o carro um pouco distante, para que o cara não percebe-se que estávamos seguindo ele desde o bar:

- Isso é um prédio enorme! - Diz Bryan enquanto descia do carro.

- Como vamos fazer para entrar?

- Pelos fundos, vamos - respondeu ele.

Começamos a andar meio olhando para trás com uma certa desconfiança, chegamos na porta do fundo do prédio e começamos a subir uma escada, não tinha outras portas até chegarmos no terceiro andar e virmos uma porta escrita "R&A Hotel's"

-As iniciais do Rayn - disse.

- Vamos entrar! - disse Bryan abrindo a porta.

Entramos e logo vimos um saguão enorme com luminárias por todo canto, uma lareira e candelabros de cristal.
Olhei para a esquerda e vi a recepcionista:

- É com você, irmãozinho! - disse.

- O que eu faço? Dou em cima dela?

- Exatamente, eu vou procurar alguma coisa suspeita. Te encontro nessa porta daqui 5 minutos. - respondi.

Fui andando pelo corredor do hotel e comecei a ver vários quadros de Rayn e seu pai espalhados, todos mostrando o quanto a família Anderson era fabulosamente rica. Poderia dizer até que eu reconhecia aquelas pessoas.
Eu fiquei entretida com os quadros que não percebi barulhos de carros de polícia e Bryan gritando por mim:

- Nós temos que sair daqui, agora.

-Ok! - respondi correndo até a porta e descendo as escadas correndo - O que você descobriu?

- Que o hotel realmente é dele, mas que ele nunca comparece, somente o sócio dele. -Bryan respondeu abrindo a porta dos fundos.

- Bryan, Olivia! - gritou Jayden, vindo em nossa direção. - Vocês fizeram um ótimo trabalho, não sabíamos sobre esse Hotel de Rayn e de seu sócio.

- E agora, sabem onde Rayn está? -perguntou Bryan.

- É o que vamos saber, fizemos a prisão de seu sócio e vamos interrogar vários empregados do Hotel. Eu sugiro que vão para casa antes que alguém os veja aqui.

- Vamos, Bryan! - disse.

Nos despedimos e entramos no carro, liguei o som e começou tocar Elastic Heart da Sia, coincidentemente comecei a pensar em Megan. Será mesmo que eu precisava abrir minha mente e entender que ela largou o F.B.I por mim? - perguntei a mim mesma. E então aquela coisa chata de gêmeo veio a tona e Bryan pareceu ouvir meu pensamento:

-Você devia falar com ela! - disse ele me dando o celular na mão para ligar. - Você já perdeu tantas pessoas, Olivia, não perca mais uma.

Peguei então o celular e escrevi uma mensagem, ainda não estava muito afim de falar com ela mas mandei mesmo assim:

[Preciso falar com você ! Olivia]









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Only Wolf 2 - Reviver ( Obra sendo reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora