Talvez seja esse o fim...

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POR STEFAN

Hospital, o lugar que digamos assim eu menos gosto de estar, mas nesse momento não me importo com o local, e sim com a ocasião, confesso que não gosto nada do que estou sentindo, mas fazer o que, não posso evitar isso, apesar dela ser ou algum dia ter sido uma vadia, desalmada e psicótica, não consigo deixar de me importar com Katherine, não sei o porque, gostaria muito de dizer que é o meu senso protetor, o meu jeito de me importar sempre com as pessoas a minha volta, mas estaria mentindo se falasse isso, eu sei que com Katherine é diferente, sei que deveria odiá-la por tudo o que me fez passar nos últimos 147 anos desde que me transformei, entretanto não, acho que por mais que ela seja uma falsa, egoísta e todos os outros sinônimos horríveis que descrevem muito bem Katherine Pierce, eu nunca conseguiria a ver desse jeito, acho que para mim ela sempre seria um anjo, o meu anjo, todavia tenho que tirar isso da minha cabeça, tenho que entender de uma vez por todos que katherine não presta,ela é um monstro,porém por mais abominável que ela seja, não consigo infelizmente deixar de me preocupar, principalmente nesse momento, confesso que é difícil de imaginar, Katherine Pierce, a sobrevivente, como ela mesmo alto se intitula, esta agora numa cama de hospital, morrendo, acho que até estou triste, por ver alguém como ela, que da tanto valor a vida estando nos seus últimos momentos, por mais que tente não consigo tirar a imagem horrível de quando a encontrei, desacordada bem no meio da escada...

"Flash Back On"

Assim que Katherine saiu do meu quarto, fiquei pensando na conversa que tivemos, que não vou mentir, não foi nada divertida comparada a noite que tivemos ontem, nesse momento olhei para minha cama, e sorri bobo ao lembrar do que aconteceu nesse local, de tudo o que fizemos, por várias e várias horas, e tenho que confessar, foi simplesmente maravilhoso, uma das melhores transas da minha vida, não foi só quente, foi ao mesmo tempo cheia de sentimento, sentimentos que desconhecia da parte de Katherine, e principalmente do próprio eu, enquanto estava totalmente perdido nos meus pensamentos, perdi a concentração quando ouvi um estrondo, que mais parecia o barulho de uma queda, então sai do meu quarto para verificar o que avia acontecido, assim que cheguei na escada e olhei para baixo tomei um susto, Katherine estava lá, caída, nesse momento fiquei em pânico, fiquei sem saber o que fazer por alguns segundos, então voltei a consciência e desci as escadas correndo para ver se Katherine estava bem...

- Ei, ei, Katherine, acorde. - falei dando tapinhas na cara dela, então verifiquei o coração dela, e vi que ele estava parado, então comecei a pressionar o peito dela, e vi que não estava dando certo, entrei em desespero, e caiu uma lagrima do meu olho.

- Ei, Katherine, vamos acorde, não me deixe, por favor, não me deixe -comecei a falar com ela, tentando fazer com que ela acordasse e me respondesse, continuava a pressionar o seu peito, e percebi que finalmente o coração dela tinha voltado a bater, respirei aliviado, mas ela continuava inconsciente, então a primeira coisa que pensei foi em levá-la para um hostital, me agachei para pegá-la, e vi seu celular no chão, o peguei e vi que Nadia gritava desesperada no outro lado da linha...

- Alô, Nadia?

- Alô, quem é? Cadê a Katherine? -falou ela aos gritos.

- Aqui é o Stefan.

- A sim, Stefan, acho que me lembro de você, cadê a Katherine? - disse ela, ainda em desespero.

- Bom, ela não está muito bem, acho que o coração dela parou, mas consegui fazer com que ele voltasse a funcionar.

- O quê? Como ela está? Está bem? -Bom, ela está viva né, mas vou levá-la agora para o hospital.

- Tudo bem, eu vou pra lá também, me dá o endereço -passei o endereço para ela, e peguei Katherine nos braços e corri para o meu carro, enquanto passava pela sala percebi que elena estava deitada no sofá, chorando, em outros tempos a primeira coisa que faria seria jogar o corpo de Katherine no chão e correria para saber o que estava acontecendo com Elena, saber o motivo das suas lágrimas, mas não nesse, agora o importante era Katherine, passei pela sala rápido, vi que Elena percebeu minha presença, ela se levantou do sofá e percebeu que estava com Katherine nos braços, assim que cheguei no carro abri rápido a porta de trás, e coloquei Katherine rápido no banco de trás, mas com todo o cuidado do mundo, logo em seguida corri para o banco do motorista e vi que Elena vinha atrás de mim, provavelmente para saber o que estava acontecendo, mas não dei chance nem dela dizer uma única palavra,liguei rápido o carro e meti o pé no acelerador, e corri para o hospital na velocidade máxima que o meu carro aguentava...

