2° Capítulo

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OI GENTE!! VOLTE!!

Têm muitas pessoas perguntando os meus dias de postagens, bom eu não tinha até então, mas ai eu resolvi colocar para o final de semana, pode ser tanto na sexta, no sábado ou no domingo, isso vai depender se o capitulo estiver pronto ou não. Se eu conseguir escrever mais de um capítulo por semana posso postar até durante a semana também, mas não prometo nada.

Espero que gostem.

Beijinhos, boa leitura e até semana que vem.

SEM REVISÃO!!!

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Gustavo

Delegado.

Eu sou um delegado, assim como o meu pai.

Eu não sou um Federal como ele, mas sim Civil, o que pra mim não muda em nada.

Tanto que eu sonhei, estudei, abri mão de muitas e muitas coisas para isso, e consegui. Isso aconteceu alguns anos atrás e eu me lembro como se fosse hoje a felicidade que eu fiquei quando consegui, não só eu, mas a minha família inteira. Eu pude ver o orgulho transbordando dos olhos do meu pai, a felicidade da minha mãe e das minhas irmãs. Foi o melhor dia da minha vida.

Apesar de ter sido sempre o meu sonho seguir essa carreira, eu fiquei meio apreensivo, meio nervoso, eu não queria errar. Daquele dia em diante eu deveria estar à disposição da população, a partir daquele dia eu seria de certa forma responsável por proteger vidas. E não que eu tivesse algum medo, mas é uma responsabilidade enorme.

Mas agora com 27 anos eu já tenho mais confiança pra fazer o meu trabalho, posso dizer que adquiri isso com a ajuda do meu pai, que sempre me deu os melhores conselhos.

Meu pai...

De vez em quando eu me pego pensando na conversa que tivemos há alguns anos, até hoje, mesmo depois de tantos anos, eu ainda não consigo acreditar que ele não é o meu pai biológico, não consigo acreditar que a minha mãe passou por tudo aquilo, e o meu peito ainda dói só de pensar.

Mas por outro lado eu fico feliz e o amor que eu sinto por eles fica maior ainda ao lembrar que, mesmo depois de tudo isso eles me quiseram, mesmo sabendo toda a verdade sobre mim, o meu pai me quis, me deu o seu nome, o que pra mim é o de menos, pois ele me deu sempre o seu amor, puro e sincero. E isso pra mim é o que mais importa.

Assim que coloco os meus pés dentro do apartamento, ouço o meu celular tocar o que me tira dos meus devaneios. Retiro o celular do bolso e assim como eu imaginava quem me liga é a Laura. Ela sabe que esse horário eu provavelmente já estou em casa, por isso sempre me liga esse horário.

- Alô!

- Oi amor. – ela diz e posso perceber uma leve tristeza em sua voz.

- Oi Laura, como estão as coisas ai?

- O mesmo, minha mãe continua mal, tanto pelo meu pai, quanto pelos machucados.

A Laura é minha noiva, nos conhecemos na faculdade, mesmo ela cursando engenharia e eu Direito, e o fato dela ter entrado na faculdade quando eu estava no meu ultimo ano, não impediu de nos conhecermos melhor, mas o fato de termos amigos incomuns ajudou muito também.

Mas sabe quando você vê que, o que você sentia por aquela pessoa já não é mais forte como antes? Quando você percebe que mesmo pela enorme distancia, e uma longa quantidade de tempo separados, você não sente mais aquela saudade que você sentia? Quando você vê que não faz tanta diferença assim se falar ou não falar com a pessoa naquele dia?

Entre o Amor e a LeiOnde histórias criam vida. Descubra agora