POR KATHERINE
Abri meus olhos e não consegui enxergar nada, minha visão estava totalmente turva, depois de algumas piscadas ela melhorou um pouco e pude ver que estava em uma casa, primeiramente pensei que fosse a Mansão Salvatore, porém depois de alguns segundos vi que estava enganada, eu na verdade me encontro em uma espécie de cabana, estranhei o fato de estar simplesmente sentada de mal jeito em uma cadeira de madeira, e não amarrada, amordaçada ou acorrentada, mas quando olhei pro lado vi o motivo, Elena e Damon assim como eu a alguns minutos atrás estavam desmaiados, ela em uma cadeira ao meu lado, e ele no chão a poucos passos de nós duas, não sei o motivo do estado em que os dois se encontram e nem quero saber, porque só de pensar em quem deixou os meus sequestradores desse jeito já me embrulha o estômago.
Esperei mais um pouco tentando recuperar pelo menos 1% das forças que eu não tinha no momento, quando me senti um pouco pronta me levantei, e essa foi a pior ideia que eu já tive em toda a minha existência, no momento em que dei um impulso pra frente com o meu corpo senti como se um machado fosse cravado bem no meio das minhas costas, caí na cadeira novamente e pus a mão nas costas, quando a trouxe de novo para o meu campo de visão lembrei quando Elena me jogou contra a mesa assim que vi o sangue na minha palma, e a dor, a dor dessa vez era mil vises pior, mas não me abati, eu tinha que sair daqui o mais rápido possível antes que Elena e Damon acordassem, ou pior, quem fez isso com eles resolvesse voltar.
Respirei fundo e mais uma vez impulsionei meu corpo pra frente, senti outra pontada, mas dessa vez não me dei ao luxo de cair sentada novamente, me apoiei na perna direita e segurei na cadeira buscando equilíbrio, consegui me manter em pé, agora vem o difícil...ANDAR, dei o primeiro passo com a perna esquerda, larguei a cadeira e vi que essa foi outra péssima ideia, não pude evitar, caí no chão e urrei de dor ao sentir o meu corpo se chocando com o pedaço de madeira, lágrimas já queriam começar a sair dos meus olhos, mas eu não me permiti chorar, tentei me acalmar e me levantar de novo, entretanto não consegui, senti um líquido quente e viscoso na minha testa, pus a mão lá e vi sangue, lembrei que Elena bateu a minha cabeça contra a parede e mais uma vez o desespero queria tomar conta de mim, tentei a todo custo me por em pé, mas meu corpo não me obedecia, agora além das minhas costas minha cabeça começava a doer também, e aos poucos a pouca força que tinha conseguido reunir ia me deixando, me sentia a cada segundo que passava mais fraca, sabia que ia voltar a desmaiar, mas antes de apagar ouvi passos, olhei pra porta que tinha naquele local e vi uma pessoa lá em pé, não vi o rosto, só sei que é uma mulher, mas não precisa ser um gênio pra saber que é ela... Tessa.
POR STEFAN
- Caroline você não acha esses vestidos muito longos pra uma simples festa? - perguntei pra ela que estava dentro do provador experimentando o 5° vestido, enquanto eu estava deitado numa espécie de divã com um copo de vodka na mão esperando ela sair pra dar a minha opinião.
- Não é uma simples festa, é o baile anual na Mansão Whitemore.
- O quê? - cuspi a bebida que estava na minha boca. - Você ficou louca? O Damon já te disse que eles faziam nesses bailes?
- Não, mas a Elena me contou, e relaxa, não vai acontecer nada daquilo.
- Quem te garante? Vai ver isso é uma armadilha pra nos pegar.
- Não é uma armadilha. - disse ela com convicção na voz.
- Como você sabe?
- Porque foi o próprio Aaron Whitemore que me convidou, ele sabe que sou vampira, e também me falou que só ia dar esse baile porque é uma tradição de família.
- Você sabe o que os pais dele faziam? Vai ver ele quer seguir a tradição de família sobre esse assunto também.
- Não se preocupe, eu me certifiquei sobre isso.
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Não importa o quanto eu negue, eu te amo (Steferine)
FanfictionPOR STEFAN "Não adianta mentir, eu amo, amo Katherine Pierce, a vadia, desgraçada, mentirosa, falsa e psicótica, que foi a maior decepção da minha vida, foi também a mulher que mais amei, e justamente a que mais me fez sofrer. Prometi para mim mesmo...