dezoito

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notas: desculpinhas pela demora, eu tava sem computador e tudo mais. me sigam na minha conta complementattoos :)

Seu sangue estava correndo em grande velocidade, correndo para seus ouvidos e as palavras estavam repetindo várias vezes em sua cabeça, deixando-o um pouco tonto e vacilante.

- Mr. Tomlinson? Nós precisamos que venha venha ao Hospital de Birmingham, pelo seu marido.

Louis estava se corroendo com preocupação e medo, pensamentos negativos sobre o que poderia ter acontecido rodando sua cabeça.

Suas mãos estavam tremendo e ele não queria perder nem mais um segundo. Ele rapidamente correu para fora do parque, segundo Kate firmemente em seu quadril. Ela estava fazendo perguntas com sua voz de bebê, suas palavras ainda não sendo pronunciadas corretamente, mas Loios teve calá-la e se concentrar em dirigir para o hospital sem bater seu carro ao longo do caminho.

Assim que ele chegou e estacionou, literalmente correndo para dentro do prédio carregando sua filha, que estava murmurando "papai", à beira de chorar por seu pai estar com aparência perturbada.

- Eu estou aqui pelo Harry? Uh, Harry Tomlinson. - ele pergunta a recepcionista.

- Você é...?

- O marido dele. Eu preciso vê-lo. - Sua voz falha. Marido.

- Ele está na ala de emergência, sala 19, siga em frente e pegue a primeira à esquerda, no final do corredor. - ela tinha um olhar de simpatia no rosto e Louis estava realmente muito perdido.

Louis passou pelos números 16, 17 e 18, sua ansiedade crescendo mais ao passar por cada porta, e quando ele finalmente chegou na 19, ele abriu a porta rapidamente, Kate ainda alheia em seu quadril.

Harry estava deitado na cama branca com muitas máquinas conectadas nele, ele estava muito pálido e inchado, um médico o cumprimentou com um sorriso humilde.

- Oi. - Louis diz, seus olhos se deslocando entre o médico e Harry. - O que aconteceu com ele? Ele está bem?- Ele pergunta imediatamente, porque ele é inquieto e tem que saber o que diabos aconteceu.

- Oi, escute, eu acho que você precisa se sentar. - Dr.Collins disse. Isso é o que seu crachá diz.

Havia dois sofás individuais e marrons ao lado da cama, eles se sentaram sobre ele, Louis com Kate no colo.

- Então... - Dr.Collins pigarreia.

- A patrulha do mar encontrou Mr.Harry, ele estava procurando por ar, mas pelo tempo que o barco chegou nele, ele já estava se afogando, sorte para ele que está fora de perigo.

Naquele momento, as paredes de Louis se quebrou e as lágrimas começaram a ser derramadas quando ele olhou para Harry, apertando Kate ainda mais.

- Ele está bem? Será que ele vai ficar bem? - Ele pergunta, enxugando suas bochechas.

- Sim, ele está. Mas devido aos seus pulmões serem preenchidos com água, o consumo de oxigênio tornou-se drasticamente menos e ao sangue também, ele pode ter que ficar um dia ou dois a mais para o suprimento de oxigênio.

Louis acena brevemente, os olhos ainda fixos em Harry. Ele não pode ficar longe de Harry depois da conversa que teve com Zayn no dia anterior. Seu coração ainda ansiava por ele, mesmo depois de todos estes dias.

- O que mesmo ele estava fazendo no meio do oceano se ele não sabe nadar?

- Mr.Tomlinson, eu tenho medo de não ter a resposta para isso, eu apenas fiz o meu trabalho que é mantê-lo vivo durante a viagem de ambulância.

- Como você me achou?

- Oh, uma amiga da família? Mrs.Malik? Ela era uma das enfermeiras que me ajudaram, ela me disse que o conhecia e deu seu número imediatamente. Agradeça a ela. - Dr.Collins diz.

Louis se lembra de agradecer Trisha mais tarde.

- Quando é que ele vai acordar? - Louis pergunta.

- Em uma ou duas horas.

- Uh, você se importa se eu ficar aqui ou existe horário de visita?

- Sim, você pode ficar. - Dr.Collins sorri. - Oh, a bolsa e telefone dele foram recuperados do seu carro, eles estão ali mesmo sobre a mesa. - Ele aponta e se levanta para sair.

Kate começa a se contorcer e chorar. Louis ligou para Niall, de modo que ele provavelmente iria cuidar de Kate a pudesse dar a notícia aos outros. Louis não estava na posição de esconder as coisas.

Três horas se passaram, seus amigos estavam esperando lá fora (Louis não deixava ninguém entrar) e Harry ainda não tinha acordado. Louis estava sentado à direita ao lado dele em um banquinho, brincando preguiçosamente com seus dedos frágeis. O quarto parecia tão desconfortável para Louis, estava um completo silêncio, exceto pelo sinal sonoro que estava saindo de algum aparelho. Ele não gostava da visão de Harry, a máscara de oxigênio, o assustador traje verde do hospital, as mãos mole na cama ao lado do corpo. Ele estava tentando muito não olhar para ele,o olhar fixo em algum outro lugar.

- Louis? - A voz rouca e áspera gritou humildemente. O coração de Louis saltou mil vezes, seus olhos se arregalaram e ele virou a cabeça para olhar para Harry, que estava olhando para ele com os olhos escuros e vazios.

- Harry... oh meu Deus, o que aconteceu? - Louis engasgou, beijando os nós dos dedos de Harry com ardor.

- Lou, eu sinto muito, por favor, me mate, eu não deveria estar aqui, porra, o que estou fazendo aqui ainda? - Ele começou a gritar e Louis estava chorando, olhando para o amor de sua vida nessa situação. E, finalmente, finalmente, percebeu o que Harry tentou fazer.

- Harry, Harry, olha pra mim, por favor, só olhe para mim. - Louis se levantou e segurou Harry pelos ombros, ele estava em um ângulo estranho, mas ele conseguiu, já que Harry parou de soluçar e focou em olhar nos olhos de seu amado.

- Calma baby, por favor, acalme-se. - Louis conseguiu dizer.

Os outros podiam ouvir o que estava acontecendo; Dr.Collins e Zayn invadiram o quarto, fazendo Louis recuar devido ao som repentino.

Louis saiu do lado de Harry, deixando o quarto e ignorando os outros gritando seu nome, correndo pelo estacionamento em direção ao seu carro. Ele só precisava de tempo para digerir tudo. Seu Harry queria morrer, Harry, que uma vez o salvou, Harry, que o mantinha feliz, Harry, que desordenou sua alma novamente, sua mente estaca entupida com HarryHarryHarry, e que Harry precisa de um tempo no momento.

Louis segurou e volante e chorou até que seu peito começou a doer e as lágrimas acabaram.

In and out of love (portuguese version)Onde histórias criam vida. Descubra agora