prisoner // harryelouis

2x04

[N/A] Gente, eu comecei uma fanfic nova, ela é ZIAM e se chama I KNOW PLACES, é um romance e já está com três capítulos postados. Vocês poderiam dar uma lidinha? 

DIA 1

- Onde vamos hoje? - Harry me perguntou animado enquanto descíamos as escada do prédio.

- Vamos a vários lugares, vamos nos distrair um pouco.

Começamos a caminha pelas ruas de Londres, e depois de quinze minuto estávamos em frente ao museu de cera Madame Tussauds.

- Vamos tirar alguma fotos, vem Harry! - peguei em sua mão e entramos no grande prédio.

Estávamos rindo, tirando fotos, Harry parecia feliz, parecia distraído e esse era o meu objetivo para esses três dias, fazer com que ele se distraísse o máximo possível.

- Não quero ir nessa parte de terror Harry, sério mesmo.

- Você tem medo?

- Medo não chega nem perto do que eu sinto em relação a isso.

- Tudo bem, a gente pula essa parte, vamos... - ele se virou para ler a placa da porta seguinte - Vamos ver a história da Revolução Industrial, pode ser?

- Vamos, me mostre um pouco a história do nosso belo país.

Rimos juntos e fomos em direção a próxima ala, que havia uns carrinhos que iam nos guiando através da história contada por bonecos de cera. Eu mais ria do que prestava atenção e Harry fez uma careta quando foi tirar a foto ''espontânea'' que o brinquedo oferecia ao final da jornada.

- Agora vem as lojinhas, eu não quero comprar nada, e você?

- Só queria a foto mesmo... - ele balançou o envelope no ar e eu sorri - Onde vamos?

- Tem um Nando's aqui perto, podemos ir lá comer.

- Você está me acostumando muito mal, mas dessa vez eu pago, okay? - ele me encarou sério.

- Você tem que guardar o seu dinheiro, pode deixar que eu pago, estou te puxando para três dias de diversão, nada mais justo que eu pagar.

- Você é insuportável ás vezes, sabia? - Harry disse rindo enquanto saímos do local, nossas mãos se encontraram novamente.

- Então vai parar de reclamar sobre isso de quem paga?

- Claro que não, eu vou pagar pelo que vamos comer.

- Harry...

- Shiu Louis, o sinal abriu, vamos atravessar. - ele puxou minha mão e assim fomos em direção ao restaurante.

Ficamos mais de uma hora no local, conversando, comendo, rindo, trocando experiência, claro que da minha parte porque Harry não lembrava de nada de sua vida passada.

Harry queria saber mais coisas sobre Anne, a cor que elas mais gostava, se ela era alérgica a algo, como ela cuidou de mim durante minha vida, o que ela fazia da vida e por aí fomos conversando.

- Então a livraria é sua? - ele perguntou enquanto saímos do restaurante.

- Tecnicamente sim, ela é minha, mas eu preferi trabalhar lá, eu gosto do ambiente.

- O seu pai deve ter ficado assustado com sua atitude, não?

- Mais ou menos, ele queria que eu já começasse a entender sobre a administração da empresa, mas no final ele entendeu que se um dia fosse para eu assumir aquilo eu deveria saber sobre todo o processo, desde a venda do produto até a compra de ações.

- Menino de ouro você, não? - disse rindo e eu o empurrei pelo ombro.

- Comemos muito, mas eu ainda acho que quero comer mais.

- Como cabe tanta comida nesse corpo pequeno?

- Você não disse isso. - parei e o encarei, ele tinha um sorriso no rosto.

- Sim, eu disse, e você é o meu pequeno, então não tem problema.

- Cala a boca! - o empurrei rindo e continuamos andando - Vamos na London Eye?

- Você disse que iríamos fazer muitas coisas, então é tudo com você, me leve para o paraíso Louis!! - eu ri da expressão do homem e continuei andando em direção a estação de metro mais próxima.

- Não imaginei que estaria essa fila toda, - falei sem paciência - vai demorar horas.

- Pelo menos podemos conversar, imagina se você tivesse sozinho?

- Ás vezes ir a lugares sozinho não é tão ruim, você não acha?

- Hmm... Depende, eu estou começando a ficar meio dependente de você Louis, então eu concordo somente em partes sobre isso.

- Você não está ficando dependente, para de bobagem. - o abracei e assim andamos um pouco na fila.

- Eu não consigo dormir mais em meu quarto sozinho, e com sozinho eu digo sem você.

- Bem, isso é uma verdade.

- Viu?

- Então você está dependente de mim... - o encarei e ele sorriu.

- E você?

- Eu o que? Eu sou super dependente de mim mesmo! - ele riu e beijou minha testa.

- Você se considera dependente de mim?

- Desde o dia que eu te vi pela primeira vez. - o sorriso de Harry aumentou e nosso abraço ficou mais apertado - Estamos quase entrando.

- Ainda bem, está começando a ventar muito.

Mais alguns minutos se passaram e eu e Harry estávamos entrando dentro de uma das cabines da roda-gigante.

Fomos em direção a parte traseira da cabine e ficamos ali abraçados, vendo a paisagem da cidade de Londres, a grande cidade como dizia Harry.

Realmente era estranho perceber que eu e Harry ficamos tão dependentes um do outro em tão pouco tempo, mas se tinha uma coisa que eu havia aprendido nas poucas experiências que eu havia tido era que: quando temos um coisa boa acontecendo, devemos nos agarrar á ela e viver aquilo ao máximo.

- É realmente bonito aqui de cima, não é?

Harry me tirou de meus pensamentos, ele me abraçava de lado e analisava a paisagem, sorrindo. Eu o encarava, tentando desvendar os segredos daquele homem sorridente, ele não poderia ser o que aquele documento do governo descrevia. Ele não seria capaz de botar seus colegas de trabalho em risco, não mesmo.

- Louis?

Eu havia me perdido em Harry Styles novamente, isso estava virando um habito comum de minha parte.

- Me desculpe, o que você falava? - eu ainda o encarava.

- Nada de importante babe, pode ficar tranquilo. - ele sorriu e nos abraçamos mais forte - Isso é tão tranqüilizante, você não acha?

- Posso te confessar uma coisa? - Harry me encarou curioso e eu ri - Promete não rir?

- Não.

- Ok... Eu venho aqui quase todo sábado, eu fico sentado nesse banco ali no meio da cabine e fico vendo a paisagem passar, são os minutos que eu fico longe de tudo.

- Porque eu riria disso?

- É porque quase nenhum local vem aqui, é mais uma coisa de turistas.

- Louis, nós somos turistas em qualquer lugar, você pode ser um turista na sua própria casa, depende somente de como você se sente.

- Obrigado...

- Pelo quê?

- Por existir, somente por isso. - o abracei e ele fez o mesmo.