12° Capítulo

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OI GENTE, VOLTEI!!!

Não disse que iria fazer um esforcinho pra postar com mais frequência?! Então pronto, aqui estou eu novamente, agora mais cedo.

Talvez eu volte sexta, não prometo nada, mas farei o possível.

Espero que gostem.

Boa leitura, beijinhos!!!

SEM REVISÃO!!!

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Gustavo

- Para quem deveria estar feliz com a chegada da noiva, você está é bem triste. – diz a Alicia sentando ao meu lado no sofá.

Ela deixa um beijo no meu rosto e joga a sua bolsa e um cone no sofá ao lado.

- Tudo bem que o motivo pelo qual ela voltou não dá pra comemorar, maas... – diz e dá de ombros.

Respiro fundo e olho para ela que tinha o seu semblante sério.

- O que está acontecendo? Eu sei que não é da minha conta, mas a sua cara realmente não é das melhores.

- Só estou aqui pensando em como terminar com a Laura sem parecer um filho da puta. – bufo e passo as mãos pela minha cabeça.

- Aãn?! Terminar? – diz surpresa.

Apenas aceno com a cabeça.

- O que você fez em? Até algum tempo atrás você parecia bastante apaixonado por ela, vocês iriam se casar. Não que agora eu queira que você faça isso, sabe o que eu penso sobre ela. Mas, mudou de ideia assim de uma hora pra outra?

Ela leva o seu olhar para o corredor que dá para cozinha, que é onde a Laura ainda se encontra com a minha mãe, e rapidamente volta sua atenção á mim, dizendo baixinho.

- Tem outra na história, não tem?

- Sim Lici, tem. – eu sei que nela, assim como no meu pai, eu posso confiar.

A Alicia parece com a minha mãe apenas na aparência, pois o jeito de ser é todo do meu pai. Autoritária, decidida, sabe guardar segredos como ninguém e também não consegue disfarçar quando não vai com a cara de alguém.

E apesar dela ser bem mais nova do que eu, eu gosto de conversar com ela e desabafar, ela é uma das poucas pessoas que eu conheço que sabe aconselhar alguém.

- Eu sabia. – diz séria.

- Eu não sei o que fazer, Lici, o que falar. Eu não quero machucar ela.

- Gus, deixa eu te falar uma coisa. – ela retira os seus sapatos e coloca os seus pés para cima do sofá, se ajoelhando de frente para mim. – Você vai machucar ela de qualquer jeito, ou você acha que ela vai entender numa boa que, enquanto ela estava cuidando da mãe dela, você estava aqui com outra? Não, não vai. Isso não tem perdão.

- Eu sei que não. – digo balançando a cabeça em negação.

- Eu não gosto dela e você sabe muito bem disso. Mas nesse caso eu entendo ela seja qual for a reação, porque você foi sim, um filho da puta... Desculpa mãe.

Ela completa, me fazendo soltar uma risada.

- Então eu acho melhor você mandar á real pra ela, dizer tudo o que aconteceu, não omite nada. Vai por mim. A gente... bom, pelo menos eu, prefiro me machucar com a verdade do que continuar sendo iludida a minha vida inteira. Ela não merece, ninguém merece.

Entre o Amor e a LeiOnde histórias criam vida. Descubra agora