"Flash Back Off"

Enquanto me recordava desse momento horrível, percebi que Nadia vinha correndo pelo corredor em lágrimas, com certeza lágrimas de preocupação e desespero...

- Stefan, cadê a Katherine? Cadê a minha mãe? Onde ela está? Ela está bem? - falava Nadia gritando enquanto se derretia em lágrimas.

- Ei, ei, ei, calma tá! Primeiro, se acalma e para de gritar, se não percebeu estamos em um hospital, e segundo, a Katherine está bem. -percebi que nesse momento ela soltou a respiração aliviada - Só está desacordada ainda, ela está num quarto sendo examinada pelos médicos.

- A que bom, mas como ela está, eu estava falando com ela pelo celular, e depois simplesmente ela parou de falar e parece que caiu, ou algo parecido.

- É, quando eu a encontrei ela estava caída na escada com o coração parado.

- Tá, mas ela já está bem agora, não está?

- Na verdade não. - falou o médico, que chegou atrás de nós - Para ser sincero a senhorita Pierce não está nada bem.

- Mas o que aconteceu com ela exatamente doutor? - falei enquanto Nadia voltou a chorar.

- Quer saber a verdade? Eu não sei! ela é aparentemente uma mulher jovem, mas por dentro, todos os órgãos dela são de uma senhora quase morrendo, e a cada momento que passa, o seu estado só piora.

- O que você quer dizer com isso? -disse Nadia, gritando como se a culpa fosse toda do médico.

- Bom, o que eu quero dizer é que...

- Katherine não tem mais muito tempo de vida. - falei cortando o médico, antes que ele falasse algo, e respondendo a pergunta de Nadia, que nesse momento estava em desespero total.

- Mas como assim? Você é um médico seu idiota, seu trabalho é salva a vida das pessoas, então salve a minha mãe agora. - gritava Nadia, enquanto tentava bater no médico, mas não conseguiu nada, já que eu estava a segundo pela cintura.

- Me solte Stefan, me solte, eu vou dar uma surra nesse imbecil, se diz ser médico, mas não é capaz nem de salvar a vida da minha mãe.

- Ei, ei, ei, Nadia, você sabe muito bem que não é tão fácil assim, e sabe muito bem o motivo de Katherine estar morrendo. - disse segurando o seu rosto, para ela olhar diretamente para mim, e parece que quando falei isso ela recuperou a consciência.

- É, sei disso, mas sei muito bem também o que tenho que fazer... Eu vou salvar a minha mãe Stefan. - falou Nadia, que saiu correndo corredor a fora, o que é que ela pretende?

- Bom doutor, eu lhe peço desculpas por essa cena da Nadia, é que esse é um momento muito difícil para ela...

- Tudo bem Senhor Salvatore, ela não é a primeira nem a última que fica assim quando sabe que algum ente querido não tem mais nenhuma chance de sobreviver. - quando ele disso isso, parei de tentar ser forte, e deixei apenas as lágrimas caírem pelo meu rosto até o chão do hospital, mas por que estou assim?, eu deveria estar feliz, afinal de contas a minha maior inimiga irá morrer logo, logo... - Olha, se quer um conselho, a única coisa o senhor pode fazer é levá-la para casa e desfrutar dos últimos momentos ao lado dela, pois é inevitável o trágico destino dela, agora se me da licença, tenho que ver outro paciente, se quiser, ela está bem no momento, vá a ver no quarto. - ao falar isso ele saiu, assim que o perdi de vista pelos corredores do hospital me encostei na parede e desci até ficar sentado no chão,nesse momento que eu vi que era o fim, o fim de katherine, o fim da mulher que um dia eu amei mais até do que a minha própria vida, o fim do anjo que se tornou demônio, mas que mesmo assim jamais conseguiria deixar de ter sentimentos por ela, então sequei minhas lágrimas e fui a ver, ver Katherine pela última vez...




Primeiro capitulo,espero que gostem u.u

Não importa o quanto eu negue, eu te amo (Steferine)Onde histórias criam vida. Descubra agora