32. Vamos brincar!

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# No capítulo anterior...

"- Nos deixe sair. - Eu disse em tom autoritário.

- Agora que está ficando divertido? Não. Vamos brincar. - Ele diz com um sorriso macabro."

Alvo Severo Potter

Coloquei Luciana atrás de mim e puxei minha varinha do bolso.

Todos tiraram as varinhas e apontaram para Scorpius/Voldemort que continuava sorrindo sem se abalar pela desvantagem.

- Hora. Vamos. Ataquem. Não tenham medo de machucar um bruxo jovem que não tem culpa de nada que aconteceu. - E só ai que eu me toquei. Ele estava no corpo de Scorpius. Não tínhamos como atacar ele sem machucar Scorpius.

Viramos e começamos a correr. Muito corajoso eu sei, mas não podíamos machucar Scorpius. Vai que no fim ele era realmente uma boa pessoa com a alma de Voldemort implantada no corpo? E eu também não quero acabar em Azkaban.

Nos separamos e eu e Luciana fomos pelo mesmo túnel já que ela era a que estava mais perto de mim.

Nossas respirações ofegantes eram sinal do medo que estávamos sentindo agora. O suor que escorria pelas nossas testas era sinal do quanto havíamos corrido sem nem ao menos parar para descansar.

- Ascendio! - Eu ouvi Scorpius gritar o feitiço que faz o conjurador ser lançado para cima.

- Avada Kedrava. - Ele gritou mais ou menos ao nosso lado.

- Protego. - Eu disse rapidamente o Feitiço de escudo puxando Luciana para perto de mim.

- Olha. - Luciana gritou apontando para a Fênix mais linda que eu já vi (Obs.: Eu nunca vi nenhuma).

A Fênix soltou um som estridente e abriu as patas ou sei lá o que era aquilo e uma varinha igual a de Luciana caiu na mão da mesma.

- Trip Jinx! - Luciana gritou a azaração do tropeço, mas Scorpius bloqueou com Protego.

- Ai meu Merlim! Acelera. - Eu gritei desesperado quando eu vi que uma parte do teto acima de Luciana iria ceder.

Empurrei Luciana de encontro ao chão e ela caiu um pouco mais distante de mim.

Luciana Malfoy

Eu cai um pouco mais a frente do que Alvo e logo Scorpius me alcançou.

Quando olho para Alvo vejo a perna dele um tanto torta e pelo visto está quebrada.

Quando Scorpius me pegou pelo pescoço eu deixei minha varinha cair no chão sem querer.

Comecei a respirar com dificuldade me debatendo em busca de oxigênio.

- Solta ela Voldemort! - Alvo gritou desesperado. Ele tentou se levantar, mas isso só lhe causou mais dor.

Olhei para a cicatriz em forma de coração na palma de minha mão. Uma das mulheres do orfanato me maltratava quando era pequena havia pegado uma faca e feito isso. Ela disse para mim que eu deixaria de ter coração um dia, por isso "fez" um novo.

E cá estou, um coração batendo e um coração sem vida. De vez em quando essa cicatriz lateja muito. Isso é, quando não tem um brilho verde horroroso.

Toquei com a mão da cicatriz no rosto de Scorpius e logo vi um intenso brilho verde. A última coisa que ouvi antes de apagar foi um grito estridente de Scorpius e a voz de Alvo me implorando para permanecer acordada.

Luciana Malfoy - A Nova Era Dos Bruxos (Livro 1)  #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora