Presos no elevador?

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POV's F4 (Zack)

Sábado. Hum, é, eu tô meio ansioso. Saio de casa, e o motorista me deixa bem na frente da praça.

-Eu acho que cheguei um pouco cedo. Bem, então se ela não chegar antes das 13:00, eu vou mostrar a ela... -digo, rindo da minha própria idiotice. Cheguei 15 minutos antes das 13:00, mas não me importo de esperar. Bobeira, ela e que deveria ter chegado cedo, não eu. Mas tudo bem, faço questão de esperar. Ainda bem que há um banquinho bem em baixo da torre do relógio, que na verdade é um relógio velho grudado numa pequena torre de 2 metros de altura.

POV's Amy

-Não é hoje? Tem certeza que vai estar tudo bem se você não for?-Pergunta Valen, meio receosa, enquanto procurávamos uma loja para comprarmos algumas roupas.

-Por que eu deveria passar meu domingo de folga com um cara chato como Zack? Aliás, ele sempre me tratou mal. Não faz sentido nenhum ir até lá.

-Mas se você não for, ele pode se vingar de verdade.

-Turner, cale a boca. Vamos às compras, já que juntamos o mês inteiro só pra isso. Se bem que é verdade...

-Se você for, será o inferno. Se você não for, também será um inferno.

-Bom, eu já estou em pé de guerra com ele. Pode esperar quanto quiser.

-Ah, olhe que carteira linda!-ela diz correndo para a vitrine de uma loja. Olho em meu relógio... e já são 13:00 em ponto.

POV's F4 (Zack)

Já é 13:15.

-Desculpe! Estou atrasada!-uma voz feminina disse. Droga, não é ela. Ah, eu vou matar ela!

POV's Amy

Paramos numa barraquinha daqueles pastéis meia-lua que eu adoro, e como lentamente por que está muito quente. Valen não quer nem esperar, e com o pastel na mão me faz ir numa outra loja de roupas de frio.

-Que tal este?

-É lindo!

-E essa touca?

-Muito fofa.-Quando ela vai para uma arara de casacos, vejo rapidamente as horas. Já estou começando a me sentir meio culpada. Depois ela quer ir a uma loja de jogos eletrônicos, e vamos naquelas máquinas de pegar bichos. Pego um boneco com cara de tigre, shorts daqueles de lutador e sem camisa, de botas amarelas, e dou risada.

-Que tipo de brinquedo é esse?

-Eu acho que deve ser a tal "máscara de tigre"-e ela dá risada. Vi que dá pra se tirar a máscara, e se revela o rosto de um boneco bonito. De repente começa a chover, e me sinto um pouco mais culpada do que já estava antes. São 16:07, e penso em tudo o que ele fez de bom. São poucas coisas, mas são coisas significantes. Que nem o diálogo no aeroporto com Derek. Ele até chorou! A forma como ele trata a irmã, carinhosamente... Ele quer se encontrar comigo? Só pode ser brincadeira. Mas vou mesmo assim.

-Me desculpe, Valen.-digo, e abrindo o guarda-chuva, correndo feito uma louca na chuva, vou ao seu encontro. São uns 2 quimômetros e meio, mas sou rápida, então chego em menos de meia hora. Já é tão tarde, definitivamente ele não está lá. E não está, mesmo. Vendo melhor em meio a um mar de guarda-chuvas coloridos, mas ele está lá, debaixo da chuva e dor frio, encharcado, de mãos nos bolsos, tremendo feito uma vara de bambu. Literalmente.

-Inacreditável... Por quê?-pergunto a mim mesma. Ele fez algo incrível... vou devagar ao seu encontro. Quando percebe que por baixo do guarda-chuva de bolinhas vermelhas, ele avança. Fico imóvel, mas o que ele faz é me abraçar.

A filha da empregada- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora