Violação

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Narrado em primeira pessoa

Uchiha Madara


Só enfiar os dedos nela já não estava me sendo o suficiente, eu precisava de mais. Queria me enfiar com força e rasgar ela de uma vez. Queria a ouvir gritar enquanto rompia seu ímem. Eu sei, ela disse que não é mais virgem, mas eu duvido muito, seu corpo se contrai muito todas as vezes que invado com meus dedos e, além do mais, na primeira vez que a toquei, sua bocetatinha um suave gosto ferroso.

As coisas pareciam não fazer sentido, aquela criança me tirava de orbita toda vez que se insinuava para mim. E, eu sei, que no momento em que transar com ela, estarei assinando minha certidão de divorcio, e olha que ainda nem assinei a de casamento. Segure-se Madara. Você precisa desse casamento.

Minha vida era um mar de frustrações antes de conhecer essa menina. Minha carreira como arquiteto não tem me rendido muito, o escritório que montei com meu sócio, Hashirama, não foi financiado só com meu bolso. Digamos que, setenta por cento foi com o dinheiro de Konan, já namorávamos naquela época, mas nem de longe eu tinha planos de me casar com ela, e depois da tal traição nossa relação só afundou. Mas acabei ficando cada vez mais dependente de suaverba e endividado com o meu financeiro. Daí ela me propôs:

- Se a gente casar, eu esqueço toda a sua divida.

Merda. A proposta foi tentadora, nem tive argumentos para votar contra. Meu amigo, Hashirama Senju, está batalhando para me ajudar a quitar a divida sem precisar casar com ela. No entanto, agora com a suposta gravidez, duvido muito que consiga me tirar dessa a tempo. Ele é o único homem em quem confio, ele sabe do meu "caso" com Sakura. Também sabe o quanto estou me segurando para não fuder aquela vadiazinha.

Mais como todo homem, também sou feito de carne e osso, e vou dizer uma coisa: a carne é fraca. Nem em meu escritório ela me dá sossego, depois do que houve no sitio, acabamos ficando cada vez mais íntimos, sem contar que, agora ela está trabalhando no mesmo escritório que o meu. Somos separados por uma parede e duas portas. Mas nem de longe isso a impede de entrar em minha sala e arreganhar as pernas para mim.

- Sakura, eu já pedi que não viesse aqui em horário de serviço! – adverti, quando a vi passar por minha porta. A safada sorriu com um ar de cretina enquanto se direcionava até minha mesa com uma pasta preta.

- Não vim de propósito – revirei os olhos com seu cinismo. – O Sr. Tobirama pediu que assinasse esses documentos, disse que é a papelada para liberação de verba – puxou a cadeira de roda e sentou-se, cruzando as pernas.

- Só isso? – folhei algumas paginas. – Preciso ler antes de assinar.

- Eu já li, confesso que achei muito alta a quantia que está sendo pedida – ela disse, com um ar de desconfiada.

- Acha que pode estar havendo algum desvio de verba? – ela estuda administração, apesar de estar apenas estagiando como secretaria, pelo que venho notado, também anda executando serviço de contabilidade e estudando todas as nossas planilhas. Nesse ritmo, vai acabar desbancando o Itachi.

- Talvez, prefiro não levantar falsas suspeitas, mas acho que deveria pedir ao Itachi que contabilizasse o setor financeiro – assenti em concordância.

Sakura continuou ali, sentada a me olhar enquanto eu passava os olhos no documento, tentando desviar meus olhos de suas coxas e focar nos números. Impossível.

Ela percebeu, afinal minha testa estava franzida, como se eu estivesse fazendo o maior esforço do mundo para entender o que estava escritos sobre aquelas folhas. A safada riu.

Aquele que me possuiOnde histórias criam vida. Descubra agora