Você não vai se livrar da gente

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Depois do "pequeno" surto que a minha irmã fez o favor de ter, eu consegui acalma-la e deixei ela dormir comigo, diz ela que se ela fosse dormir no quarto dela ela iria ficar acordada a noite toda mexendo no celular.

Quando eu acordei Meg não estava mais deitada, peguei meu celular que estava embaixo do meu travesseiro e desbloqueei a tela para poder ver as horas "onze e quinze" olha nem acordei tão tarde quanto pensei que eu iria acordar.

Levantei e fui direto para o banheiro, fiz minhas higienes matinais e tomei um banho rápido – tenho certeza que de tarde eu vou tomar outro, eu tomo dois ou três banhos por dia por que o calor de São Paulo faz qualquer pessoa suar e uma coisa que eu odeio e ficar suada – Coloquei uma regata branca e um shortinho de academia e um tênis, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo, partiu correr no Ibirapuera.

- Bom dia – Dei um beijo na bochecha de Meg e na bochecha de minha mãe que por incrível que pareça não foi trabalhar -

Estamos no mês de Janeiro férias, mais a palavra "férias" não existe no dicionário da minha mãe, ela nunca fica de férias. Tomei só um pouco de suco e sai de casa com meus inseparáveis fones de ouvidos. Para minha alegria eu moro perto do Ibira então eu nem preciso andar muito e nem ir de carro ou de taxi.

Dei várias voltas no parque, eu preciso emagrecer eu estou ficando gorda! Minha mãe vive dizendo que eu sou paranoica com essas coisas, fala que eu sou linda do jeito que eu sou, que eu não preciso emagrecer por que eu sou magra, mais eu sei que eu sou gorda e que eu preciso parar de comer!

Comecei a ficar tonta depois de tanto correr embaixo do sol quente que estava fazendo hoje, me encostei em uma árvore para ver se passava, mais não adiantou porcaria nenhuma. Fechei meus olhos e respirei fundo para ver se a sensação ruim passava. Abri meus olhos e tudo começou a girar obrigando-me fechar os olhos novamente. Quando eu percebi já tinha apagado totalmente.

Paulo Castagnoli Povs.

Quem depois de um dia de show vai para o Ibirapuera correr? Sim, eu! Mais pelo menos eu consigo arrastar o Caíque e o Nathan comigo que são sedentários e só pensam em ficar deitados o dia todo.

- Para de reclamar, Nathan! Daqui a pouco a gente vai para casa e você pode atacar a geladeira que eu nem vou me importar – Dei de ombros e continuei andando – Só sabe reclamar, esta começando a me irritar!

- Então por que você não me deixou dormindo? Era mesmo necessário você me acordar as onze da manha para fazer eu vim pro Ibira correr?

- Eu vou concordar com o Paulo, você esta reclamando demais, cala a boquinha um pouco Nathan – Caíque me acompanhou deixando Nathan para trás –

- OW ESPERA AI, SÉRIO! – Escutei Nathan gritando a gente, mais ignoramos totalmente – OW É SÉRIO, TEM UMA MENINA DESMAIADA ALI! – Parei de andar e automaticamente olhei para trás – Não sei o que vocês irão fazer, mais eu vou ir ajudar a garota! – Nathan deu de ombros e saiu andando em direção da garota que estava desmaiada –

- Vamos lá, Caíque! – Caíque assentiu e saímos andando em direção a tal garota – Então Nathan? – Perguntei assim que cheguei perto dele –

- A garota esta totalmente desacordada. – Nathan agachou do lado da menina – O que vamos fazer? Vamos deixar ela aqui?

- Claro que não! – Nathan me olhou com uma cara de tipo "Qual a ideia do gênio ?" –

- Oow esperem ai! – Caíque falou – Não é a Priscila? – Olhei para a garota é Caíque tinha razão é a Collins – Meu Deus! – Caíque colocou a mão na boca assustado –

- Vamos ajuda-la! – Nathan falou meio desesperado –

Priscila Collins Povs.

Comecei a escutar barulho de carro e de uma musica bem baixa no fundo, tentei abrir meus olhos mais a claridade não permitiu, eu estava morrendo de dor no corpo e com a cabeça doendo. Tentei abrir os olhos novamente até que consegui.

Destiny [banda fly]Onde histórias criam vida. Descubra agora