11° Capítulo

17.1K 1.4K 247
                                    




                  

OI GENTE, VOLTEI!!!

Desculpa a demora, vou tentar atualizar mais vezes na semana. Mas como eu avisei lá na sinopse, seria um pouquinho difícil, esse ano tem muitas coisas á fazer e tudo mais. Mas eu vou tentar atualizar com mais frequência.

Espero que gostem do capítulo.

Beijinhos, boa leitura.

SEM REVISÃO!!!

_______________________________________________________________

Gustavo

Estou em pé na frente desse portão de desembarque já vai fazer uns vinte minutos e nada da Laura aparecer.

Eu estou nervoso, me sentindo culpado pelas coisas que fiz. Mas me sinto mais culpado ainda por não me arrepender nem um pouco do beijo. Me arrependo sim, de tê-la beijado nessas circunstâncias que está a minha vida, de ter traído a Laura e tudo mais. Só que não me arrependo do beijo.

Não sei como vou falar com a Laura, não sei como terei coragem de olhar nos olhos dela e dizer que, enquanto ela estava no enterro de sua mãe, eu beijava outra.

Eu nunca pensei que agiria dessa forma.

O que uma mulher não faz na vida de um homem, meu Deus.

- Gus. – ouço a voz da Laura e levanto a minha cabeça a encontrando na minha frente.

Seus olhos estão vermelhos e levemente inchados. Não sei dizer se de sono ou de choro.

Fico com a segunda opção, obviamente.

- Laura.

Vou até ela e a abraço, sinto os seus braços passarem pelas minhas costas e sua cabeça aconchegar no meu peito.

- Eu sinto muito por tudo o que aconteceu. Me desculpe por não estar lá com você. – deixo um beijo em sua cabeça, ela me abraça mais forte e a ouço fungar.

- Tudo bem, amor, eu te entendo, sei que não podia.

Ela retira a sua cabeça do meu peito, me olha e posso ver seus olhos marejados.

- Como você está?

- Se eu disser que estou bem, eu estarei mentindo. – diz e teta abrir um pequeno sorriso.

- Eu sei. Com o tempo você aprende a lidar com isso. Tenta imaginar que ela... eles estão em um lugar melhor agora.

- Eu estou tentando, mas é difícil.

- Eu sei que é. Mas eu estou aqui.

- Ainda bem, amor. Eu estava morrendo de saudades. – ela leva sua mão ao meu rosto e o acaricia. – Saudades do seu beijo...

Sinto a sua boca encostando na minha, mas não separo, deixo ela continuar com o beijo, na verdade um selinho demorado. Ela sobe um pouquinho a mão e segura a minha nuca, tenta prolongar o beijo, mas eu não deixo.

- A minha mãe quer te ver. – digo assim que me separo dela.

Ela não conseguiu disfarçar seu desapontamento por ter cortado o beijo, mas também não disse nada.

- Então vamos. – ela diz me encarando, parecendo querer descobrir algo.

Vou até o carrinho onde se encontra suas malas e o empurro em direção á saída.

Colocamos as malas dentro do carro e logo em seguida entramos no mesmo, indo agora em direção á casa dos meus pais.

Passamos praticamente o caminho inteiro calados, dizíamos umas coisas sem importância que não dava fundamento á nenhuma conversa descente.

Entre o Amor e a LeiOnde histórias criam vida. Descubra agora