Depravado

1.2K 66 48
                                    


Narrado em primeira pessoa

[...] Haruno Sakura

{...} Uchiha Madara

Ele estava lá, deitado em sua rede com Konan cochilando em seu braço. Eu também estava lá, sentada a mesa tomando meu café, enquanto ele me observada com os olhos meia lua.

Era excitante saber que estava sendo a todo instante analisada minuciosamente por seus olhos de águia quando: sua noiva estava deitada em seu peito. Madara é definitivamente um canalha.

Eu estava trajando uma pequena bermuda jeans e o biquíni azul que Ino havia me dado, ou seja, meu corpo estava quase todo à mostra, pelo menos boa parte de minhas curvas estavam em exibição.

Era notável os olhos dele sobre mim, minha pele queimava e meu coro cabeludo pinicava com a sensação. Quando levei a xícara até minha boca, ousei olhar de canto para ele e, Deus,Madara mordeu aquele lábio inferior com tanto desejo que minha calcinha até protestou. Diante dessa cena, os bicos de meus seios engelharam, devido à parte de cima da peça de banho ser apenas lycra, foi notável dois botõezinhos marcarem presença. Todo meu corpo estremeceu e minhas pernas roçaram uma na outra, quem me visse iria perguntar se eu estava sentindo no frio, no entanto, eram apenas meus hormônios dando sinal de vida.

Como se tudo isso fosse pouco, um sorriso cretino escapou dos lábios de Madara, acho que ele notou as bolinhas que se formaram em meus seios.

Fora da casa, era possível ouvir a voz dos outros gritando e se batendo na água, totalmente aéreos ao que se passava naquela cozinha de varanda. Segurei minha xícara com força e dei um ultimo gole em meu café preto - de preferência amargo, para ver se matava meus hormônios -, os meus sentidos brigavam com meu cérebro.

Cérebro: sosseguem seus vadios! Parem de deixá-la sem noção!

Sentidos: você não manda na gente! Não vamos te obedecer! Estremeçam pernas! Estremeçam!

Deus, esse conflito me matava aos poucos, pior, Madara continuava ali, me encarando descaradamente. Se ao menos Konan não estivesse ali... não pense essas coisas Haruno.

Com muita luta, consegui me levantar, acabei topando o dedo mindinho na quina da mesa, sentindo uma dor insuportável a ponto de me transformar no próprio Hulck. Me arrestei, tendo que passar pela lateral de sua rede e fui até o quarto. O primeiro era o dos meninos da faculdade, o outro, que ficava logo atrás, era a nosso. Eu necessitava sair de suas vistas, caso contrário, meus cabelos iam acabar queimando com tanto fogo em meu coro.

Meu único refúgio naquela casa era a minha cama. E, deitada em minha cama com um lençol fino cobrindo meu corpo eu ousei, tinha algo na noite passada que eu queria muito recordar, que eu queria muito sentir de novo e, depois dessa corrente de tesão que recebi na cozinha, euprecisava urgentemente fazer algo a respeito, e fiz.

Já tinha lido muito a respeito, mas nunca pensei em fazer tal, estranho a sensação de inibição perante o próprio corpo mesmo que ninguém esteja vendo. No entanto, esse maldito desejo de ser fodida por alguém mais velho e mais maduro estava enlouquecendo meus pensamentos. Embora Madara não tenha sido o primeiro homem que conheci, ele foi o primeiro que me tocou com tanta astucia. Sasori, um ex ficante, não chegou a ser tão ousado, mesmo eu tendo lhe dado toda liberdade, ele nunca enfiou o dedo lá.

Minhas bochechas ainda queimavam, minhas mãos tremiam diante do que eu estava prestes a fazer. Com muita cautela, para não assustar a mim mesma, desci minha mão sobre meu ventre, esgueirando-a sobre o cós de minha bermuda, dedilhei um pouco sobre o local até sentir coragem o suficiente para descer minha mão mais um pouco.

Aquele que me possuiOnde histórias criam vida. Descubra agora