21. Discussão

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# No capítulo anterior...

- Ui. Tá se achando o último esmalte da manicure, hein Alvo? - Eu perguntei irônica fazendo os dois gargalharem.

- Vamos logo se não vamos nos atrasar para a aula de
Transfiguração - Eu disse parando de rir. - A gente fala sobre isso no Salão Comunal, depois do jantar quando todos estiverem dormindo.

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E agora cá estamos nós. Nos encarando sem pronunciar uma mísera palavra.

Nossos músculos transmitem a mensagem da seriedade do assunto que queremos tratar.

Nosso único problema é como falar sobre esse assunto específico.

- Qual é o problema de Voldemort ter netos mesmo? - Perguntou Alvo quebrando o silêncio.

- Eu não sei, mas vai que a alma dele ainda vaga por aí em busca de vingança? Eu quero estar prevenida caso isso aconteça. - Eu disse e me arrepiei com tais pensamentos.

- Eu concordo com Luciana. - Disse Luciano encarando Alvo como se esperasse um contra-argumento da parte dele.

- E o que iremos discutir nessa "reunião"? - Ele perguntou ironicamente.

- Não sei. Se a alma de Voldemort ainda vagar por aí tem grande chance dele se apossar do corpo de alguém e tentar ser o mais poderoso e todas essas frescuras aí. - Disse Luciano com desdém.

- Será que a Câmara Secreta pode ser reaberta? - Eu perguntei tremendo só de pensar na ideia.

- Merlim queira que não. Se não a coisa vai feder pro nosso lado. - Disse Alvo como se aquela ideia lhe assombrasse.

- São tantas possibilidades que chega a dar um nó no cérebro. - Disse Luciano com as mãos na cabeça como se estivesse com dor.

- Isso pode acabar não significando nada. - Disse Alvo com pesar na voz.

- E também pode significar tudo. - Eu contra-argumentei.

- Pode tudo. Tudo pode, mas o que realmente irá acontecer ninguém sabe. - Disse Luciano pensativo.

- Foi essa sua conclusão, filósofo Luciano? - Eu perguntei irônica.

- Não. A minha conclusão é que não podemos temer por algo que nem sabemos se irá acontecer. - Ele disse revirando os olhos me encarando.

- Sua mãe tem outros filhos? - Perguntou Alvo para Luciano.

- Não. Sou filho único. - Ele respondeu rapidamente, como se a pergunta lhe pegasse de surpresa.

- Só por curiosidade. - Disse Alvo dando de ombros. - Mas, enfim. O que vamos fazer em relação a essa situação?

- Eu acho que devemos vigiar o banheiro feminino do terceiro andar e informar a situação aos seus amigos mais próximos. - Eu disse dando de ombros.

- É uma boa. Assim qualquer coisa a gente não morre sozinho. - Disse Alvo irônico nos fazendo gargalhar.

- Vamos dormir. Vai que o monitor pega a gente aqui na sala e bau bau Taça das Casas. - Eu disse dando uma abraço em cada um logo indo correndo para o dormitório feminino.




Luciana Malfoy - A Nova Era Dos Bruxos (Livro 1)  #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora