6° Capítulo

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OI GENTE, VOLTEI!!!

Espero que gostem do capítulo.

Boa leitura, beijinhos.

SEM REVISÃO!!!

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Alexia

Fugi da Alicia a manhã inteira, eu fazia questão de sentar o mais longe possível dela. Eu percebia que ela estava estranhando. Também, até eu estranharia, num dia a pessoa está falando com você super normal e no outro, ela simplesmente te ignora.

Mesmo eu não indo até ela em nenhuma das três aulas que tivemos, ela também não veio até a mim, o que eu agradeci muito, mas eu também sentia que ela queria vim falar comigo a qualquer momento.

Eu com essa historia de querer me afastar, acabei me esquecendo que temos um trabalho inacabado para fazermos juntas... Isso vai ser ainda mais difícil do que pensei.

Quando o sinal para o intervalo tocou, eu sai praticamente correndo de dentro da sala para não dar tempo dela me parar. Fui praticamente correndo para a cantina da faculdade. Assim que chego, vejo o Caio sentado numa mesa com algumas pessoas estranhas, que na verdade não eram tão estranhas assim, pois são as mesmas que ele estava ontem. Decido deixar ele lá e me sento um uma mesa bem afastada.

Eu não sei o que vou fazer a partir de hoje, nós temos um trabalho, eu sei que o jeito que eu estou me afastando dela é super infantil, sem dar nenhuma justificativa nem nada. Mas também, qual a seria a justificativa que eu daria pra ela por está me afastando?

"Olha, eu tenho que me afastar de você porque eu sou uma traficante viu, e eu estou morrendo de medo do seu pai ou o seu irmão descobrirem e me prender. Ou pior, o dono do morro, sabe o morro onde eu moro? Então, o meu chefe, descobrir que eu me meti numa família tomada por policiais e me matar e de quebra matar você também."

Obviamente que eu não posso e nem vou falar isso pra garota. Mas eu realmente não sei o que fazer, não sei o que falar, a única coisa que eu sei é que eu tenho que manter distancia dela, dessa família... Principalmente do irmão.

- Eu te fiz alguma coisa que você não gostou, Alexia? – ouço a voz da Alicia atrás de mim e dou um pulo na cadeira.

Levo as minhas mãos ao meu peito sentindo o meu coração batendo aceleradamente pelo susto levado, e respiro fundo.

Ela puxa uma cadeira, joga a bolsa em cima da mesa e se senta do meu lado cruzando suas pernas e braços.

Merda.

- É... e. – eu queria tanto falar o real motivo.

- Olha, se for por causa da nossa conversa de ontem, pode ficar tranquila, esquece essa história, eu não vou te colocar em encrenca. Por mais que eu já tenha deixado claro pra você que ninguém vai te prender por ter me levado á favela.

Ela diz olhando nos meus olhos. Isso me intimida, mas também não consigo não encará-la de volta.

- Alicia. – fecho os meus olhos e respiro fundo. – Para o seu próprio bem é melhor ficarmos cada uma na sua.

- Aãn? Como assim, para o meu bem?

Merda.

Coço a cabeça e respiro fundo novamente.

- Eu não sou quem você pensa.

- E quem eu penso que você é? – diz agora bem séria.

- Eu não sei, mas eu tenho certeza que não é nada do que eu realmente seja.

Entre o Amor e a LeiOnde histórias criam vida. Descubra agora