Caso indefinido

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Abracei Paulo com toda a força do mundo, fechei meus olhos com medo de quando abrir tudo isso for um sonho.

- Hey pequena. - Paulo acariciou meus cabelos e deu um beijo na minha bochecha - Esta com medo de eu fugir? - Assenti - Eu não vou fugir eu prometo

- Eu só estou com medo de sair machucada de novo, você não sabe o quanto eu sofri quando você voltou com a Marília - Respirei fundo e sai do abraço - A gente se conhecia a pouco tempo mas eu me apego muito fácil nas pessoas e só me foco depois!

- Desculpa por eu ter te magoado, desculpa por eu ter te abandonado, desculpa por tudo. - Ele acariciou meu rosto e eu sorri -

- O que importa é que você esta aqui agora. - O beijei - Vamos entrar esta começando a ventar e eu não estou com uma roupa muito descente para ficar aqui fora.

Puxei Paulo para dentro e fechei a porta em seguida. Olhei para frente e Paulo me olhava de cima a baixo e umedeceu seus lábios.

- Para de me olhar desse jeito! - Andei até ele e o empurrei de leve - Parece psicopata

- Pareço? - Ele me puxou pela cintura e colou meu corpo ao seu - Você ainda não viu nada.

- Ainda esta com falta de sexo? - Dei um beijo no canto da sua boca. Ele assentiu - Que dó, vai continuar com falta. - O empurrei e dei risada -

- Você é uma pessoa muito má, você vai pro inferno! - Ele sentou no sofá e fez uma cara feia -

- Eu vou pro inferno? - Ele assentiu - Eu não fico olhando para ninguém com cara de psicopata! - Ele revirou os olhos - Vai ficar emburrado bebezao? - Parei em sua frente -

- Não vou perder tempo ficando emburrado! - Paulo me puxou fazendo me sentar em seu colo - Posso te perguntar uma coisa? - Assenti - Você gostou de "ficar" com o Caíque? - Arregalei os olhos -

- Paulo - Respirei fundo - Caíque é meu amigo, rolou alguma coisa mas foi só uma coisa do momento, ele é como um irmão para mim.

Sai de seu colo e me sentei do seu lado e fiquei olhando para a frente e imagens do dia que eu "fiquei" com o Caíque em seu carro vieram na minha cabeça e eu me perdi nos pensamentos.

- Priscila! - Paulo bateu palma na minha frente e eu o olhei - Estava pensando no que?

- Em nada, minha cabeça estava vazia. - Menti - Queria muito ser uma mosquinha para ver o momento que você terminou com a Marília - Dei uma risada Maligna e Paulo me olhou assustado -

- Você me assusta às vezes - Rimos - Eu terminei com ela assim que cheguei de Campo Largo, três dias atrás.

- Ata. Como foi matar a saudade da família? - Entrelacei minha mão na sua -

- Foi muito bom, sempre é muito bom - Suas íris azuis brilharam - O pior é a hora de se despedir.

- Quando você menos esperar você vai estar lá com eles de novo. - Acariciei sua mão -

- Acho que no meu aniversario eles irão vir para cá, ai você vai poder conhecê-los.

- Fiquei sabendo que o seu irmão é mó gatinho. - Dei risada -

- Olha a pedofilia!

- Ele já é de maior? - Paulo assentiu - Então não é pedofilia, posso pega-lo a vontade

- Ele namora bebezona! - Revirei os olhos -

- Como você sabia que eu ia chegar hoje de viagem?

- Eu sou um cara muito esperto, você postou uma foto antes de embarcar, fiz uma conta do tempo de voo e pronto.

- Olha menino esperto! - Apertei sua bochecha - O que nós somos? - Paulo me olhou confuso -

Destiny [banda fly]Onde histórias criam vida. Descubra agora