Somente Minha

Completamente meu

- Querida, cheguei. - Dylan grita e deixo derrubar a panela. O barulho ecoa na cozinha e praguejo alto.

- Cozinha.

- Eu ouvi. - Entra e perco o fôlego quando o vejo. Seu cabelo está bagunçado e as mangas de sua blusa está dobrada e alguns botões estão abertos mostrando parte de seu peitoral.

Pego a panela e coloco no balcão e faço uma careta ao perceber a bagunça que fiz. Queria fazer um jantar especial para ele, mas as coisas não deram muito certo e acabei me sujando e sujando a cozinha junto.

- Surpresa. - Abro os braços e sorrio sem graça.

- Será surpresa se alguma coisa que você fez estiver gostosa.

- Então sem surpresas essa noite.

- Não ganho um beijo? - Vem até mim e me pega pela a cintura.

Seus lábios se encontram aos meus e sinto seu gosto doce e me derreto em seus braços.

- Como foi seu dia? - Pergunto me afastando.

- Iguais aos outros. Tenho uma coisa para nós dois. - Sorri largamente. Pega minha mão e nos guia até a sala.

- O que é?

- Fui a um sex shop hoje e comprei isso.

- Você entrou num sex shop? - Fico um pouco surpresa com isso.

- Sim.

Me mostra uma sacola vermelha grande e a abro, tem tintas de várias cores e um pano gigante branco.

- Acho que você confundiu a loja. - franzo a testa ao pegar uma das tintas.

- Não, meu anjo. Essa noite nossos corpos são os pincéis.

Começo a entender e sorrio de lado.

- E quem disse que será essa noite? - Faço uma cara séria e tento não sorrir.

- Por que você não resiste a mim. - Me puxa pela a cintura e dá pequenos beijos em meu pescoço. - Por que você é tão insaciável quanto eu.

Sua mão vai até meus seios e os aperta delicadamente, suspiro e aperto seus braços com um pouco de força quando sua boca passa em minha orelha, a mordendo levemente.

- Dylan. - Ofego e tento aproximar mais nossos corpos.

- Preciso te alimentar primeiro. - Murmura em minha pele.

Pego em seu colarinho com as duas mãos e o puxo para mais perto sem delicadeza.

- Não, eu quero você agora. - Ataco sua boca e não dou espaço para ele negar, apesar de saber que ele não irá.

- Isso é uma ordem, senhorita Foster?

- Sim, senhor Russell. - Puxo seu cabelo e sorrio contra seus lábios.

- Então obedecerei com prazer. - Tira minha roupa rapidamente, me deixando completamente nua.

Me levanta e enrolo minhas pernas em sua cintura. Subimos até nosso quarto sem desgrudar dos lábios um do outro. Em segundos sou jogada na cama e Dylan abre minhas pernas apertando minhas coxas fortemente, jogo a cabeça para trás e gemo baixinho ao sentir suas mãos em minha pele.

- O que você quer meu anjo? - Sua voz sai rouca e fecho os olhos saboreando-a.

- Você. - Coloco as mãos em meus mamilos doloridos e os amasso. Ouço o grunhido de Dylan e dou uma rebolada, sinalizando para ele o que eu quero.

Sinto seus dedos em meu clitóris e arqueio as costas quando um dedo entra em mim.

- Dylan.

- Abra os olhos. - Ordena e o obedeço. Ele se levanta e tira sua roupa lentamente, passo a língua nos lábios e vê-lo se despindo assim só me faz ficar mais excitada. Quando está completamente nu sobe novamente na cama e abro as pernas ainda mais.