06. Avisada

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Logo o monitor da Grifinória, Pedro McGowan, nos apresentou a torre da Grifinória.

Tinha o Salão Comunal e os dormitórios. Era tudo bastante organizado, mas já as pessoas não paravam de falar um mísero minuto.

Dava vontade de achar um Feitiço para calar a boca daquele povo. Não paravam mesmo.

Já havia deixado a bolsa próxima a cama que eu escolhi para dormir e desci novamente para o Salão Comunal.

Observei um pouco e percebi que a maioria das pessoas daqui já se conheciam e estavam apenas "matando" a saudade.

Estava tão perdida em meus pensamentos que nem notei que tinha uma pessoa ao meu lado.

- Quer me matar Alvo? Não se chega de fininho. É feio assustar as pessoas. - Eu o repreendi fingindo estar zangada, mas logo nós dois estávamos rindo.

- Estava sozinha. Apenas vim lhe fazer companhia. - Disse Alvo com um sorrisinho de canto.

- Veja. Temos aqui um jovem do século XXI que é educado por demais. - Eu disse e nós caímos na gargalhada novamente.

Era tão bom o jeito como nossa conversa fluía normalmente, parecia que já nos conhecíamos a anos ao invés de algumas horas.

- Ansiosa para o início das aulas? - Perguntou Alvo assim que conseguimos controlar nossa respiração.

- Sinceramente? Não. Eu até estava até hoje de manhã, mas agora eu tô achando que vai dar tudo errado. - Eu disse com sinceridade. - Na verdade eu acho que vai ser um belo desastre.

- Uma coisa eu posso lhe prometer... - Começou Alvo e eu acenti lhe dando incentivo para que continuasse. - Pior que eu você não consegue.

Cai na gargalhada juntamente a Alvo. Só ele para me fazer rir depois do que Scorpius disse.

Mer**! A ameaça de Scorpius! Eu esqueci completamente! Parei de rir imediatamente.

- Preciso ir ao banheiro. - Eu disse olhando para todos os lados menos para Alvo. - Até.

Eu acenei para ele e rapidamente sai da torre da Grifinória.

Eu li um livro com todas as plantas de Hogwarts, por isso eu sei onde fica tudo.

Estava andando rapidamente fazendo que algumas pessoas nos quadros reclamassem.

Quando já estava quase no corredor do banheiro feminino senti alguém pegar meu braço com muita força e me encostar contra a parede.

- VOCÊ SABE A VERGONHA QUE ME FEZ PASSAR ANDANDO COM O POTTER? - Perguntou (lê-se Gritou) Scorpius visivelmente zangado. - JÁ NÃO BASTAVA ANDAR COM O POTTER AINDA TINHA QUE ENTRAR NA GRIFINÓRIA? SABE O QUANTO MEU PAI VAI FICAR DESCEPICIONADO COM VOCÊ?

- Ele é meu pai também. - Eu disse com os olhos cheios de lágrimas.

- Não! Você é apenas uma órfãzinha que a mãe e o pai não quiseram. Por isso lhe largaram naquele lugar. - Disse Scorpius rangendo os dentes e apertando meu braço com mais força.

- Me solte Hyperion! Está me machucando. - Eu murmurei chorado.

- Solte ela.

- Pare com isso menino.

- Está a machucando.

- Covarde.

Essas eram as frases que os quadros falavam para Scorpius. O que estava piorando já que quanto mais eles falavam mais Scorpius apertava.

- Pare com isso agora Scorpius. - Disse a voz de Alvo.

Logo Scorpius me soltou fazendo com que um suspiro involuntário saísse dos meus lábios.

- Está avisada. - Disse Scorpius saindo.

- O que aconteceu agora?






Luciana Malfoy - A Nova Era Dos Bruxos (Livro 1)  #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora