14° Capítulo

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OI GENTE, VOLTEEI!!!

Sentiram a minha falta? Haha, espero que sim.

Primeiro de tudo eu quero agradecer a compreensão de vocês. Graças á isso eu consegui deixar os problemas de lado e vir aqui escrever pra vocês. E eu espero de coração que vocês gostem. <3

Beijinhos, boa leitura.

SEM REVISÃO!!!

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Alexia.

Saio da casa do Caio, tranco a porta e escondo a chave onde ele sempre deixa.

Depois que ele saiu para levar as meninas em casa eu ainda fiquei na casa dele, joguei uma água gelada no rosto e tomei uma xicara de café bem forte para conseguir continuar acordada.

Fecho o portão atrás de mim e resolvo passar em casa primeiro, eu sei que eu disse para ele não aparecer mais, mas nunca se sabe.

Faço o pequeno trajeto da casa do Caio até a minha e assim que chego abro a porta, não me dando trabalho nenhum de fechar. Faço uma pequena procura pela casa. E como eu suspeitei, ele não está aqui.

Na mesma velocidade que eu entrei em casa, eu saí.

Mesmo sabendo que provavelmente serei humilhada novamente, que Àquela mulherzinha escrota vai dizer um monte de baboseiras pra mim, eu tenho que ir até ele. Preciso saber se ele está bem, preciso tirar essa agonia de dentro de mim. E ele com certeza deve estar na casa da Valéria.

Começo a descer o morro e fico um pouco incomodada com os poucos olhares que recebo pelo caminho. Não são os mesmos olhares que eu recebo sempre, esses são diferentes, posso dizer que tem pena nelas, e até que em alguns há espanto.

Não entendo, mas não me importo e continuo andando.

Alguns minutos depois eu chego a casa da Valéria, passo pelo portão que já estava aberto e começo a bater insistentemente na porta de sua casa. Não demorou muito, ela aparece e assim que percebe que sou eu ali, sua expressão fica tediosa.

- O que você quer aqui, garota? – diz sem paciência.

- O meu pai está ai? – sou direta.

- Não. – diz sem importância e olha para as suas unhas.

Na mesma hora o meu peito se apertou mais, se ele não está aqui e não está na minha casa, onde mais ele estaria?

- Sabe onde ele está? – digo também já sem paciência.

- Provavelmente queimando no inferno. – diz friamente e me olha.

- Como assim? – minha voz sai em um fio.

Posso sentir os meus olhos já se enchendo de lágrimas.

- Você realmente não ficou sabendo, garota?

- O que você acha? – digo já não aguentando segurar as lágrimas.

Ela respira fundo, revira os olhos e diz com a maior frieza do mundo.

- Ele estava no bar na hora da invasão, levou três tiros, dois deles foram na barriga o outro na perna. Como não dava pra levar ele ao hospital naquela hora, eu vim pra casa e o deixei lá. Pela manhã o dono do bar o levou, mas ele já estava praticamente...

Não a deixo terminar de falar e saio correndo de lá, minhas lágrimas impediam minha visão, o que resultou em algumas muitas quedas no meio do caminho, até eu consegui chegar ao pé do morro.

Entre o Amor e a LeiOnde histórias criam vida. Descubra agora