Capítulo 12

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Acordei em um ambiente estranho, totalmente diferente do meu cotidiano, era branco, e fechado, minhas roupas estavam diferentes, e eu estava deitada em cima de uma... maca?!?!

Comecei a ficar desesperada. Escorriam lágrimas pelo meu rosto, meu desespero aumentava mais e mais. Eu não conseguia descrever o quê estava sentindo.

Até que ouvi o barulho de uma porta se abrindo. Meu coração bateu acelerado. Até que finalmente vi quem era. Minha mãe.

Minha mãe entrou na sala desesperada, começou a chorar e a culpar-se. Ela sentou-se ao lado da maca e pegou a minha mão. Eu estava tão impressionada que não consegui fazer nem dizer nada.

Mãe: Filha?!?! Você está bem????? - Ela estava choramingando.

Nanda: Mãe, o quê aconteceu? Por quê eu to aqui? - Nesse exato momento, uma pessoa que entrou na sala. Thomás.

Thomás: Senhora.. você poderia me deixar a sós com sua filha? - Disse ele choramingando.

Minha mãe assentiu, ainda chorando e saiu. Ela fechou a porta e nos deixou sozinhos lá.

Thomás: Nanda.. - Ele começou a chorar MESMO.

Thomás: Me perdoa.. - Ele pegou minha mão e colocou em seu rosto.

Nanda: O quê aconteceu comigo? - Eu estava com uma voz muito fraca, mas pelo menos, dava pra entender.

Thomás: Bom.. quando você estava saindo chorando chorando, eu resolvi jogar algo em você, pra atrair sua atenção e você não ir. Mas não deu muito certo.. Eu joguei uma pedra nas suas costas, você se desequilibrou e caiu de cabeça no chão e ficou sangrando, eu liguei pra seu irmão e chamei a ambulância, sua mãe fez questão de vir, ela pegou um vôo e veio direto para cá.. - Ele colocou suas mãos em seus cabelos e suas lágrimas escorriam pelo seu rosto e caiam em sua calça.

Nanda: Thomás.. - Ele fez um sinal com a cabeça, pra querer dizer que estava me ouvindo.

Nanda: Vem aqui perto, por favor.. - Ele assentiu. Ele chegou bem perto de mim. Envolvi minhas mãos sobre o seu quadril e o abracei.

Ele fez o mesmo, mas apenas segurou minhas mãos, pois podia me machucar. Ele teve todo o cuidado do mundo comigo.

Nanda: Thomás.. vem cá.. deixa eu te contar uma coisa... - Thomás chegou bem perto da minha boca, até que eu o beijei.

Foi um beijo calmo.. e.. normal..
Quando fomos surpreendidos pelo médico que entrou na sala. O médico chamou Thomás para um canto e conversou com ele durante uns 5 minutos.

Percebi, que durante essa conversa, escaparam-lhe algumas lágrimas. Até que ele saiu, e só ficou eu e o médico. Só ouvi o médico falar: "Boa noite." E depois disso, eu desmaiei.

A Irmã Do Meu VizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora