Eight.

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Eu estava feliz, Kathe estava feliz, nós estávamos felizes, eu não iria morrer, e daqui um mês eu vou estar bem, tudo isso graças a Kathe, que meio que me obrigou a ir numa consulta, se não fosse ela, talvez eue estaria até agora pensando que era apenas uma tosse, sendo que na verdade, era o começo de um câncer.

- O que acha de um piquenique? - Ela perguntou toda sorridente quando entramos no carro.

- Sério? - Eu questionei a olha do sério.

- Foi o que nós fizemos para comemorar nosso primeiro ano de namoro, fizemos um pequenique, por que eu queria algo simples. - Ela disse, me fazendo lembrar.

- Certo, certo, pequenique. - Eu disse indo em direção ao mercado.

- Harry, por que está indo ao mercado? - Ela me perguntou.

- Não é obvio, meu amor? Comprar comidas. - Eu disse sem a olhar.

- Amor, nós compramos coisas essa semana, quando você me pediu brigadeiro. - Ela disse dando uma risadinha leve em seguida.

- Ah! Verdade, não me julgue, você sabe que eu esqueço fácil das coisas. - Eu disse fazendo bico.

- Tudo bem, tudo bem, bebezinho. - Ela disse apertando minha bochecha direita.

- Para amor. -vEu disse, e ela soltou uma gargalhada me fazendo rir também.

Hoje era um dia quente em Londres, e isso é muito raro, sem dúvidas. Assim que chegamos caminhando em direção à cozinha e começamos a fazer sanduíches. Queijo, presunto, alface, tomate e manteiga. Kathe fazia tudo com perfeição, colocava o presunto certinho em cima do queijo, o alface em cima do presunto e o tomate completamente certinho em cima do tomate, passava a manteiga da forma mais delicada que existia. Como ela consegue fazer isso? Ser toda delicada, ser calma, eu não sei como ela me suporta.

Depois de termos feito os sanduíches, começamos a fazer o suco de Laranja, ela pegou as três laranjas que haviam na fruteira, e eu as exprimi ate sair todo o suco, ela acrescentou água e açúcar, o suco estava pronto. Ela pegou alguns cookies, e pronto, nosso café da manhã estava pronto.

- Eu vou me trocar. - Ela disse e subiu.

- Vou junto. - Eu disse, e fui atrás dela, subimos para o quarto, Kathe colocou um shorts e uma blusa regata, e eu, coloquei uma bermuda cinza e fiquei sem camisa, com certeza, estava um dia bem quente, por incrivel que pareça. Descemos para a cozinha, e Kathe pegou uma toalha, com a estampa de xadrez, branca e vermelha. Fomos em direção ao quintal, havia uma árvore lá, então, Kathe colocou a toalha sobre o gramado, em baixo da árvore por causa da sombra, e colocou as outras coisas em cima da grama.

- Eu estou tão feliz. - Ela disse antes de colocar um pedaço de sanduíche em sua boca.

-Eu sei, eu estou também. -Disse e bebi um gole do suco, que, estava uma delícia.

-Você está bem! -Ela cantarolou, e eu Ri da dancinha que ela fez.

-Eu estou bem! - Cantarolei junto  fazendo a mesma dancinha que ela, tirando uma gargalhada da mesmo.

- Você é uma piada! - Ela disse - Eu te amo Harry Styles!

-Eu te amo mais Katherine Moore! -Eu disse e ela sorriu, logo você será Katherine Moore Styles, ou só, Katherine Styles.

- Sabe, eu to bem feliz que Liam nos escolheu para ser padrinhos do filho dele. - Ela disse sorrindo- Eu amo crianças.

-Podemos ter quantos filhos quiser amor, é só você pedir - Eu disse chegando perto de seu rosto.

-Não! Já não! -Ela disse rindo me fazendo soltar uma gargalhada.

-Quando então? -Eu disse, e ela sorriu olhando para minha boca.

-Mais -ela me selou- Para- me selou de novo- Frente! -E me deu um beijo, sua língua explorava cada canto da minha boca, e eu tive que parar, para tossir, sério, até nessa hora?! Eu tenho que tossir nas melhores horas?

-Me desculpa -Eu disse ainda tossindo.

-Tudo bem. -Ela sorriu- só um mês.

-Só um mês!-Disse e a selei

-Olha lá! -Ela gritou apontando para a árvore, me assustando, olhei para aonde ela apontava, e havia varias borboletas coloridas.

-Que lindo! -Eu disse sem tirar os olhos das borboletas.

-Estão indo embora. -Ela disse agora me olhando.

-Estão...-Eu sorri.

-As vezes eu queria ser uma borboleta. -Ela disse

-Pra que para ser livre? -Eu perguntei segurando em sua mão.

-Não, claro que não, eu não to presa! -Ela disse e eu ri com o nariz- Queria ser bonita assim, olha essas cores, são tão lindas. -Ela disse enquanto olhava uma borboleta que passeva perto de nós.

-Você é mais bonita que essa borboleta. -Eu disse e levei um tapa.

-Cala a boca! Elas são mais, são coloridas e mais, Elas sabem voar! -Ela disse a última frase super empolgada, e eu ri dela.

-Não ri, vai dizer que você nunca quis voar. -Ela disse e eu sorri.

-Voar seria legal, borboletas não tem câncer. -Eu disse

-Apenas um mês! -Ela me abraçou.

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