Sentimentos dilacerados - Uma paixão que não podemos viver

859 38 11
                                    


Tinha algo errado, eu sentia comigo mesma que isso, definitivamente, não estava certo. Era estranha a forma como eu me sentia feliz. Era estranha a forma como ele estava feliz. Não era para ser assim. No entanto, eu não queria voltar atrás, já estávamos dentro do quarto, Madara já estava no banheiro se lavando. Eu já estava à flor da pele.

Enrolada em meu roupão, encarava meu reflexo no espelho do banheiro. Acabara de sair de meu banho, aquele homem estava me esperando no outro cômodo, assim que eu passasse pela porta seria dele, só dele. Mas estava me sentindo estranha, algo forte disparava em meu peito, minhas pernas faziam-me sentir nervosa. Isso era fora do normal. Parecia até que seria nossa primeira vez...

Tentei sorrir, dei uns tapinhas em minhas bochechas, lembrando do quanto eu costumava ser safada antes de perder minha virgindade. Não que eu tenha deixado de ser, mas antes era diferente. Soltei meu coque e passei um suave batom azaléia, desfiz o laço do roupão e fiquei nua, rindo daquilo, cogitando seriamente em vesti-lo outra vez, porém, eu queria ousar, queria me sentir mais mulher do que nunca naquela noite.

Abri a porta.

Os olhos de Madara queimaram sobre mim, quase surpresos com minha ação. Os rebentos sombrios chegavam a incendiar meus hormônios, me fazendo imaginar o quão louco seria dar de quatro para ele no chão. Menos Sakura. Tentei dar passos certeiros, mas minhas pernas me faziam sentir como se fossem gelatinas, cambaleantes. Um sorriso nasceu naquela face séria, cheio de cinismo.

Ele estava sentado à beira da cama, com o lençol sobre suas pernas, cobrindo certa parte de seu corpo. Quando dei meus primeiros passos, o pano foi retirado, revelando seu caralho semi ereto. Meus olhos brilharam para aquele suculento pedaço de carne e, minha boca salivou, desesperada para prová-lo mais uma vez. Eu estou pior que cadela no cio!

- De joelhos – ditou.

Seu jeito era assustador ao mesmo tempo em que excitante, não posso negar que ainda temia aquele Uchiha violento, todavia eu estava ali por livre e espontânea vontade. E bote vontade nisso!

Brincadeira de criança. Já me sentia uma profissional a altura daquelas atrizes pornôs. Assistir brasileirinhas dá nisso. Se antes Madara precisa guiar meus movimentos, agora ele me impedia para não fazê-lo gozar.

- Devagar menina – suspirou, passando a mão em meu pescoço -, não me brigue a foder essa boquinha – acrescentou, apertando de leve a região.

Por medida de segurança, já que sua mão estava ameaçando me sufocar, diminuir o movimento, decidindo por usar a mão vez ou outra. Um fino liquido saía em gota a gota da cabeça de seu pau quando o estimulava, minha língua passava sobre tal sentindo um gosto familiar. Gosto de Madara. Aquilo era seu pré-gozo, suas veias bem tufadas indicavam que seu limite estava próximo.

- É melhor colocá-lo na boca.

Não foi bem uma ordem, mas a sua mão puxando meus cabelos me fez crer que ele achava que eu tinha obrigação com aquele ato. Estava me engasgando com aquele cacete todo, o pior era que o Uchiha não dava tempo, movimentava minha cabeça como bem entendia. Minhas tapas em suas coxas não o fizeram parar, ele só parou quando gozou. Foi tudo tão rápido que, nem senti seu resquício tocar em minha língua, simplesmente desceu direto por minha garganta.

- Porra! – briguei, levantando-me do chão. – Você podia ao menos avisar! – estava a lhe dar as costas quando sua mão puxou-me bruscamente, fazendo-me, literalmente, cair de bunda sobre seu suas pernas.

- Para quê? – apertou minha cintura, atritando ainda mais nossos corpos. – Para você tirar sua boquinha? – suas mãos desceram por minha pele, afundando os dedos em minhas coxas. – Logo esse veludo que eu tanto gosto de enfia meu caralho? – suspirou, causando calafrios em minha nuca. – Eu quero você, Sakura... – fora quase como um sussurro, mas suas mãos, abrindo minhas pernas de forma rápida, despertaram-me para o momento: O momento em que seu pau entrou sorrateiro em minha buceta, esquentando todo meu corpo com tanto tesão.

Aquele que me possuiOnde histórias criam vida. Descubra agora