Capítulo 9

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Carly Manson

Eu deveria ter medido a mão na cara dele, mas tudo que eu fiz foi retribuir ao seu beijo, talvez, mas só talvez eu esteja louca, louca por ele, por seu beijo, o seu corpo estava tão quente que parecia pegar fogo a qualquer momento.

- Carly! - Disse ele parecendo mais um gemido do que uma chamada de atenção.

- Shiiu! - Pedi silencio colocando meu dedo em seus lábios - Eu sei o quanto errado isso é - Disse beijando seu pescoço - Então se for pra ir para o inferno por um começo de pecado - Dei um chupão em seu pescoço que ficaria marca amanhã - Prefiro terminar o pecado e ir para o inferno realizada! - Ouvi sua risada baixa antes de ganhar mais um beijo, mas não como os outros esse era rápido com uma certa urgência, era como se nos precisasse de beijo pra viver, suas mãos foram para minha bunda dando um leve aperto, enquanto seus beijos iam para meus pescoço e colo, minhas mãos puxavam seu cabelo e arranhava sua nuca.

Minha mente pedia que eu para se, mas meu corpo não me obedecia, eu estava adorando essa pegação, mas não ao ponto que chegamos, eu estou sem blusa sentada no colo do meu diretor enquanto o mesmo beija meu pescoço e meus peitos sobre o sutiã. Já ouviu aquela frase "não deixe para amanhã o que pode fazer hoje?" pois bem no meu caso terei que deixar não posso fazer isso, não em uma cadeira de uma sala de diretoria.

- E - eu vou limpar a cantina! - Disse levantando o assustando, ele me olhou sem entender mas sabia que estava agradecendo mentalmente por isso - É.. Você pode me entregar minha blusa? - Estava nervosa ao ponto de estar gaga, ele me entregou a blusa apenas me olhou não falou nada, deve estar com raiva de mim lógico.

Sai vestindo minha blusa, não queria olhar na cara dele tão cedo, como vou explicar isso? Como vou dizer que ajo como criança por que nenhum homem me tocou dessa maneira? Ai Deus por que comigo? Já avia se passado algumas horas depois do acontecido e o mesmo não me procurou pra saber se estava com fome ou cansada.

- Homens!- Resmungo limpando o chão da cozinha da cantina.

- Mulheres! - Me assusto com a voz atrás de mim - Reclamam de tudo! - Ele riu encostado na porta.

- Talvez, mas só assim, talvez mesmo - Olhei seria - Se não tivesse a quase 3 horas limpando esse chão não reclamava!

- Tá ai por que quer! - Respondeu indo pegar algo no armário - Poderia descansar e comer faz tempo!

- E eu tenho cara de adivinha agora? -  queria olhar pra cara feia dele agora ao ouvir meu desaforo, mas ele estava de costas fazendo um cereal.

- Se fosse advinha saberia que não faria nada com você! - Disse me entregando a tigela com cereal - Ao menos não na quela sala! - Saiu em direção a porta me deixando com cara de tacho é aqueles mesmo que usavam pra roupa suja. Eu quase me deixei levar, quase transamos em sua sala e mesmo trata como se fosse fácil? Deixei algumas lágrimas cair enquanto terminava de limpar o balcão, não era por ele ou algo assim, talvez eu esteja magoada, mas não com ele e sim com vida que me faz ser burra em pensar que poderia ser algo. Sinto duas mãos grandes em minha cintura enquanto meu corpo se arrepia, eu sabia que era ele só não queria acreditar que ele estava aqui ao ponto de me ver chorar.

- Acho que você já fez muito por hoje! - Disse tirando o pano de minhas mãos - Vá pegar suas coisas te deixarei em casa! - Disse o mesmo saindo pela porta. E agora? Como vou ficar em carro com esse homem?

Revisado.

Meu Querido DiretorOnde histórias criam vida. Descubra agora