Luciana Malfoy - A Nova Era Dos Bruxos (Livro 1) #Wattys2016

15. Eu tô com você!

A diretora Minerva conseguiu mandar todos de volta para o salão de banquetes e assim que eu me vi sozinha comecei a chorar compulsivamente.

Isso é uma mer** mesmo. Eu fiquei muito magoada com o que Scorpius disse, mas eu sei que mamãe não me adotou por pena. Quer dizer... Eu acho.

Aff. Pensar tanto tá acabando com o meu tecido nervoso.

- Não fique assim. - Disse Alvo me abraçando. - Ele é um idiota.

- Não. Ele apenas esfregou a verdade na minha cara. - Eu disse soluçando contra o peito dele.

- Não. Eu tenho a mais pura certeza que sua mãe não lhe adotou por pena. E tenho certeza que ela lhe ama muito. - Ele disse acariciando meus cabelos.

- Como pode ter tanta certeza? - Eu perguntei um pouco mais calma.

- Você é fofa, bonita, baixinha, inteligente, engraçada... Tem como não amar você? - Ele brincou um pouco e eu soltei uma leve gargalhada. - Isso mesmo. Prefiro as suas gargalhadas escandalosas a suas lágrimas.

- Minha gargalhada não é escandalosa. - Eu disse fingindo estar zangada.

- Meu Merlim! Você fica ainda mais fofa assim. - Ele disse apertando as minhas bochechas.

- Eu não sou fofa! Sou uma boneca assassina. - Eu disse rindo.

- Então é uma Boneca Fofa Assassina. Assim entramos num meio termo. - Ele disse e começou a me empurrar delicadamente em direção a Torre da Grifinória.

- Que título que eu fui arranjar, hein? - Eu perguntei irônica fazendo Alvo soltar uma gargalhada gostosa.

- Você é louca! - Ele afirmou bagunçando meu cabelo.

- Louca que você ama. - Eu disse arrumando meu cabelo.

- Convencida. - Ele disse rindo.

- Amor próprio é tudo meu bem. - Eu disse mandando um beijinho no ar para Alvo.

- Você se acha. - Ele disse rindo. Escandaloso! Depois fala de mim.
- Eu não me acho amor, eu sou. - Eu disse fazendo ele parar de caminhar para rir.

- Meu Merlim! Você é muito convencida. - Ele disse ainda rindo já ficando vermelho por falta de ar.

- Que ótimooo! O sujo falando do mal lavado. - Eu disse e dessa vez nem eu resisti e cai na gargalhada.

- Ei! Lu. Não importa o que aconteça, o que aconteceu ou o que vai acontecer... Eu tô com você! - Disse Alvo me abraçando.

- Obrigada por tudo Alvo. - Eu disse retribuindo o abraço.

- Até porque... É meu dever como seu amigo te perturbar e te proteger eternamente. - Ele disse beijando minha testa.

- Awnt! Até que você consegue ser fofo quando quer. - Eu disse beijando a bochecha dele e seguimos o resto do caminho para a torre brincando e rindo muito.