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- Estou com medo Louis...
Harry encarava todos os cantos possíveis do aeroporto, pelo menos os que o imobilizador em seu pescoço o deixava, angustiado e ansioso.
- Eu já entrei milhares de vezes aqui nesse aeroporto, mas nunca nessa situação. - ri involuntariamente e Harry me encarou - O que foi?
- É engraçado ver você assim, só isso.
- Porque diz isso?
- Antes você tinha medo de ir em lugares cheio de pessoas, porque não sabia de mais nada relacionado a eles. - ele me encarava confuso - É como se o chip tivesse apagado o mapa de Londres da sua cabeça.
- Não...
- Sim, a primeira vez que você saiu comigo pelas ruas parecia um cachorrinho assustado. - ri novamente e Harry sorriu.
- Obrigado, mesmo eu não lembrando desses últimos meses, sei que você cuidou bem de mim.
- Todos nós cuidamos. - ressaltei, não queria que isso fosse somente uma coisa minha, todos ali ajudaram Harry de alguma forma.
- Mas eu sei que éramos próximos, eu sinto isso. - ele disse me encarando seriamente.
- Senhores?
Uma das atendentes de bordo nos chamou, éramos os próximos da fila de embarque. Entreguei nossas passagens e ela sorriu indicando para seguirmos a nossa esquerda.
- Nossas passagens são de primeira classe? - ele disse assustado, eu apenas assenti e me sentei em meu lugar.
- O seu lugar é esse aqui ao lado do meu... - apontei para um leito ao meu lado direito - Não fique aí parado Harry, está atrapalhando a fila.
O homem olhou para trás e viu que haviam cinco pessoas atrás dele, após se desculpar veio correndo para o leito ao meu lado, se sentando e analisando o local.
- Nunca viajei de primeira classe, que surreal, obrigado Louis!
- Agradeça Anne, ela que insistiu. - sorri para o homem ao meu lado.
- Ela é uma boa mãe, não é mesmo?
- Sim, sempre foi e sempre será, não se preocupe.
- Eu percebi, ela me ajudou muito nessas duas semanas, foi meio surreal saber que eu tenho uma mãe.
- Imagino...
Harry contou que foi criado por um casal de irlandeses no norte da Inglaterra, e que ele sempre achou que eles eram seus pais, mas descobriu que era adota somente no dia em que o casal morreu em um acidente de carro nas montanhas. Ao chegar no hospital, o homem que era apenas um garoto de dezesseis anos foi recebido por sua tia Jay e assim tudo foi explicado.
Ele não foi no velório ou no enterro.
Não posso imaginar como Harry ficou diante uma situação dessas. Saber que seus pais morreram e ainda por cima descobrir que era adotado.
Segundo Harry, essa tal tia o ajudou até os dezoito anos e então ele foi para a faculdade, o homem ainda explicou que ele tinha uma grande herança deixada pelos pais adotivos.
- Quando Ally e Liam irão nos encontrar? - Harry me despertou dos pensamentos e me fez encarar seu rosto iluminado pelo verde de seus olhos.
- Amanhã a tarde, eles irão direto para a casa de Niall no East Side... Você deveria descansar, os remédios que Ally fez você tomar já devem estar fazendo efeito.
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prisoner // harryelouis
ActionEm 2055 o governo decide abrir um programa de reintegração com ex-presidiários, fazendo com que algumas famílias recebessem esses novos cidadãos em suas casas. Louis Tomlinson abriga Harry Styles em sua casa, o ex-presidiário misterioso de olh...